E disse Jesus em poema:
"A riqueza que se fez na falta,
O choro da consolação,
A mansidão que opera a calma,
A justiça que nunca falha,
Os limpos de coração, repletos de fartura,
Presente para a visão,
A misericórdia que se faz recíproca, os que resistem à perseguição,
A injúria que já foi vencida, tudo faz jus ao seu galardão,
Saibam para que vivam em alegria, bem-aventurados é que são! "
Versos adaptados Mt 05: 1-12
Bem-aventuranças!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
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Rodrigo Seixas
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Inspiração divina
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Eu escrevo como que por dom,
Não por mero ofício, nem por mero fato,
Escrevo pela alegria de trazer à tona ideias imaginadas,
Fazer viver em tinta e em forma sentimentos puros,
Fazer eterno o que arrisca se esquecer.
As lágrimas se transcrevem, o amor se transcreve,
Mas há algo mais profundo, algo proveniente de um lugar mais longínquo,
Mais longe que a mera distância entre os meus pensamentos e a minha mão,
Mais substancial que a minha própria existência, mais verdade do que a minha própria verdade,
Mais sensível do que os meus sentimentos e mais amor do que eu jamais ousei amar.
Há uma poesia que escrevo que já não mais sou eu o autor,
Poesia que perpassa a linha, penetra a alma, alivia o coração,
Poesia de mistério, poesia simples e eterna,
Há uma inspiração que nem eu mesmo entendo,
é de significado multiforme e infinito,
Vai além dos meus sentidos,
Vai além da minha razão e da minha emoção
Esse autor dos rabiscos divinais,
Criador do tempo, espaço, forma, rima e significado,
É quem escreve o "cosmos",
A ordem, a harmonia, a beleza, o traço!
Não por mero ofício, nem por mero fato,
Escrevo pela alegria de trazer à tona ideias imaginadas,
Fazer viver em tinta e em forma sentimentos puros,
Fazer eterno o que arrisca se esquecer.
As lágrimas se transcrevem, o amor se transcreve,
Mas há algo mais profundo, algo proveniente de um lugar mais longínquo,
Mais longe que a mera distância entre os meus pensamentos e a minha mão,
Mais substancial que a minha própria existência, mais verdade do que a minha própria verdade,
Mais sensível do que os meus sentimentos e mais amor do que eu jamais ousei amar.
Há uma poesia que escrevo que já não mais sou eu o autor,
Poesia que perpassa a linha, penetra a alma, alivia o coração,
Poesia de mistério, poesia simples e eterna,
Há uma inspiração que nem eu mesmo entendo,
é de significado multiforme e infinito,
Vai além dos meus sentidos,
Vai além da minha razão e da minha emoção
Esse autor dos rabiscos divinais,
Criador do tempo, espaço, forma, rima e significado,
É quem escreve o "cosmos",
A ordem, a harmonia, a beleza, o traço!
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Ceia dominical
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Não era uma noite qualquer
Naquele silêncio profundo,
apesar da presença fluente da gente,
Arrisquei um passo mais fundo, chamei-o para tomar minha mente,
e enfim, éramos sós!
Éramos eu e ele, correndo pelos jardins floridos da minh'alma,
Cantando canções diversas, cantando canções de paz,
E ele, tocando aquele singelo instrumento,
Enchia o meu coração de calma
Aquele som penetrava o meu corpo,
Virava-me ao avesso, vibrava dentro de mim!
Ai, como gostoso foi aquele momento!
Até que a realidade fez-se de novo vivente, e lembrei-me da dor:
Era forte e aguda, era dor lascerante,
E o meu ser vacilante clamava ajuda,
Foi então que eu percebi, que ele sorria para mim,
Manchado com marcas de sangue, perfurado em suas extremidades,
Porém, mais vivo do que nunca, dizia-me em alta voz:
"Eu venci! Nós vencemos!", "Não temas!"
E então, não mais em prantos confiei em tais palavras,
Entreguei-me por completo, entreguei-me sem medo,
E sem mácula alguma, pus-me a dançar e a cantar com o eterno,
Não era uma noite qualquer,
Olhava o seu corpo em minha frente, e o ingeri, fez parte de mim.
Dilacerado, redimido, transformado!
E enquanto olhava para o seu sangue vi o brilho do reflexo radiante,
Olhei então penetrante, mas não mais me vi,
Era agora Ele, olhando em meus olhos!
O pão que virara corpo, o vinho que virara sangue, a morte que virara vida!
Não era uma noite qualquer!
Eu ceiei com Ele, sem peso, sem medo.
E ao olhar para o céu, fitando o cruzeiro do sul, entendi:
Não foi em vão a cruz!
Hoje eu sinto as marcas no meu coração,
Marcas que traduzem vida,
Marcas que resplandecem a luz.
Naquele silêncio profundo,
apesar da presença fluente da gente,
Arrisquei um passo mais fundo, chamei-o para tomar minha mente,
e enfim, éramos sós!
Éramos eu e ele, correndo pelos jardins floridos da minh'alma,
Cantando canções diversas, cantando canções de paz,
E ele, tocando aquele singelo instrumento,
Enchia o meu coração de calma
Aquele som penetrava o meu corpo,
Virava-me ao avesso, vibrava dentro de mim!
Ai, como gostoso foi aquele momento!
Até que a realidade fez-se de novo vivente, e lembrei-me da dor:
Era forte e aguda, era dor lascerante,
E o meu ser vacilante clamava ajuda,
Foi então que eu percebi, que ele sorria para mim,
Manchado com marcas de sangue, perfurado em suas extremidades,
Porém, mais vivo do que nunca, dizia-me em alta voz:
"Eu venci! Nós vencemos!", "Não temas!"
E então, não mais em prantos confiei em tais palavras,
Entreguei-me por completo, entreguei-me sem medo,
E sem mácula alguma, pus-me a dançar e a cantar com o eterno,
Não era uma noite qualquer,
Olhava o seu corpo em minha frente, e o ingeri, fez parte de mim.
Dilacerado, redimido, transformado!
E enquanto olhava para o seu sangue vi o brilho do reflexo radiante,
Olhei então penetrante, mas não mais me vi,
Era agora Ele, olhando em meus olhos!
O pão que virara corpo, o vinho que virara sangue, a morte que virara vida!
Não era uma noite qualquer!
Eu ceiei com Ele, sem peso, sem medo.
E ao olhar para o céu, fitando o cruzeiro do sul, entendi:
Não foi em vão a cruz!
Hoje eu sinto as marcas no meu coração,
Marcas que traduzem vida,
Marcas que resplandecem a luz.
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