Olho e me distraio naquele anel de ouro,
Este que ali está, numa irônica caixinha em forma de coração,
Caixa, que outrora, havia ambos anéis, os quais serviam como presente um ao outro,
hoje jaz com ele só.
Este anel contém lembranças, comporta esperanças,
Traz no seu eixo, recordações gravadas em dois nomes que se complementavam,
Mas hoje, estes nomes resolveram estar sós.
Ainda que não entendesse como seria o romper dessa aliança,
Ao olhá-la eu percebo que continua ali, reluzente, ainda é de ouro,
Não perdeu a sua essência, e vi , que reflete a luz brilhante, do sol que ainda há de vir
pela manhã.
Lembranças dum anel de ouro
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Postado por
Rodrigo Seixas
às
07:10
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1 externalização(ões):
A solidão não mudou a essencia da aliança (o ouro e o brilho permanecem) e isso é bom. Talvez seja melhor assim... Talvez também, ela encontre outra aliança com quem voltar a ser duas, ser par...
Bom texto, voltarei mais vezes.
(;
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