Inspiração em forma de notas e acordes

Ai quem me dera

sábado, 5 de setembro de 2009

Ai quem me dera se eu pudesse parar o tempo
E ver no tempo todo o tempo que eu perdi
Ai quem me dera se eu pudesse andar no tempo
E ir atrás daquilo que eu sempre quis

Voltar naquela casa, não era mais questão de ódio, mas de querer
Sentir o toque de tuas mãos já não era mais sem sentido,
Poderia passar, agora, todo o tempo contigo até outro amanhecer,
Varar o dia, olhar teus olhos, beijar tua boca, ouvir tua voz
Sentir teu cheiro, teu calor a tua luz, voltar a nós
E só por mais uma vez me recostar em teu peito

Ai quem me dera se, ao nos arrependermos , tudo voltasse ao que era antes
Voltar a ser tudo, o que era o nada, apenas em um instante,
Ai quem me dera se nossa vontade fosse mesmo sinônimo de poder
Ai quem me dera se mais uma vez fosse possível te ver

Mas a vida costuma ser mais cruel, quando passamos a vivê-la,
a sentí-la, a tocá-la, a ouví-la.
O que era real, agora é sonho, é imaginário
O que era fato, agora é desejo é irreal,
E fico aqui, nesse momento,
Olhando o céu, fitando a lua,
Imaginando a tua face, o teu semblante, o teu amor,
E nem a lua preenche tanto amor,
E nem o vento que passa traz a tua voz,
E nem as minhas lágrimas, ao cair ao chão, irrigam algo de fertilidade,
E o sentido de viver é algo que eu já não encontro,
E espero aqui, que a tua mão venha me buscar.

Peço-vos desculpas pela demora ou até abandono da série Gritos em Madrid,por motivos de falta de tempo para novas inspirações. Mas garanto-vos que em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid será postado. Desculpas e muito obrigado. Rodrigo Seixas

Todos a apreciar

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A calmaria de um fim de tarde dando início a uma agradável noite me encanta mais uma vez, tão fria e gélida e assim a felicidade de fez.
A serenidade está no ar! doce calmaria, a simplicidade a encantar, confundindo coisas grandes que assim nesta noite, diante desta luz amarelada parecem não importar.
Minha alma canta acordada a sonhar, viajando em uma canção que toca aqui, apreciando um vento que sopra de lá.
Eu desejo um barco para quem sabe...navegar, ir de pólo a pólo, e no convés descansar.
Ou quem sabe um salão iluminado, com pessoas a dançar, e nele arriscar uns passos, também brinca de bailar.
Hum..talvez um jantar, em um rústico restaurante, com velas acesas, pessoas sorrindo, amigos a compartilhar.
Ou uma brincadeira em uma varanda com vista para o mar, um violão nas mãos do tocador e amigos com belas vozes a cantar.
Festa de fim de ano ou um aniversário para comemorar, família reunida, crianças correndo pela casa, primos mais velhos implicando com os mais novos, adultos dialogando coisas de adultos e um grande contentamento a pairar.
Momentos, simples momentos e a vida a passar, todos os seres humanos correndo em seu ritmo, tentando a alcançar, não perder oportunidades, ganhar tempo tempo ganhar, se encantando com a beleza da vida, navegando neste mar, de pólo a pólo sem para, sorrindo, chorando, perdendo a rota de vez em quando ou até mesmo retornando ao mesmo lugar, e seguindo em frente, se encantando, apreciando, aprendendo a amar, sua simplicidade e serenidade que paira no ar.
A Vida nos apreciando;
E todos nós a apreciar!!

:D

Suplício de Morgana

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Tão cheia de si,
encontra equilíbrio no obscuro.
Vive sem normas a cumprir,
vai tecendo o seu futuro.

Assim escolhe a sua presa,
alguma vítima indefesa.
Mas, teu pudor lhe condena,
ao mesmo tempo que o seu desejo, te envenena.

Agora pensas que és a dona da razão
beijando-me a boca?
Logo tu, sempre tão oca?
Oh! Faz-me rir ...

Não adianta querer ditar regras,
as quais, nunca seguiria.
Nem tentar me atrair com esse seu jogo de sedução;
o qual nunca venceria...
... pois, na verdade, ele só existe na sua mente doentia.

Pobre criatura!!!

Estás absoleta nesse seu mundinho de ilusões...

Mês de maio .

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os minutos e horas estão passando,
Enquanto adormeço e desperto novos dias vão chegando,
Mais um ano que chega e se vai mais rápido do que pensei
E no final não trouxe muito do que idealizei,
Agora o mês de maio está mais uma vez a acabar,
Um mês que eu muito aprecio,
Ele parece me completar,
Seu vento sopra sem parar,
Enquanto algumas folhas caem sem saber onde irão chegar,
Talvez apenas no chão, ou talvez nunca deixem de voar,
Os eucaliptos balançam e os pássaros atônitos a cantar,
Eu caminho pelas ruas como se jamais fosse chegar,
Gostaria de eternizar um desses momentos;
Ah se eu pudesse o tempo Parar!
Sento em uma pilastra ou praça qualquer,
Sinto tão forte a presença da vida em mim,
Ela é o que é!
Vejo tantas faces, lágrimas, sorrisos,
Ouço palavras jogadas ao vento,
Pessoas diferentes de mim,
Mas sei que nos encontramos em alguns pensamentos;
É o mês de maio, e para mim ele nunca irá acabar ,
Pois com ele notei um pouquinho mais a beleza da vida,
Nunca irei o deixar, seja Janeiro ou Dezembro,
Comigo ele estará.