Ai quem me dera se eu pudesse parar o tempo
E ver no tempo todo o tempo que eu perdi
Ai quem me dera se eu pudesse andar no tempo
E ir atrás daquilo que eu sempre quis
Voltar naquela casa, não era mais questão de ódio, mas de querer
Sentir o toque de tuas mãos já não era mais sem sentido,
Poderia passar, agora, todo o tempo contigo até outro amanhecer,
Varar o dia, olhar teus olhos, beijar tua boca, ouvir tua voz
Sentir teu cheiro, teu calor a tua luz, voltar a nós
E só por mais uma vez me recostar em teu peito
Ai quem me dera se, ao nos arrependermos , tudo voltasse ao que era antes
Voltar a ser tudo, o que era o nada, apenas em um instante,
Ai quem me dera se nossa vontade fosse mesmo sinônimo de poder
Ai quem me dera se mais uma vez fosse possível te ver
Mas a vida costuma ser mais cruel, quando passamos a vivê-la,
a sentí-la, a tocá-la, a ouví-la.
O que era real, agora é sonho, é imaginário
O que era fato, agora é desejo é irreal,
E fico aqui, nesse momento,
Olhando o céu, fitando a lua,
Imaginando a tua face, o teu semblante, o teu amor,
E nem a lua preenche tanto amor,
E nem o vento que passa traz a tua voz,
E nem as minhas lágrimas, ao cair ao chão, irrigam algo de fertilidade,
E o sentido de viver é algo que eu já não encontro,
E espero aqui, que a tua mão venha me buscar.
Peço-vos desculpas pela demora ou até abandono da série Gritos em Madrid,por motivos de falta de tempo para novas inspirações. Mas garanto-vos que em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid será postado. Desculpas e muito obrigado. Rodrigo Seixas
Ai quem me dera
sábado, 5 de setembro de 2009
Postado por
Rodrigo Seixas
às
12:00
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1 externalização(ões):
' Ah quem dera a hum ser Humano..Parar o tempo...E ver neste tempo, todo tempo perdido.
Belo Texto Digo!
Realmente muito bom.
:D
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