Inspiração em forma de notas e acordes

Tempo ( Poesia do mais novo da família neste ramo)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tempo

Há tempo para tudo,

tempo valioso, precioso 
tempo de fugir, de enfrentar 
de ter medo e de ser corajoso

Há tempo de falar sério
falar com firmeza
Há tempo de brincar,
brincar sem medo de acabar

Há tempo de ser realista
A realidade da vida? 



Já não sei o que é real, lamento.

Há tempo para tudo,
só resta aproveitar,
Aproveitar como se fosse o último momento,
momento que eu não posso disperdiçar.

( Luan Seixas)

Vlw Luan, continue amadurecendo suas ideias. Muito bom!

Samba pra ela ( que ainda há de vir)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Eu sei que estás,
em algum lugar,
Numa noite singela,
Numa festa ou passarela, não sei,
Eu só sei  que estás (3x)
a me esperar

Vejo seus lábios em sonho azul,
Pinto um quadro onde somos só um,
Corro à rua pra vê-la passar,
Mas não, mas não, mas não está lá...

Sinto seu cheiro,
Suave ou pesado,
inteiro em mim,
carente aqui,
Mas que dia será
que eu vou ver minha flor passar,

Sei que neste momento estás,
a pensar em mim sem parar,
sonho disforme, momento sem nome,
Sei que vai chegar,
O doce silêncio,
e a tua presença raiar,
E o teu olhar penetrando o meu,
E eu dizendo eis-me aqui , sou todo teu,
E juntos andamos a vagar, passeando e celebrando a vida à cantar...

lá ia lá lá ia lá iá, lá ia lá ia...

Cantiga

Ó bela cantiga e serena,
faz de novo o meu coração palpitar,
Pois a música já se torna pequena,
Porque o rítmo já tende a parar

Ó cantiga simples, singela,
traz a paz ao meu peito febril,
E me tira da mente o sorriso dela,
E me faz novamente ver céu anil,

Ó cantiga da noite que chega,
Traz-me a graça dos dias de vida,
leva a morte que os meus olhos norteiam,
Devolve-me a calma outrora vivida,

Ó cantigas da terra que soam,
Formem pares e dancem sem dor,
vem em mim e derramem sono ao meu ser,
dancem livre, dancem mais, dancem o amor,

Ó cantiga celebre a aurora que se aproxima,
Na minha vida momento de alegria,
faz-me cantar de amores e deleitar-me
Em tua amável e terna companhia

Noite afora

Sorrisos e risadas no vagar da noite,
Histórias e fatos que tomavam forma,
Descrições, boatos de sutis memórias
e entravam a noite, noite afora,
Sem previsão, sem tempo, sem hora.

Eram vozes de histeria carregados na brisa,
Entoados em cantos, em brados, em sons,
Em conjunto, em uníssimo, em fortes cantigas
Em casos, afagos, amassos e tons

Era apenas mais uma noite entre amigos,
Que se divertiam no doce clarear da senhora lua,
Que de longe os avistava e crescia e ria
E continuava a brilhar em sua face nua