Este coração sangrou e ainda sangra,
Para além do que guardava a esperança,
Sangrou quando não podia, quando não devia,
Para além do que suporta o coração de uma criança
Aquietou-se em seu silêncio,
E o seu pulsar agora lento,
Ensaiava o seu último ato.
Seria uma ultima batida,
Uma última tentativa,
Uma última cena de vida
Mas sem poder concretizar tal fato,
Lembrou-se em meio à sua dor daquele outrora esquecido,
Daquele que estipulou a cura como fato consumado.
E mais rubro que o seu sangue derramado,
Foi o sangue vertido daquele ,que outrara massacrado,
Devolve hoje a esperança,
Para um coração em pedaços.
Ainda em soluços e prantos,
Descansa ao olhar para o céu vasto
E ainda parado em seu canto,
Permite ao coração ser cicatrizado
Num chão ensanguentado...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Postado por
Rodrigo Seixas
às
17:55
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Ainda bem que o coração tem esse oportunidade!
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