Me aceito
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Eu espero que se acabem as ilusões. Eu realmente espero que elas acabem. Até quando as pessoas vão se consumir em suas proprias negações?! Eu nego quem sou, nego quem amo, nego, nego, renego. No oposto do desapego, me enlaço em falsas afirmações, talvez pra enganar a mim mesmo. Faço-me pensar duro,forte,frio. Faço-me parecer que gosto da pessoa que me agrada, quando na verdade é aquela que me apedreja que me faz pulsar mais forte o coração. E essas pedras já foram flores e amores. Ou ainda faço-me acreditar de que o melhor é fugir, quando o coração e até mesmo a mente(tendem a exclui-la) pedem pra ficar. Ai ilusões!! Como disse uma amiga: o ser humano adora estar à beira do precipicio.Gosta de estar no limite dos perigos e dos sentimentos. Gosta da emoção. Do risco! De que valeria uma paixão se ela insistisse em correr atrás de mim em toda esquina. Será que ainda não se cansou de saber que paixão que prende é a que desprende-se? Não canso-me de falar das insanas vontades do coração humano. Canso-me é da permanência de muitos que querem mascarar o que pulsa forte e pulsa alto. Permitam-se! Sejam fortes sim, mas sejam verdadeiros nas decisões. Sejam fortes e coerentes ainda que na desistência. Mas sejam leais! Por isso eu sigo e admito. Deus faz-me forte, porque eu já sofri demais. Não por desapego, não por frieza, não por levar uma vida boêmia ou bandida,mas sim porque os espinhos que em mim furaram, já criaram uma certa resistência contra os espinhos que ainda tentam me furar. Mas eu admito. Sou fraco! Não! Não sou confuso como vocês devem estar pensando agora. Sou fraco porque me deixei levar pelas paixões e precisei da dor para acordar deste coma profundo em que me encontrava. Sou forte porque admiti que fui fraco e que ainda o sou por diversas vezes. Sou fraco porque sou humano. Sou forte porque sou divino. Mas não me iludo nas mentiras, antes repudio-me com a verdade, e dessa verdade faço arma de guerra. Não me engano, então me acho. Me encaixo.Me aceito. De fato.
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Rodrigo Seixas
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Viajante
segunda-feira, 28 de março de 2011
Sou um eterno viajante,
Viajante dos rumos, dos amores,
Das chances,das dores,
Das sortes, dissabores,
Então viajo
Sou viajante das situações,
Faço da estrada, casa,
E em cada casa um coração,
E em cada amor uma estação,
Ou um terminal de ilusões,
Pois eu viajo
Sou viajante das canções,
Perambulo nas paixões,
E em pleno trânsito de emoções,
Perco a razão, perco de fato,
E canto,porque eu viajo
Ai Deus! Espero o dia em que essa eternidade se assuma o fim,
Que essa contrariedade faça existir,
Um ponto de chegada,
E que essa caminhada,
Resulte num amor só ,
Um só pra mim...
Viajante dos rumos, dos amores,
Das chances,das dores,
Das sortes, dissabores,
Então viajo
Sou viajante das situações,
Faço da estrada, casa,
E em cada casa um coração,
E em cada amor uma estação,
Ou um terminal de ilusões,
Pois eu viajo
Sou viajante das canções,
Perambulo nas paixões,
E em pleno trânsito de emoções,
Perco a razão, perco de fato,
E canto,porque eu viajo
Ai Deus! Espero o dia em que essa eternidade se assuma o fim,
Que essa contrariedade faça existir,
Um ponto de chegada,
E que essa caminhada,
Resulte num amor só ,
Um só pra mim...
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Rodrigo Seixas
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A sina de ser um forte
Levo na bagagem a sina de ser forte,
Levo na viagem a procura pela sorte
Caminho, o qual seguir, se do sul ou se pro norte,
É hora de partir
Vejo no caminho lembranças e recortes
Momentos que trouxeram vida, outros que trouxeram morte,
Os pingos na janela sincronizam as lágrimas,
Como em sintonia duma tristeza inacabada,
Que enfim veria o fim nestas curvas da estrada
Ai, essa força, que me titula, que me acompanha,
Eu bem sei, que essa força tamanha,
Não vem de mim, mas vem de cima.
Levo na viagem a procura pela sorte
Caminho, o qual seguir, se do sul ou se pro norte,
É hora de partir
Vejo no caminho lembranças e recortes
Momentos que trouxeram vida, outros que trouxeram morte,
Os pingos na janela sincronizam as lágrimas,
Como em sintonia duma tristeza inacabada,
Que enfim veria o fim nestas curvas da estrada
Ai, essa força, que me titula, que me acompanha,
Eu bem sei, que essa força tamanha,
Não vem de mim, mas vem de cima.
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Como um funil
domingo, 27 de março de 2011
Sei que às vezes a dor parece não acabar,parece sem fim,parece amargar,
Insiste em doer, insiste em machucar,Pobre coração, pobre de ti,
Já vives tão assim na hiperritmia das emoções,
Mas se queres um consolo coração,
tudo isso há de passar, há
de minguar,de sumir
há de se esvair
como um
funil e
fim
Insiste em doer, insiste em machucar,Pobre coração, pobre de ti,
Já vives tão assim na hiperritmia das emoções,
Mas se queres um consolo coração,
tudo isso há de passar, há
de minguar,de sumir
há de se esvair
como um
funil e
fim
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Rodrigo Seixas
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A triste necessária despedida
Sei que sabes pouco de mim,
E me perdoes por fugir assim, tão de repente,
Mas a vida guarda sonhos pra ti, guarda sonhos de paz
O que seria assim, se enfim o sol raiasse
Se as dores se curassem, as minhas teriam vez?
Seria insensatez, ou seria apenas o fim?
Sei que forte serás quando tudo se acabar,
Sei que a vida sorrirá e te fará dançar,
Mas se essa dança me exclue, será que vale a pena te olhar?
Desejo-te ó formosa flor, que te regues sim em outro jardim,
Que te faça florir, que te faça brilhar, que te faça brotar alegria sem fim,
Que te faça cantar, que te faça feliz.
E me perdoes por fugir assim, tão de repente,
Mas a vida guarda sonhos pra ti, guarda sonhos de paz
O que seria assim, se enfim o sol raiasse
Se as dores se curassem, as minhas teriam vez?
Seria insensatez, ou seria apenas o fim?
Sei que forte serás quando tudo se acabar,
Sei que a vida sorrirá e te fará dançar,
Mas se essa dança me exclue, será que vale a pena te olhar?
Desejo-te ó formosa flor, que te regues sim em outro jardim,
Que te faça florir, que te faça brilhar, que te faça brotar alegria sem fim,
Que te faça cantar, que te faça feliz.
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Rodrigo Seixas
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