Suave chuva que me molha,
poderia encher-me também de paz?
Visto que os dias não são fáceis,
visto que a vida já não flui em toda a terra,
Pode-me lavar e me fazer viver,
uma vida diferente, na qual a vida flua, e na qual,
eu me sinta realmente vivo.
Chuva salgada, te peço que sejas hoje doce,
para adoçar a boca, os olhos e o coração de todo este povo,
para que deixem as suas guerras por nada, amantes da destruição,
Enche-nos de graça, lava-nos a alma
Deus amado, não enxugue os Teus olhos,
deixa a chuva, pois sei que choras,
sei que são lágrimas de tristeza e de dor,
por Teus filhos que se esqueceram de Ti,
mas esta mesma renova, e nos faz sorrir para Ti.
Como pode Deus nos amar tanto?
Como pode derramar lágrimas por tais miseráveis filhos?
Pai, meu coração dói com o teu, mas como eu, existem vários aqui nesse mesmo lugar,
Portanto por amor de nós, não tira os Teus olhos daqui,
porque todos hão de ver a Tua glória.
E como a chuva que agracia e depois cessa,
Assim chegará o dia em que isso aqui cessará,
E nesse dia quem se lavou na tua água, viverá...
Chove chuva, deixa chover,
molha-me todo, molha-me aos montes, apenas molha-nos...
Chuva
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Postado por
Rodrigo Seixas
às
08:58
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Muuuuito bom!
Achei lindo! Bela combinação de leveza, sentimento e graça.
Gostei mesmo.
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