Vem de peito valente e afronta-me
Com seus semblantes fortes, com sua espada em mãos
Vem guerrear-me e fazer-me fraco, tolo, vão
Vem maltratar-me e fazer-me cão,
Vem humilhar-me tendo-me em tuas mãos
Vem falar-me em tom de alta voz,
Para que eu corra pros teus lençóis,
E me sinta o toque, e dando-nos nós
Faça-me assim seu herói e ao mesmo tempo algoz
E dentro da noite que desce, e que em nós converge
Deita-me as pernas lisas, e o meu corpo enrijece
E sentindo o teu perfume, do odor que prevalece
Vem mostrar-me o quanto, o quanto és agreste.
Agreste
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Postado por
Rodrigo Seixas
às
03:00
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1 externalização(ões):
kkkkkkkkkkkk
Adorei,mas se toca, isso não parece comigo :O
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