Hoje me permiti tocar as horas,
São como raios de luzes fugindo ao infinito
Bolsas, complexos que guardam as saudades,
Densas lembranças de momentos bonitos,
E de outros tantos nem tão memoráveis,
Incansáveis lapsos de tempos perdidos,
Irresolutas, esguias, pois que são inefáveis
E incompreendido se torna o valor do seu ritmo.
Horas pujantes, velozes mas calmas,
Capazes de se estenderem em compasso distinto
Ora atrasa, ora avança, hora que segue e não para,
Por certo não cansa, hora que segue o destino
E se, outrora, desejei parar-lhe a minha frente, por medo
Hoje deixo esvair-se, meio que indiferente, entre os dedos.
R.S.
HORAS ESGUIAS
domingo, 24 de agosto de 2014
Postado por
Rodrigo Seixas
às
16:35
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