Inspiração em forma de notas e acordes

Confissões da alma

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando a noite cala,
o vento susurra e as vozes alegres da rua desaparecem
Quando as folhas rolam na rua,
E o barulho do mar traz o sono à cidade
Meu coração chora sozinho,
Chora a dor, chora o choro amargo da culpa e da saudade,

Quando a euforia das ruas se acalma,
Quem chora é minh'alma,
Na pergunta pelo propósito e em busca incessante do meu eu,
Minha alma clama ardentemente a tua presença,
E o grito que entre lágrimas se ensaia
Toma forma de brado,de raio ,mas  não de raiva

Quando as estrelas brilham ainda mais
Na vasta escuridão da cidade,
Naquele quarto, um homem curvado,
Vence a saga do adormecer,
Pois não nega o sofrer
Mas te espera acordado,e te exalta.

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