O tão esperado final, que costumava ser feliz,
trouxe um desfecho ruím em minha história,
Ainda que tudo se encaixe, ainda que se procure um sentido,
Eu não entendo.
Ainda assim, os meus olhos, lutam para não se entregarem as lágrimas,
lutam como fiéis soldados para continuarem sóbrios e olhando em frente,
O passado não os interessa. Porque olhar para algo que me fez tão mal?
Lembro-me da esquina em que perdi minha vida, e ganhei algumas gargalhadas,
Lembro-me que era sombria, e são nesses lugares que tem-se que brilhar a luz da decisão,
A minha decisão se apagou, impensável, burra, covarde.
Segui forte, em frente e em frente, seguindo a canção...
Não sabia se era canção de morte, de despedida ou de perdão,
Mas os meus olhos que muito viram, ficaram suficientemente perplexos e preparados para o pior,
E hoje estou aqui, no fim de mais uma estrada, na chegada de mais um encruzilhada,
Em mais uma série de decisões que sei, que formarão parte de quem eu sou.
Meus olhos já olham atentos o caminho, a luz que outrara apagada, já brilha intensamente,
O passado, que também outrora, um fardo, agora é a causa disso tudo , e o que me permite tomar esse rumo,
Então eu dou o passo, e ando, e ando , em frente, ao futuro, qualquer que seja ele,
lá na frente algo me espera.
Nem todo final é feliz
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Postado por
Rodrigo Seixas
às
07:30
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