Hoje te conheci...
Menina-mulher,
com olhos de sedução,
beijos com paixão.
Me surpreendi...
Seu jeito faceiro de ser.
Dura às vezes.
Mas a cada dia te amo mais.
Não quero ficar sem você...
Não sabes a falta que a falta faz!
Promete que não vais me esquecer.
Nem hoje, amanhã; nunca mais.
Esperança
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
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Plenitude
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
TE AMAR é como observar as estrelas; a plenitude do céu.
TE AMAR é contemplar o teu sorriso; alegrar-me a cada instante com esse seu ar de felicidade!
TE AMAR é querer amar, e em ti buscar todo o meu contentamento.
TE AMAR é suspirar, é lutar, é temer, é ser.
TE AMAR é a única certeza, dentre as incertezas que ainda tenho...
TE AMAR é contemplar o teu sorriso; alegrar-me a cada instante com esse seu ar de felicidade!
TE AMAR é querer amar, e em ti buscar todo o meu contentamento.
TE AMAR é suspirar, é lutar, é temer, é ser.
TE AMAR é a única certeza, dentre as incertezas que ainda tenho...
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Certo e Errado
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O que verdadeiramente é o exato,
A precisão das palavras ou dos gestos ?
A concordância do fato, o acerto do cálculo, a atitude esperada?
A plenitude da alma, A perfeição dos símbolos?
A afinidade dos corpos, ou a leitura da alma?
O que verdadeiramente é o certo?
O ato de paz, A luta por deus, a morte pra vida?
Os costumes antigos, o caminho dos nobres?
A espera do eterno, a busca do eu ou a fuga do nós?
O que parece claro,
A luz estonteante,?
A ideia brilhante?
O argumento plausível,
A verdade imposta?
Não me espanto em ver tamanha contradição,
O exato tão incerto e improvado,
O certo tão inexato e inexistente,
O claro tão imerso em profunda escuridão,
Espero a luz, espero a voz, espero o tato,
Que um dia me diga ou aponte o que realmente é certo, ou errado, ou ainda me diga se tudo é apenas convenção de mentes doentias.
A precisão das palavras ou dos gestos ?
A concordância do fato, o acerto do cálculo, a atitude esperada?
A plenitude da alma, A perfeição dos símbolos?
A afinidade dos corpos, ou a leitura da alma?
O que verdadeiramente é o certo?
O ato de paz, A luta por deus, a morte pra vida?
Os costumes antigos, o caminho dos nobres?
A espera do eterno, a busca do eu ou a fuga do nós?
O que parece claro,
A luz estonteante,?
A ideia brilhante?
O argumento plausível,
A verdade imposta?
Não me espanto em ver tamanha contradição,
O exato tão incerto e improvado,
O certo tão inexato e inexistente,
O claro tão imerso em profunda escuridão,
Espero a luz, espero a voz, espero o tato,
Que um dia me diga ou aponte o que realmente é certo, ou errado, ou ainda me diga se tudo é apenas convenção de mentes doentias.
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domingo, 6 de dezembro de 2009
A licenciatura dos fatos:
- Realidade da vida.
Relatos...
Complexidade de existir:
- Perplexidade no viver.
Atos...
Razões pra prosseguir:
- Ilusões.
Boatos...
Motivos para amar:
- Você!
Retratos...
- Realidade da vida.
Relatos...
Complexidade de existir:
- Perplexidade no viver.
Atos...
Razões pra prosseguir:
- Ilusões.
Boatos...
Motivos para amar:
- Você!
Retratos...
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Binhu Seixas
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Olhos d´água
sábado, 5 de dezembro de 2009
Ai de mim se não olhar o mundo com os olhos que me dão,
Mas não o faço, e nem o olho,
Prefiro olhá-lo com olhos meus, os olhos rasos, os olhos tensos, os olhos oblíquos,
Olhar o céu e não ver dimensão, olhar o homem e não ver distinção,
Olhar a mim e não ter sensação do meu próprio eu,
Não quero perder-me em martírios vãos, nem aproveitar-me de palavras doces,
Quero apenas enxergar tudo como realmente é, qualquer sentimento torpe,
Qualquer ínfimo motivo que me faz acordar, e abrir os olhos para mais um amanhecer,
Ah...esses olhos muito já viram, muito já presenciaram,
Mas não o poupo de tudo o que é exposto a mim, nem o escondo por trás dos óculos,
Antes eu o atonizo olhando a tudo e a todos como algo dinâmico, porque assim é
Diante de tudo eu me vi um nada, e me fiz um tudo,
Diante de tudo eu me vi perdido no mundo e me achei em mágua,
Mesmo assim levanto, e "reflito" em mim nos espelhos que se formam nos meus olhos d'água.
Mas não o faço, e nem o olho,
Prefiro olhá-lo com olhos meus, os olhos rasos, os olhos tensos, os olhos oblíquos,
Olhar o céu e não ver dimensão, olhar o homem e não ver distinção,
Olhar a mim e não ter sensação do meu próprio eu,
Não quero perder-me em martírios vãos, nem aproveitar-me de palavras doces,
Quero apenas enxergar tudo como realmente é, qualquer sentimento torpe,
Qualquer ínfimo motivo que me faz acordar, e abrir os olhos para mais um amanhecer,
Ah...esses olhos muito já viram, muito já presenciaram,
Mas não o poupo de tudo o que é exposto a mim, nem o escondo por trás dos óculos,
Antes eu o atonizo olhando a tudo e a todos como algo dinâmico, porque assim é
Diante de tudo eu me vi um nada, e me fiz um tudo,
Diante de tudo eu me vi perdido no mundo e me achei em mágua,
Mesmo assim levanto, e "reflito" em mim nos espelhos que se formam nos meus olhos d'água.
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Desigual
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Hoje tomei coragem para fazer perguntas que talvez já soubesse as respostas, apenas não queria encarar a realidade.
Senti naquele instante, um amargor na boca, lágrimas de sangue jorrando dos meus olhos, o dia virar noite.
Tenho que me conformar e aceitar em ficar sem seus beijos, os quais sempre sonhei provar; mas se o "destino" quis assim, o que posso fazer?
Perdi um amor e ganhei uma amizade para o resto da vida; acho que é uma troca justa... (risos)
Mas o meu coração é egoísta e quer você só para ele, como agir então?
Estou condenado a viver ao seu lado sem poder te ter, dia após dia, com essa vontade de morrer de amor...
Senti naquele instante, um amargor na boca, lágrimas de sangue jorrando dos meus olhos, o dia virar noite.
Tenho que me conformar e aceitar em ficar sem seus beijos, os quais sempre sonhei provar; mas se o "destino" quis assim, o que posso fazer?
Perdi um amor e ganhei uma amizade para o resto da vida; acho que é uma troca justa... (risos)
Mas o meu coração é egoísta e quer você só para ele, como agir então?
Estou condenado a viver ao seu lado sem poder te ter, dia após dia, com essa vontade de morrer de amor...
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Binhu Seixas
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Ideias
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
E voam e passam e transitam,
e andam e exploram e habitam,
mundos antigos, novos , outros ainda não descobertos
mistérios, invenções, loucura, acesso,
Espalham formas, doutrinas, histórias,
Se fazem tortas, ou certas, antigas, ou novas,
Mas todas são absolutamente incríveis e revelam o verdadeiro sentido de pensar,
São as ideias, caminhos da mente, espaços no vago, inspiração, desejo que faço,
Sentimentos ardentes, entrelaçados em mais um insight de uma mente brilhante.
e andam e exploram e habitam,
mundos antigos, novos , outros ainda não descobertos
mistérios, invenções, loucura, acesso,
Espalham formas, doutrinas, histórias,
Se fazem tortas, ou certas, antigas, ou novas,
Mas todas são absolutamente incríveis e revelam o verdadeiro sentido de pensar,
São as ideias, caminhos da mente, espaços no vago, inspiração, desejo que faço,
Sentimentos ardentes, entrelaçados em mais um insight de uma mente brilhante.
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Em Cartaz .
sábado, 31 de outubro de 2009
Cresci esperando da vida, algo espetácular,
Sempre entendendo que o espetáculo fosse algo tão chamativo,
Ao ponto de ser impossível não o notar.
Andando por essas ruas do viver...
Ah, me deparei com diversas coisas,
Que aparentemente grandiosas não poderiam ser,
No entanto, elas sempre conseguiam me alcançar,
Arrancando de mim, um riso, uma lágrima, ou mesmo um olhar,
Traziam ao meu paladar um sabor,
E o silêncio se fazia a cantar em imenso esplendor.
Eu encontrei na simplicidade, algo espetácular!
Sim o esperado espetáculo,
Como uma cena do encontro de dois apaixonados,
Ou a inspiração presente em um quarto fechado,
Diálogos e gestos das pessoas ao se encontrar,
Muitos sorrisos, olhares precisos, diversas intenções no ar,
E no teatro da vida, sentada em uma cadeira,
Com um imenso palco a minha frente onde a vida passava,
Como uma linda peça a se desenrolar,
Ora me levando a aplaudi-la de pé,
Ora me deixando apenas a esperar.
Lembro-me de quase sempre aplaudi-la de pé,
Pois em seu palco fora tecido o melhor drama,
A melhor comédia, o melhor suspense, a melhor tragédia
Tudo que de melhor há,
Como o sorrir de uma mãe ao dar a luz,
Ou uma criança a chorar,
A espera de um resultado, sim o esperar,
E neste palco apreciei os mais diversos e belos cenários,
Lembro-me de alguns que por aqui passaram,
E não contive o emocionar,
Lindo inverno, Florida primavera,
Como o dessa madrugada em que a chuva se derrama,
Soando a canção do frio, da solidão, da melancolia, do pensar.
Lindas árvores douradas do outono,
Linda intensidade brilhante do verão,
Linda coreografia dos pássaros,
Lindo musical da criação!
O maior e mais fantástico de todos os espetáculos,
Por alguns milésimos de instantes, em minhas mãos.
Quando parei, para apenas assisti-lo,
Quando me doei para ouvi-lo,
Quando me encontrei ao senti-lo.
O maior espetáculo em cartaz!
Percebi que não podia perder tempo, não mais.
Me entreguei, me deixei hipnotizar,
Quando a cortina vermelha se abriu,
E encontrei algo espetácular!
Sempre entendendo que o espetáculo fosse algo tão chamativo,
Ao ponto de ser impossível não o notar.
Andando por essas ruas do viver...
Ah, me deparei com diversas coisas,
Que aparentemente grandiosas não poderiam ser,
No entanto, elas sempre conseguiam me alcançar,
Arrancando de mim, um riso, uma lágrima, ou mesmo um olhar,
Traziam ao meu paladar um sabor,
E o silêncio se fazia a cantar em imenso esplendor.
Eu encontrei na simplicidade, algo espetácular!
Sim o esperado espetáculo,
Como uma cena do encontro de dois apaixonados,
Ou a inspiração presente em um quarto fechado,
Diálogos e gestos das pessoas ao se encontrar,
Muitos sorrisos, olhares precisos, diversas intenções no ar,
E no teatro da vida, sentada em uma cadeira,
Com um imenso palco a minha frente onde a vida passava,
Como uma linda peça a se desenrolar,
Ora me levando a aplaudi-la de pé,
Ora me deixando apenas a esperar.
Lembro-me de quase sempre aplaudi-la de pé,
Pois em seu palco fora tecido o melhor drama,
A melhor comédia, o melhor suspense, a melhor tragédia
Tudo que de melhor há,
Como o sorrir de uma mãe ao dar a luz,
Ou uma criança a chorar,
A espera de um resultado, sim o esperar,
E neste palco apreciei os mais diversos e belos cenários,
Lembro-me de alguns que por aqui passaram,
E não contive o emocionar,
Lindo inverno, Florida primavera,
Como o dessa madrugada em que a chuva se derrama,
Soando a canção do frio, da solidão, da melancolia, do pensar.
Lindas árvores douradas do outono,
Linda intensidade brilhante do verão,
Linda coreografia dos pássaros,
Lindo musical da criação!
O maior e mais fantástico de todos os espetáculos,
Por alguns milésimos de instantes, em minhas mãos.
Quando parei, para apenas assisti-lo,
Quando me doei para ouvi-lo,
Quando me encontrei ao senti-lo.
O maior espetáculo em cartaz!
Percebi que não podia perder tempo, não mais.
Me entreguei, me deixei hipnotizar,
Quando a cortina vermelha se abriu,
E encontrei algo espetácular!
:D
Sexta feira 02.10.09
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Cíntira's Castle
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Memórias do Buzão
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Todo dia essa amolação;
Andar de ônibus? Não é mole não!
Em pé,
Expremido,
ou sentado...
ô chatiação.
Pisão no pé,
Cotuvelada,
e aquele cêcêzão ?!?
Sem contar aqueles que sentam lá no fundo:
- Dá-lhe pagodão!
Tanta educação, né?
Rico anda de carro,
porque tem condição.
E o povão?
Anda de ônibus,
e ainda com medo de ladrão!
Ai ai, sei não viu?
É pedir a Deus por nossa proteção...
Agora vou-me embora,pois,
logo chega a estação.
Mas fica registrado.
Minhas memórias num buzão...
Andar de ônibus? Não é mole não!
Em pé,
Expremido,
ou sentado...
ô chatiação.
Pisão no pé,
Cotuvelada,
e aquele cêcêzão ?!?
Sem contar aqueles que sentam lá no fundo:
- Dá-lhe pagodão!
Tanta educação, né?
Rico anda de carro,
porque tem condição.
E o povão?
Anda de ônibus,
e ainda com medo de ladrão!
Ai ai, sei não viu?
É pedir a Deus por nossa proteção...
Agora vou-me embora,pois,
logo chega a estação.
Mas fica registrado.
Minhas memórias num buzão...
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Binhu Seixas
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Palavras de amor
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Pra Tita, que faz o meu dia ser mais feliz
Das milhas que andei,
das esquinas por quais passei,
nunca encontrei tamanha beleza
Beleza que se estende ao amanhecer e se enobrece a luz da lua
Das mulheres que já vi,
das paixões que já vivi,
nunca encontrei esse amor que sinto por ti
Que bate, que machuca, que cura, que faz meu coração gritar de alegria e de dor
É assim o amor, por onde passa destroi e ao mesmo tempo constroi um novo jardim
É como ter que arar a terra, trabalhar com a enxada para que seja possível plantar
Qual a dificuldade em amar? Se é um sentimento que nos pega, e nos enlouquece enfim
E nos traz a razão, é o oposto, é o avesso, são os dois lados,
É o frio e o calor, é a vida e a morte,
É o que me faz respirar,
Eu amo te amar
Das milhas que andei,
das esquinas por quais passei,
nunca encontrei tamanha beleza
Beleza que se estende ao amanhecer e se enobrece a luz da lua
Das mulheres que já vi,
das paixões que já vivi,
nunca encontrei esse amor que sinto por ti
Que bate, que machuca, que cura, que faz meu coração gritar de alegria e de dor
É assim o amor, por onde passa destroi e ao mesmo tempo constroi um novo jardim
É como ter que arar a terra, trabalhar com a enxada para que seja possível plantar
Qual a dificuldade em amar? Se é um sentimento que nos pega, e nos enlouquece enfim
E nos traz a razão, é o oposto, é o avesso, são os dois lados,
É o frio e o calor, é a vida e a morte,
É o que me faz respirar,
Eu amo te amar
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Imperfeições do amor?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Porque será que o amor é assim tão complexo, sem explicativa e sem nexo?
Capaz de nos fazer em apenas alguns segundos chegar ao céu ou ao inferno e levar a tantas desilusões?
Porque será que o amor é assim tão imperfeito, capaz de tomar todo o peito e nos trazer tanta dor?
São coisas difíceis de se explicar;
porque hoje em dia, não há mais quem mate ou morra por amor...
Capaz de nos fazer em apenas alguns segundos chegar ao céu ou ao inferno e levar a tantas desilusões?
Porque será que o amor é assim tão imperfeito, capaz de tomar todo o peito e nos trazer tanta dor?
São coisas difíceis de se explicar;
porque hoje em dia, não há mais quem mate ou morra por amor...
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Binhu Seixas
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Devolve-me a vida
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Fazes o que queres
Queres o que fazes
Andas que anoitece
Apressa-te e trazes
Contigo o teu sorriso
Caminho do paraíso
Onde se esconde o tesouro
Que reluz em tua beleza
E que reflete a tua luz
Vens e me seduz
Instiga-me para que eu não adormeça
Cansa-me com teus olhares
Descansas em mim o teu sabor
Faz-me andar em outros lugares
Alivia a minha dor
Traz-me o ardor da felicidade
Traz-me o calor do ar que tu expiras
Devolve-me a vida, devolve-me a vida.
Queres o que fazes
Andas que anoitece
Apressa-te e trazes
Contigo o teu sorriso
Caminho do paraíso
Onde se esconde o tesouro
Que reluz em tua beleza
E que reflete a tua luz
Vens e me seduz
Instiga-me para que eu não adormeça
Cansa-me com teus olhares
Descansas em mim o teu sabor
Faz-me andar em outros lugares
Alivia a minha dor
Traz-me o ardor da felicidade
Traz-me o calor do ar que tu expiras
Devolve-me a vida, devolve-me a vida.
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Busca.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Acho que tenho um vício...Meu vício é pensar...
Mergulhar em o que vejo e em o que não vejo, "Imaginar".
Gostaria de saber o que te move, o que te faz continuar...Afinal teus motivos são diferentes dos meus, motivos iguais não há.
Te observo mesmo sem te olhar, tento te conhecer mesmo sem falar, descobrindo o que te faz sonhar, continuar.
Mesmo que não me vejas diante de ti, estou a te conhecer através de mim, estou a em ti, viajar.
Eu tenho um objetivo...conseguir te entender, te desvendar e saber o que te faz realmente viver .
Ser Humano...Um dia quem sabe em mim, eu possa te encontrar .
Mergulhar em o que vejo e em o que não vejo, "Imaginar".
Gostaria de saber o que te move, o que te faz continuar...Afinal teus motivos são diferentes dos meus, motivos iguais não há.
Te observo mesmo sem te olhar, tento te conhecer mesmo sem falar, descobrindo o que te faz sonhar, continuar.
Mesmo que não me vejas diante de ti, estou a te conhecer através de mim, estou a em ti, viajar.
Eu tenho um objetivo...conseguir te entender, te desvendar e saber o que te faz realmente viver .
Ser Humano...Um dia quem sabe em mim, eu possa te encontrar .
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Eu x Razão
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Porque acreditar no Amor?
O amor não passa de um sentimento tolo que assumimos por vaidade e compaixão a nós mesmos.
Pura hipocresia de emoções, disfarçadas por idéias e ideais surrealistas, por muitas vezes conformistas, atreladas à complexidade humana.
O amor, nada mais é do que uma mentira que o homem guarda dentro de si até o instante do seu sepultamento. Peso horrendo que o mata aos poucosde alegria e desgosto por sem ele não saber viver. Sentimento muito divergente que nem todos se arriscam a descrevê-lo pela sua pura infelicidade de retratar os fatos e sua perplexidade de continuar errando no seu existir; obstinado a sentimentalizar demais as suas vivências naturais.
Maneira, jeito ou expressão do refúgio da alma, politizada pelo egoísmo da calma que posteriormente se abala por pertencermos a algo, a alguém que um dia nos amou e si enganou.
O amor não passa de um sentimento tolo que assumimos por vaidade e compaixão a nós mesmos.
Pura hipocresia de emoções, disfarçadas por idéias e ideais surrealistas, por muitas vezes conformistas, atreladas à complexidade humana.
O amor, nada mais é do que uma mentira que o homem guarda dentro de si até o instante do seu sepultamento. Peso horrendo que o mata aos poucosde alegria e desgosto por sem ele não saber viver. Sentimento muito divergente que nem todos se arriscam a descrevê-lo pela sua pura infelicidade de retratar os fatos e sua perplexidade de continuar errando no seu existir; obstinado a sentimentalizar demais as suas vivências naturais.
Maneira, jeito ou expressão do refúgio da alma, politizada pelo egoísmo da calma que posteriormente se abala por pertencermos a algo, a alguém que um dia nos amou e si enganou.
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Soneto- Momentos #2
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A felicidade são momentos
Alguns poucos no fim de tarde
Algum sorriso, Alguma verdade
Alguma mentira de amor
A felicidade são momentos
Um minuto com a pessoa amada
Ou deixar a vida andar de estrada em estrada
Sentir o toque do divino vento
Momentos são aqueles em que se sente a vida
Ainda aqueles que cicatrizam feridas, ou ferem
Mas sobretudo aqueles que fazem parar o tempo
São os primeiros raios da aurora amiga
O suave toque, um abraço terno,
Eis o que faz de um momento...Eterno.
Momentos...ah...momentos.
Alguns poucos no fim de tarde
Algum sorriso, Alguma verdade
Alguma mentira de amor
A felicidade são momentos
Um minuto com a pessoa amada
Ou deixar a vida andar de estrada em estrada
Sentir o toque do divino vento
Momentos são aqueles em que se sente a vida
Ainda aqueles que cicatrizam feridas, ou ferem
Mas sobretudo aqueles que fazem parar o tempo
São os primeiros raios da aurora amiga
O suave toque, um abraço terno,
Eis o que faz de um momento...Eterno.
Momentos...ah...momentos.
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Um dia de chuva
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Vinte e três do mês nove
Aquele dia choveu,
As lágrimas da chuva bateram com força na minha janela,
Imagino que não haveria lugar melhor para estar do que ali,
olhando, pensando, sorrindo,
Cada gota que pingava enchia-me por dentro,
O cheiro exalava aquela mansidão daquela tarde,
E eu ainda ali, sozinho,
Perdia-me em meus pensamentos,
quer eu estava navegando naquela água, quer era meu pranto,
Mas o sonho sempre se interrompia a cada rajada de trovão,
As ideias pouco a pouco iam tomando forma,
tênebras, ilucidas, sombrias,
tímidas, vastas, secretas,
As palavras iam se encaixando naquele livro,
As gotas iam tomando forma naquele vidro,
animais, mulheres, sapatos, sentimentos,
tudo naquela tarde se tornava presente,
Porém o ultimo ruido cortou todo o espetáculo,
O ultimo trovão rajou no céu,
O último suspiro se ouviu de mim,
A ultima palavra se escreveu,
O ultimo sentimento se exprimiu,
O ultimo sorriso com dificuldade saiu,
E a última lágrima junto com a chuva ia sumindo,
Mas o meu ser continuava ali,
esperando talvez outro espetáculo que me trouxesse a paz,
outra obra que me devolvesse o pensamento,
outro sonho que me desse contentamento,
outra chuva, nada mais.
Aquele dia choveu,
As lágrimas da chuva bateram com força na minha janela,
Imagino que não haveria lugar melhor para estar do que ali,
olhando, pensando, sorrindo,
Cada gota que pingava enchia-me por dentro,
O cheiro exalava aquela mansidão daquela tarde,
E eu ainda ali, sozinho,
Perdia-me em meus pensamentos,
quer eu estava navegando naquela água, quer era meu pranto,
Mas o sonho sempre se interrompia a cada rajada de trovão,
As ideias pouco a pouco iam tomando forma,
tênebras, ilucidas, sombrias,
tímidas, vastas, secretas,
As palavras iam se encaixando naquele livro,
As gotas iam tomando forma naquele vidro,
animais, mulheres, sapatos, sentimentos,
tudo naquela tarde se tornava presente,
Porém o ultimo ruido cortou todo o espetáculo,
O ultimo trovão rajou no céu,
O último suspiro se ouviu de mim,
A ultima palavra se escreveu,
O ultimo sentimento se exprimiu,
O ultimo sorriso com dificuldade saiu,
E a última lágrima junto com a chuva ia sumindo,
Mas o meu ser continuava ali,
esperando talvez outro espetáculo que me trouxesse a paz,
outra obra que me devolvesse o pensamento,
outro sonho que me desse contentamento,
outra chuva, nada mais.
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' Felicidade .
domingo, 20 de setembro de 2009
Quando o coração descansa e todas as coisas parecem cantar,
O verde de algumas árvores se perde na imensidão do azul,
Os pássaros cantam em sintonia a voar,
As ruas tornam-se longas e na canção, cada instrumento passa a se intencificar.
Nossos olhos brilham,
Falando mais do que nossa boca poderia tentar,
E as belas curvas que nos levam a algum lugar,
Enfeitadas por monumentos, coqueiros, pequenas pracinhas
E a calmaria de uma domingo que está a se desenrolar.
Umas folhinhas verdes até caem por aí,
A vida brincando, lançando para nós todo seu encanto,
Leva o coração a descansar,
Passa em nossos braços abertos como o vento a soprar,
Nos arrepia, nos faz sorrir e sonhar,
Sabendo muito bem com o que brinca e como brincar,
Encantando de uma forma sem igual até o seu dia de parar.
É! quando o coração descansa e todas as coisas parecem cantar,
Nos encontramos então entrelaçados no encanto da vida,
Nestes momentos raros, tão simples,
Porém difíceis denominar,
Uns chamam de felicidade,
A famosa felicidade que mesmo demorando,
Um dia nos pega aqui, ou outro dia nos pegará por lá.
Simples felicidade, que faz o coração descansar,
A vida com seu toque caminhando por aí a encantar.
A vida com seu toque caminhando por aí a encantar.
E hoje ela me pegou! Não posso negar!
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Dissabor
sábado, 19 de setembro de 2009
Deixe-me só então com a solidão.
Pois a alegria triste de viver,
é o que me faz morrer.
Findar-me-ei de desgosto,
seguirei sem teu gosto.
Soluça oh minh' alma!
Coração já não tenho...
Mais um dia que não existo.
Outra hora que insisto,
em não entender,
em não saber.
Levou-me o amor.
Alimentou essa dor.
Não escuto os teus cantos.
Só ouço aqueles prantos!
Que prantos?
Ah! Tais prantos.
Esses prantos.
Meus Prantos...
Pois a alegria triste de viver,
é o que me faz morrer.
Findar-me-ei de desgosto,
seguirei sem teu gosto.
Soluça oh minh' alma!
Coração já não tenho...
Mais um dia que não existo.
Outra hora que insisto,
em não entender,
em não saber.
Levou-me o amor.
Alimentou essa dor.
Não escuto os teus cantos.
Só ouço aqueles prantos!
Que prantos?
Ah! Tais prantos.
Esses prantos.
Meus Prantos...
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Binhu Seixas
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Leve desespero
domingo, 13 de setembro de 2009
* Dedico este poema a Nane, pessoa a qual não tenho palavras para descrever o quanto ela é importante para mim... te amo!
Hei, oh bela moça,
de graça sublime e ternura inolvidável,
quem dera encontrá-la um dia
para encher de alegria,
meu atual desespero.
Oh, divina gueixa!
Tal odor não deixa,
que porventura algum dia eu esqueça,
o doce aroma exalado pelo teu perfume.
Ai, o teu sorriso...
Expontâneo,
Cativante;
Lindo!
Não sei exatamente explicar o que sinto,
só sei que eu sinto.
Meu coração palpitante deseja envolvê-la,
de tanto fervor que há em mim.
Aceita esse amor puro oh minha princesa,
Traz-me alegria sem vez à tristeza!
O que tens a temer?
Deixa-se mais envolver.
Arranquei meu coração e dei a você...
Hei, oh bela moça,
de graça sublime e ternura inolvidável,
quem dera encontrá-la um dia
para encher de alegria,
meu atual desespero.
Oh, divina gueixa!
Tal odor não deixa,
que porventura algum dia eu esqueça,
o doce aroma exalado pelo teu perfume.
Ai, o teu sorriso...
Expontâneo,
Cativante;
Lindo!
Não sei exatamente explicar o que sinto,
só sei que eu sinto.
Meu coração palpitante deseja envolvê-la,
de tanto fervor que há em mim.
Aceita esse amor puro oh minha princesa,
Traz-me alegria sem vez à tristeza!
O que tens a temer?
Deixa-se mais envolver.
Arranquei meu coração e dei a você...
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Binhu Seixas
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Solidão...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Hoje quando acordei,
o céu estava embassado.
Povoado por núvens
que ocultavam o azul do infinito.
Notava-se a indecisão da natureza
em mostrar a sua beleza.
Pois a luz daquela estrela-mor
não me seduzia mais.
Sabia que tudo aquilo,
teria algum sentido.
Ia ter sentido,
Tudo aquilo que sabia.
E então fez-se outono.
A estação que eu temia...
Já não tinha mais você;
Tudo aquilo que sabia!
o céu estava embassado.
Povoado por núvens
que ocultavam o azul do infinito.
Notava-se a indecisão da natureza
em mostrar a sua beleza.
Pois a luz daquela estrela-mor
não me seduzia mais.
Sabia que tudo aquilo,
teria algum sentido.
Ia ter sentido,
Tudo aquilo que sabia.
E então fez-se outono.
A estação que eu temia...
Já não tinha mais você;
Tudo aquilo que sabia!
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Binhu Seixas
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Ai quem me dera
sábado, 5 de setembro de 2009
Ai quem me dera se eu pudesse parar o tempo
E ver no tempo todo o tempo que eu perdi
Ai quem me dera se eu pudesse andar no tempo
E ir atrás daquilo que eu sempre quis
Voltar naquela casa, não era mais questão de ódio, mas de querer
Sentir o toque de tuas mãos já não era mais sem sentido,
Poderia passar, agora, todo o tempo contigo até outro amanhecer,
Varar o dia, olhar teus olhos, beijar tua boca, ouvir tua voz
Sentir teu cheiro, teu calor a tua luz, voltar a nós
E só por mais uma vez me recostar em teu peito
Ai quem me dera se, ao nos arrependermos , tudo voltasse ao que era antes
Voltar a ser tudo, o que era o nada, apenas em um instante,
Ai quem me dera se nossa vontade fosse mesmo sinônimo de poder
Ai quem me dera se mais uma vez fosse possível te ver
Mas a vida costuma ser mais cruel, quando passamos a vivê-la,
a sentí-la, a tocá-la, a ouví-la.
O que era real, agora é sonho, é imaginário
O que era fato, agora é desejo é irreal,
E fico aqui, nesse momento,
Olhando o céu, fitando a lua,
Imaginando a tua face, o teu semblante, o teu amor,
E nem a lua preenche tanto amor,
E nem o vento que passa traz a tua voz,
E nem as minhas lágrimas, ao cair ao chão, irrigam algo de fertilidade,
E o sentido de viver é algo que eu já não encontro,
E espero aqui, que a tua mão venha me buscar.
Peço-vos desculpas pela demora ou até abandono da série Gritos em Madrid,por motivos de falta de tempo para novas inspirações. Mas garanto-vos que em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid será postado. Desculpas e muito obrigado. Rodrigo Seixas
E ver no tempo todo o tempo que eu perdi
Ai quem me dera se eu pudesse andar no tempo
E ir atrás daquilo que eu sempre quis
Voltar naquela casa, não era mais questão de ódio, mas de querer
Sentir o toque de tuas mãos já não era mais sem sentido,
Poderia passar, agora, todo o tempo contigo até outro amanhecer,
Varar o dia, olhar teus olhos, beijar tua boca, ouvir tua voz
Sentir teu cheiro, teu calor a tua luz, voltar a nós
E só por mais uma vez me recostar em teu peito
Ai quem me dera se, ao nos arrependermos , tudo voltasse ao que era antes
Voltar a ser tudo, o que era o nada, apenas em um instante,
Ai quem me dera se nossa vontade fosse mesmo sinônimo de poder
Ai quem me dera se mais uma vez fosse possível te ver
Mas a vida costuma ser mais cruel, quando passamos a vivê-la,
a sentí-la, a tocá-la, a ouví-la.
O que era real, agora é sonho, é imaginário
O que era fato, agora é desejo é irreal,
E fico aqui, nesse momento,
Olhando o céu, fitando a lua,
Imaginando a tua face, o teu semblante, o teu amor,
E nem a lua preenche tanto amor,
E nem o vento que passa traz a tua voz,
E nem as minhas lágrimas, ao cair ao chão, irrigam algo de fertilidade,
E o sentido de viver é algo que eu já não encontro,
E espero aqui, que a tua mão venha me buscar.
Peço-vos desculpas pela demora ou até abandono da série Gritos em Madrid,por motivos de falta de tempo para novas inspirações. Mas garanto-vos que em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid será postado. Desculpas e muito obrigado. Rodrigo Seixas
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Rodrigo Seixas
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Todos a apreciar
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A calmaria de um fim de tarde dando início a uma agradável noite me encanta mais uma vez, tão fria e gélida e assim a felicidade de fez.
A serenidade está no ar! doce calmaria, a simplicidade a encantar, confundindo coisas grandes que assim nesta noite, diante desta luz amarelada parecem não importar.
Minha alma canta acordada a sonhar, viajando em uma canção que toca aqui, apreciando um vento que sopra de lá.
Eu desejo um barco para quem sabe...navegar, ir de pólo a pólo, e no convés descansar.
Ou quem sabe um salão iluminado, com pessoas a dançar, e nele arriscar uns passos, também brinca de bailar.
Hum..talvez um jantar, em um rústico restaurante, com velas acesas, pessoas sorrindo, amigos a compartilhar.
Ou uma brincadeira em uma varanda com vista para o mar, um violão nas mãos do tocador e amigos com belas vozes a cantar.
Festa de fim de ano ou um aniversário para comemorar, família reunida, crianças correndo pela casa, primos mais velhos implicando com os mais novos, adultos dialogando coisas de adultos e um grande contentamento a pairar.
Momentos, simples momentos e a vida a passar, todos os seres humanos correndo em seu ritmo, tentando a alcançar, não perder oportunidades, ganhar tempo tempo ganhar, se encantando com a beleza da vida, navegando neste mar, de pólo a pólo sem para, sorrindo, chorando, perdendo a rota de vez em quando ou até mesmo retornando ao mesmo lugar, e seguindo em frente, se encantando, apreciando, aprendendo a amar, sua simplicidade e serenidade que paira no ar.
A Vida nos apreciando;
E todos nós a apreciar!!
:D
A serenidade está no ar! doce calmaria, a simplicidade a encantar, confundindo coisas grandes que assim nesta noite, diante desta luz amarelada parecem não importar.
Minha alma canta acordada a sonhar, viajando em uma canção que toca aqui, apreciando um vento que sopra de lá.
Eu desejo um barco para quem sabe...navegar, ir de pólo a pólo, e no convés descansar.
Ou quem sabe um salão iluminado, com pessoas a dançar, e nele arriscar uns passos, também brinca de bailar.
Hum..talvez um jantar, em um rústico restaurante, com velas acesas, pessoas sorrindo, amigos a compartilhar.
Ou uma brincadeira em uma varanda com vista para o mar, um violão nas mãos do tocador e amigos com belas vozes a cantar.
Festa de fim de ano ou um aniversário para comemorar, família reunida, crianças correndo pela casa, primos mais velhos implicando com os mais novos, adultos dialogando coisas de adultos e um grande contentamento a pairar.
Momentos, simples momentos e a vida a passar, todos os seres humanos correndo em seu ritmo, tentando a alcançar, não perder oportunidades, ganhar tempo tempo ganhar, se encantando com a beleza da vida, navegando neste mar, de pólo a pólo sem para, sorrindo, chorando, perdendo a rota de vez em quando ou até mesmo retornando ao mesmo lugar, e seguindo em frente, se encantando, apreciando, aprendendo a amar, sua simplicidade e serenidade que paira no ar.
A Vida nos apreciando;
E todos nós a apreciar!!
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Cíntira's Castle
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Suplício de Morgana
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Tão cheia de si,
encontra equilíbrio no obscuro.
Vive sem normas a cumprir,
vai tecendo o seu futuro.
Assim escolhe a sua presa,
alguma vítima indefesa.
Mas, teu pudor lhe condena,
ao mesmo tempo que o seu desejo, te envenena.
Agora pensas que és a dona da razão
beijando-me a boca?
Logo tu, sempre tão oca?
Oh! Faz-me rir ...
Não adianta querer ditar regras,
as quais, nunca seguiria.
Nem tentar me atrair com esse seu jogo de sedução;
o qual nunca venceria...
... pois, na verdade, ele só existe na sua mente doentia.
Pobre criatura!!!
Estás absoleta nesse seu mundinho de ilusões...
encontra equilíbrio no obscuro.
Vive sem normas a cumprir,
vai tecendo o seu futuro.
Assim escolhe a sua presa,
alguma vítima indefesa.
Mas, teu pudor lhe condena,
ao mesmo tempo que o seu desejo, te envenena.
Agora pensas que és a dona da razão
beijando-me a boca?
Logo tu, sempre tão oca?
Oh! Faz-me rir ...
Não adianta querer ditar regras,
as quais, nunca seguiria.
Nem tentar me atrair com esse seu jogo de sedução;
o qual nunca venceria...
... pois, na verdade, ele só existe na sua mente doentia.
Pobre criatura!!!
Estás absoleta nesse seu mundinho de ilusões...
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Binhu Seixas
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Mês de maio .
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Os minutos e horas estão passando,
Enquanto adormeço e desperto novos dias vão chegando,
Mais um ano que chega e se vai mais rápido do que pensei
E no final não trouxe muito do que idealizei,
Agora o mês de maio está mais uma vez a acabar,
Um mês que eu muito aprecio,
Ele parece me completar,
Seu vento sopra sem parar,
Enquanto algumas folhas caem sem saber onde irão chegar,
Talvez apenas no chão, ou talvez nunca deixem de voar,
Os eucaliptos balançam e os pássaros atônitos a cantar,
Eu caminho pelas ruas como se jamais fosse chegar,
Gostaria de eternizar um desses momentos;
Ah se eu pudesse o tempo Parar!
Sento em uma pilastra ou praça qualquer,
Sinto tão forte a presença da vida em mim,
Ela é o que é!
Vejo tantas faces, lágrimas, sorrisos,
Ouço palavras jogadas ao vento,
Pessoas diferentes de mim,
Mas sei que nos encontramos em alguns pensamentos;
É o mês de maio, e para mim ele nunca irá acabar ,
Pois com ele notei um pouquinho mais a beleza da vida,
Nunca irei o deixar, seja Janeiro ou Dezembro,
Comigo ele estará.
Enquanto adormeço e desperto novos dias vão chegando,
Mais um ano que chega e se vai mais rápido do que pensei
E no final não trouxe muito do que idealizei,
Agora o mês de maio está mais uma vez a acabar,
Um mês que eu muito aprecio,
Ele parece me completar,
Seu vento sopra sem parar,
Enquanto algumas folhas caem sem saber onde irão chegar,
Talvez apenas no chão, ou talvez nunca deixem de voar,
Os eucaliptos balançam e os pássaros atônitos a cantar,
Eu caminho pelas ruas como se jamais fosse chegar,
Gostaria de eternizar um desses momentos;
Ah se eu pudesse o tempo Parar!
Sento em uma pilastra ou praça qualquer,
Sinto tão forte a presença da vida em mim,
Ela é o que é!
Vejo tantas faces, lágrimas, sorrisos,
Ouço palavras jogadas ao vento,
Pessoas diferentes de mim,
Mas sei que nos encontramos em alguns pensamentos;
É o mês de maio, e para mim ele nunca irá acabar ,
Pois com ele notei um pouquinho mais a beleza da vida,
Nunca irei o deixar, seja Janeiro ou Dezembro,
Comigo ele estará.
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Cíntira's Castle
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A Partida
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Tão distante o quanto se pode ver
o ressurgir do encanto do amanhecer
Levantava sóbria como nuvem clara
A neblina cinza. Cinza, bela e rara
Traziam o mistério, a beleza daquele lugar
Onde todos se punham juntos a despontar do sono
Acordem! Acordem que é chegada a hora
Acordem! Acordem que já vem a aurora
O trem que vinha soprava cinzas,
E a esperança em cada rosto se escondia,
Esse é o primeiro e ultimo trem,
esse é o bonde que nos levará além,
Além daqui, além do mundo,
Esse é o trem que mudará a sorte,
Esse é o trem que transcenderá a morte.
E com as bagagens, cheias de experiências,
entraram ali, machos, crianças, fêmeas,
Naquele trem que reluzia ouro,
E que levava em cada um o tesouro,
E cortando a manhã, partiu desenfreado,
destinado a um lugar que é melhor que aqui.
o ressurgir do encanto do amanhecer
Levantava sóbria como nuvem clara
A neblina cinza. Cinza, bela e rara
Traziam o mistério, a beleza daquele lugar
Onde todos se punham juntos a despontar do sono
Acordem! Acordem que é chegada a hora
Acordem! Acordem que já vem a aurora
O trem que vinha soprava cinzas,
E a esperança em cada rosto se escondia,
Esse é o primeiro e ultimo trem,
esse é o bonde que nos levará além,
Além daqui, além do mundo,
Esse é o trem que mudará a sorte,
Esse é o trem que transcenderá a morte.
E com as bagagens, cheias de experiências,
entraram ali, machos, crianças, fêmeas,
Naquele trem que reluzia ouro,
E que levava em cada um o tesouro,
E cortando a manhã, partiu desenfreado,
destinado a um lugar que é melhor que aqui.
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Rodrigo Seixas
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Sonhando acordado
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Penso ter alguma inspiração,
mas como; se isso me parece um borrão?
Momentos de solidão?
Continuo aqui deitado; sobre o meu colchão...
A lua brilha, lá fora,
enquanto eu espero, a aurora.
E o tempo que é tempo, demora...
Palavras, pensamentos, lampejo;
Promessas, sonhos, almejo;
Poemas, delírios, desejo;
Cartas, realidade, seu beijo.
mas como; se isso me parece um borrão?
Momentos de solidão?
Continuo aqui deitado; sobre o meu colchão...
A lua brilha, lá fora,
enquanto eu espero, a aurora.
E o tempo que é tempo, demora...
Palavras, pensamentos, lampejo;
Promessas, sonhos, almejo;
Poemas, delírios, desejo;
Cartas, realidade, seu beijo.
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Binhu Seixas
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Erotismo
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
E que se faça a luz!
Encobertos, entrelaçados, desenham traços, desenham formas e se insinuam,
E neste encontro, sem leis, sem normas, apenas continuam,
Movendo mãos, movendo braços, se dando abraços à luz da lua,
Em um compasso, numa melodia, sincrozinados pela essência nobre que atuam,
Como um pacto, uma aliança, a cumplicidade se embebeda e os leva à loucura,
E o que era oculto, mistério, encoberto, agora era arte nua,
Nua e bela.
Encobertos, entrelaçados, desenham traços, desenham formas e se insinuam,
E neste encontro, sem leis, sem normas, apenas continuam,
Movendo mãos, movendo braços, se dando abraços à luz da lua,
Em um compasso, numa melodia, sincrozinados pela essência nobre que atuam,
Como um pacto, uma aliança, a cumplicidade se embebeda e os leva à loucura,
E o que era oculto, mistério, encoberto, agora era arte nua,
Nua e bela.
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Meus cantares
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Em breve novo capítulo da série gritos em Madrid
E do louvor se fez o pranto,
e desse pranto fez-se chama,
e dessa chama o quebranto,
e do quebranto a esperança
Se ao cantares eu Te sinto,
E se ao sentir-Te eu Te alcanço,
Cantarei de toda força,
para em Ti ganhar descanso
Se a Tua voz, tremor que chama,
E vem no vento, trazendo a vida,
Onde caminha o som e que convida
Para provar da paz de quem Te ama
Mostrando em palavras o refletir da alma,
E nessa fala que não se limita à boca
Que não se faz pouca a Tua grandiosidade
E vivo então a Tua eternidade
Para que se encha em mim a brisa que acalma,
e o sopro de fôlego que me sustenta
E se nessa métrica o fervor aumenta,
Trarei à luz tudo que eleva,
Então meu ser se rende e se entrega,
Então minha voz, outrora calada, agora clama.
E do louvor se fez o pranto,
e desse pranto fez-se chama,
e dessa chama o quebranto,
e do quebranto a esperança
Se ao cantares eu Te sinto,
E se ao sentir-Te eu Te alcanço,
Cantarei de toda força,
para em Ti ganhar descanso
Se a Tua voz, tremor que chama,
E vem no vento, trazendo a vida,
Onde caminha o som e que convida
Para provar da paz de quem Te ama
Mostrando em palavras o refletir da alma,
E nessa fala que não se limita à boca
Que não se faz pouca a Tua grandiosidade
E vivo então a Tua eternidade
Para que se encha em mim a brisa que acalma,
e o sopro de fôlego que me sustenta
E se nessa métrica o fervor aumenta,
Trarei à luz tudo que eleva,
Então meu ser se rende e se entrega,
Então minha voz, outrora calada, agora clama.
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Rodrigo Seixas
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No seu peito
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Se tens um coração puro dentro do peito, o nosso amor será perfeito.
Mas, se dentro do seu peito tens um abismo,
dedisto, pois, nunca ficarás comigo.
Logo, se dentro do seu peito tens um deserto, nosso amor nunca terá sucesso.
Agora, se dentro do seu peito tens uma ferida,
sentiste a minha falta após qualquer despedida.
Ainda, se dentro do seu peito tens flor,
viverás um grande amor.
Portanto, se dentro do seu peito tens paixão,
concluo e fico alegre, pois moro no seu coração.
Mas, se dentro do seu peito tens um abismo,
dedisto, pois, nunca ficarás comigo.
Logo, se dentro do seu peito tens um deserto, nosso amor nunca terá sucesso.
Agora, se dentro do seu peito tens uma ferida,
sentiste a minha falta após qualquer despedida.
Ainda, se dentro do seu peito tens flor,
viverás um grande amor.
Portanto, se dentro do seu peito tens paixão,
concluo e fico alegre, pois moro no seu coração.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
Mansidão,
Aconchego.
Solidão,
Desapego.
Sina de alguém que está confuso em seus pensamentos...
Triste por gostar,
Triste por lembrar.
Triste por querer,
Triste por não ter.
Lamúrias daquele que gosta de lembrar do quanto foi feliz, mesmo que por pouco tempo, e que ainda espera por esse amor adormecido.
Adormecido amor
Traz:
- Angústia e dor.
Envolve:
- Sentimentos; tantos lamentos.
Mas algum dia desperta...
Explendor!
Aconchego.
Solidão,
Desapego.
Sina de alguém que está confuso em seus pensamentos...
Triste por gostar,
Triste por lembrar.
Triste por querer,
Triste por não ter.
Lamúrias daquele que gosta de lembrar do quanto foi feliz, mesmo que por pouco tempo, e que ainda espera por esse amor adormecido.
Adormecido amor
Traz:
- Angústia e dor.
Envolve:
- Sentimentos; tantos lamentos.
Mas algum dia desperta...
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Amargura
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Não me conformo por ter beijado bocas que não são iguais a sua;
Faltava o mel dos teus lábios,
O resplandecer do seu olhar,
O acalanto do teu sorriso...
Me sinto como um náufrago em alto mar,
assim, como um viajante sem destino.
Já não me questiono...quantas beijei ou irei beijar!
Isso não faz mais sentido.
Minha vida está perdendo a cor;
Posso ver neste instante o preto e branco da ilusão, da solidão...
Não temo perder você,
Mas sim que tu venhas a me perder.
Pois é duro aguentar essa angústia que paira o meu coração.
Faltava o mel dos teus lábios,
O resplandecer do seu olhar,
O acalanto do teu sorriso...
Me sinto como um náufrago em alto mar,
assim, como um viajante sem destino.
Já não me questiono...quantas beijei ou irei beijar!
Isso não faz mais sentido.
Minha vida está perdendo a cor;
Posso ver neste instante o preto e branco da ilusão, da solidão...
Não temo perder você,
Mas sim que tu venhas a me perder.
Pois é duro aguentar essa angústia que paira o meu coração.
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Cap 6 Pedro Fuentes
sábado, 11 de julho de 2009
Madrid, 15:30 do dia 15 de abril do ano de 1971
Javier já esperava pelo chefe de polícia que havia voltado à casa dos Mallardo. Ele ainda estava caminhando no labirinto dos seus pensamentos quando o chefe de polícia, seu amigo Carlos Navarro, o interrompeu:
- Javier, se tem algo que ainda gosto do cargo de chefe de polícia é o tempinho que temos para descansar depois do almoço. - Falou rindo o chefe.
- Isso você é quem faz. Abuso de poder. Nesse intervalo de tempo existem casos chegando a sua mesa.- Javier contribuiu com o humor do amigo.
- Vamos ao que interessa. Alguma novidade? Suspeitos?
- Tenho sim. Pedro Fuentes.
- O marido. Já havia pensado nele. Parece bem lógico, a fortuna da mulher para ele.
- Por ser lógico demais é que eu tenho as minhas dúvidas. Mas eu estou com uns pensamentos que ainda parecem confusos. Irei interrogar o marido de Isa.
- Se precisar da sala de interrogatório da polícia, pode me avisar que eu libero.
- Agradeço Carlos. Mandem chamá-lo na casa dos seus pais. É onde está, não é?
- É sim. Mas está sob aviso. Mandarei um dos policiais. Trarei dentro de alguns minutos.
O chefe de polícia já se retirava quando o detetive o chamou novamente.
- Carlos. Procure saber quem é o advogado de Isa. Quero saber se ela mantinha um testamento ou planejava fazer.
- O que quer saber exatamente?
- Se o quesito em questão é a fortuna da vítima. Quero saber ao certo quem são os mais beneficiados.
- Pois bem Javier. Providenciarei a presença dos dois.
- Primeiro me traga Pedro Fuentes. O depoimento dele pode me livrar de alguns aborrecimentos com burocracia e com a esperteza dos advogados. Eles conhecem as regras.
- Ainda é o velho Javier. Voltarei logo. - Saiu rindo e balançando a cabeça.
Javier agora estava só e ainda estático. Mantinha um sorriso enigmático e cínico, que aquele homem tinha quando havia deixado algo passar.
*
Trinta minutos após...
- Javier, aqui está Pedro Fuentes. - Disse o chefe de polícia pedindo para que o suspeito se sentasse. Carlos havia voltado e já se despedia,antes avisando que um policial ficaria de guarda.
- Pedro Fuentes. É um prazer. Me chamo Javier, detetive convidado para ajudar neste caso. Digamos que o chefe de polícia confia em mim e gosta dos meus métodos.
- É um prazer detetive. Eu espero que tudo se solucione rápido. É muito doloroso para mim conviver com isso tudo.
- Eu respeito isso senhor. Pode paracer ofensa o que irei fazer, mas faz parte do andamento de todo o processod e investigação. Vou fazer algumas perguntas, preciso que seja claro.
- No que eu puder ajudar senhor...
- Sua relação com a sua mulher era conturbada? Tenho alguns depoimentos que me afirmaram isso. - Mentiu o detetive.
- Não detetive. Tínhamos uma relação normal. Nos amávamos, dividíamos a mesma casa. Não eram cabíveis aqui descontentamentos.
- Senhor Fuentes. E uma traição? Isso desestruturaria um casamento? Isso tornaría as coisas mais cabíveis?
O suspeito agora passava os olhos de um lado para o outro e ainda tentava balbuciar algumas palavras.
- Nn..Na...Não me diga que o senhor está insinuando que eu tenha matado...
- Não estou insinuando nada, senhor. Apenas estou averiguando os fatos. E um desses fatos é que Isa tinha um amante e o senhor sabia disso.
- Eu soube faz um mês - Baixou a cabeça como que envergonhado - Ela andava estranha. Eu fazia tudo por ela, para ela e, de repente, eu encontro uma carta anônima no bolso da sua calça.
-Ela não imaginava que você pudesse encontrar a carta ali?
-Eu fingia que nem desconfiava detetive. " Eu e Isa nos conhecemos num baile. Ela era muito formosa, linda, rica, atraente. Ela tinha ido ao baile com um acompanhante que é filho do banqueiro Xavier Santana. Seu nome é Lucas Santana, hoje presidente do Banco Santana. Mas ele era apaixonada por uma garota simples, porém bela, e que também havia ido àquele baile. Parecia esperá-lo. Isa e ele discutiram e então ele partiu ao encontro da outra, e deixou Isa sozinha no meio do salão. Fui em direção a Isa e comecei a conversar.Conversei assuntos sobre a festa, sobre coisas de qualquer papo inicial. Nunca fui rico. Minha família é de classe média e fiquei surpreso por ela conversar normalmente comigo. Ela também era simples no seu jeito. Estava um pouco deprimida e ficamos conversando e dançando toda a noite. Pouco a pouco fomos nos apaixonando. Tínhamos outros encontros, até que casamos. Foi lindo o casamento, mesmo com reprovações por parte de alguns familiares. Então passamos a viver juntos nessa casa. Isa era louca para ter filhos, mas eu não podia ter. Sou estéril. Tentamos algumas vezes mas nunca conseguimos. Ela sofria quando a sua...você sabe.. descia. Porém, mesmo com todo esse problema nossa vida era ótima. Até que há um mês atrás, ela havia ficado triste, cansada. Não me correspondia mais nos carinhos como antes. Nunca mostrei desconfiança apesar de tudo. Por vezes dormia e a deixava ainda acordada. Até que encontrei essa carta em sua calça. Dizia: ' Espero-te hoje a noite.' . Não sabia como essa carta chegara a ela, porque era eu o encarregado de cuidar das correspondências que nos eram enviadas, e nunca vi nada parecido com aquilo. Perguntei aos empregados se sabiam ou viram algo, mas não sabiam. Adverti Miguel, o porteiro, que se chegasse algum homem procurando por ela, que me chamasse e eu resolveria. Estava decidido a resolver isto. Mas nunca apareceu ninguém. Ela passou a sair algumas vezes em encontros de amigas para mostras de galerias artísticas. Ás vezes dizia que ia se encontrar com seu irmão para resolver assuntos de família. Luca e Isa haviam se afastado um pouco. Eles não se davam muito bem desde então. Até que chegou o dia de ontem. Ela chegara tarde da empresa e estava estressada. Me disse que era o trabalho. Mas eu a percebi um pouco aflita ou espantada. Tomou um banho, não comeu nada e logo deitou na cama comigo. Transamos e depois ela dormiu, sem nem conversar sobre o que estava acontecendo. Eu preferi esperar até que ela se acalmasse mais para que eu a revelasse que sabia de tudo. Naquela noite a olhei dormindo,por um tempo, e depois também acabei caindo em sono. Pela manhã, já era cedo, percebi sua falta e levantei da cama para saber onde poderia ter ido. Talvez apenas tivesse ido no andar de baixo. Quando saí do quarto ouví o ranger da porta do quarto de hospédes. Caminhei até lá curioso por estar aberto, Isa o mantinha sempre fechado. Mesma assim imaginei que ela pudesse ter esquecido e o vendo era quem a tinha aberto. Aproximei-me e pude ver a cena que ainda não saiu da minha cabeça. Isa estava jogada no chão. Estava ensaguentada. De primeiro impacto saí do quarto e fui chamar os dois empregados que naquele dia ficavam o dia todo lá,Vítor e Miguel." Então chamamos a polícia senhor detetive.
- Pois bem senhor Fuentes. Comentara que ela não estava bem com o seu irmão. Sabe o motivo?
- Não. Certo dia os ouvi discutindo. Mas eu fui criado de uma maneira diferente das pessoas ricas de Madrid. Não costumo ouvir conversar que não me dizem respeito. Isa me falava que não queria me intrometer nos assuntos da família dela. Eles não era a favor do nosso casamento.
- Não conseguiu pegar nada da conversa nem ocasionalmente?
- Apenas que estavam discutindo sobre a porcentagem da herança. Eu percebia que Luca reclamava por ter ficado com menos do que Isa. Logo a empresa era dela por maioria da porcentagem.ELe reclamava que ela não se importava com a família. Ouvi também que ele estava indo para a Itália falar com Matarazzo. Esse é um amigo antigo do casal Mallardo, e também dos seus filhos. Foi o que eu pude ouvir quando estavam num tom mais alto senhor Javier.
- Tudo bem senhor Fuentes. E quanto ao quarto de hóspedes. Ouvi o senhor falando que ele vivia fechado...
- Isso senhor. Fazia tempo que ninguém nos visitava, apenas Luca porque a casa também era sua e suas amigas algumas vezes, mas nunca dormiam lá. Algumas vezes ela mesmo arrumava o quarto e o trancava novamente.
- Algum dia a camareira chegou a arrumar esse quarto?
- Creio que não detetive. Não que eu saiba. Ela se limitava ao nosso quarto, o de Luca e o do casal Mallardo. Arrumava também os outros aposentos da casa.
- Ela tinha alguma relação com Isa? Amizade...
- Isa gostava dela sim. Ás vezes elas conversavam sobre os homens que cortejavam Lúcia. Por que detetive?
- Não posso dizer com clareza agora senhor Fuentes. Estas informações no momento são confidenciais. Peço que não se ausente e nem se afaste daqui de Madrid. Poderemos precisar novamente dos seus depoimentos. Por enquanto está liberado. Obrigado senhor Fuentes.
- Por nada senhor Dantas. Descubra quem é o assassino.
- Quando o senhor menos esperar Pedro - Esboçou um sorriso e indicou a saída para alguém que conhecia aquela casa mais do que ninguém.
O policial levara Pedro Fuentes embora dali. Javier tinha esclarecido alguns pontos e confirmado outros. A camareira havia mentido. Ela não costumava arrumar o quarto de hóspedes. Por que mentia? Será que queria encobertar algo ou alguém? Será que conhecia quem era o amante de Isa? Será que facilitava a sua entrada? Porque o porteiro havia mentido quando disse que havia chegado um homem a procura de Isa. Será que ele não contou a Pedro? Será que não tinha ocorrido tal fato? Ou será que era Pedro que estava mentindo? Javier tinha muitas questões sobre tudo. Mas tinha uma certeza. Todas essas pessoas se conectavam em algo. E ainda tinha o desentendimento de Isa com seu irmão. Matar por raiva de ser o segundo beneficiado ou por motivos de família é muito corriqueiro. E esse Matarazzo? Quem era? Javier Dantas tinha algumas respostas a buscar, e começaria com a camareira, Lúcia Rimbas.
Javier já esperava pelo chefe de polícia que havia voltado à casa dos Mallardo. Ele ainda estava caminhando no labirinto dos seus pensamentos quando o chefe de polícia, seu amigo Carlos Navarro, o interrompeu:
- Javier, se tem algo que ainda gosto do cargo de chefe de polícia é o tempinho que temos para descansar depois do almoço. - Falou rindo o chefe.
- Isso você é quem faz. Abuso de poder. Nesse intervalo de tempo existem casos chegando a sua mesa.- Javier contribuiu com o humor do amigo.
- Vamos ao que interessa. Alguma novidade? Suspeitos?
- Tenho sim. Pedro Fuentes.
- O marido. Já havia pensado nele. Parece bem lógico, a fortuna da mulher para ele.
- Por ser lógico demais é que eu tenho as minhas dúvidas. Mas eu estou com uns pensamentos que ainda parecem confusos. Irei interrogar o marido de Isa.
- Se precisar da sala de interrogatório da polícia, pode me avisar que eu libero.
- Agradeço Carlos. Mandem chamá-lo na casa dos seus pais. É onde está, não é?
- É sim. Mas está sob aviso. Mandarei um dos policiais. Trarei dentro de alguns minutos.
O chefe de polícia já se retirava quando o detetive o chamou novamente.
- Carlos. Procure saber quem é o advogado de Isa. Quero saber se ela mantinha um testamento ou planejava fazer.
- O que quer saber exatamente?
- Se o quesito em questão é a fortuna da vítima. Quero saber ao certo quem são os mais beneficiados.
- Pois bem Javier. Providenciarei a presença dos dois.
- Primeiro me traga Pedro Fuentes. O depoimento dele pode me livrar de alguns aborrecimentos com burocracia e com a esperteza dos advogados. Eles conhecem as regras.
- Ainda é o velho Javier. Voltarei logo. - Saiu rindo e balançando a cabeça.
Javier agora estava só e ainda estático. Mantinha um sorriso enigmático e cínico, que aquele homem tinha quando havia deixado algo passar.
*
Trinta minutos após...
- Javier, aqui está Pedro Fuentes. - Disse o chefe de polícia pedindo para que o suspeito se sentasse. Carlos havia voltado e já se despedia,antes avisando que um policial ficaria de guarda.
- Pedro Fuentes. É um prazer. Me chamo Javier, detetive convidado para ajudar neste caso. Digamos que o chefe de polícia confia em mim e gosta dos meus métodos.
- É um prazer detetive. Eu espero que tudo se solucione rápido. É muito doloroso para mim conviver com isso tudo.
- Eu respeito isso senhor. Pode paracer ofensa o que irei fazer, mas faz parte do andamento de todo o processod e investigação. Vou fazer algumas perguntas, preciso que seja claro.
- No que eu puder ajudar senhor...
- Sua relação com a sua mulher era conturbada? Tenho alguns depoimentos que me afirmaram isso. - Mentiu o detetive.
- Não detetive. Tínhamos uma relação normal. Nos amávamos, dividíamos a mesma casa. Não eram cabíveis aqui descontentamentos.
- Senhor Fuentes. E uma traição? Isso desestruturaria um casamento? Isso tornaría as coisas mais cabíveis?
O suspeito agora passava os olhos de um lado para o outro e ainda tentava balbuciar algumas palavras.
- Nn..Na...Não me diga que o senhor está insinuando que eu tenha matado...
- Não estou insinuando nada, senhor. Apenas estou averiguando os fatos. E um desses fatos é que Isa tinha um amante e o senhor sabia disso.
- Eu soube faz um mês - Baixou a cabeça como que envergonhado - Ela andava estranha. Eu fazia tudo por ela, para ela e, de repente, eu encontro uma carta anônima no bolso da sua calça.
-Ela não imaginava que você pudesse encontrar a carta ali?
-Eu fingia que nem desconfiava detetive. " Eu e Isa nos conhecemos num baile. Ela era muito formosa, linda, rica, atraente. Ela tinha ido ao baile com um acompanhante que é filho do banqueiro Xavier Santana. Seu nome é Lucas Santana, hoje presidente do Banco Santana. Mas ele era apaixonada por uma garota simples, porém bela, e que também havia ido àquele baile. Parecia esperá-lo. Isa e ele discutiram e então ele partiu ao encontro da outra, e deixou Isa sozinha no meio do salão. Fui em direção a Isa e comecei a conversar.Conversei assuntos sobre a festa, sobre coisas de qualquer papo inicial. Nunca fui rico. Minha família é de classe média e fiquei surpreso por ela conversar normalmente comigo. Ela também era simples no seu jeito. Estava um pouco deprimida e ficamos conversando e dançando toda a noite. Pouco a pouco fomos nos apaixonando. Tínhamos outros encontros, até que casamos. Foi lindo o casamento, mesmo com reprovações por parte de alguns familiares. Então passamos a viver juntos nessa casa. Isa era louca para ter filhos, mas eu não podia ter. Sou estéril. Tentamos algumas vezes mas nunca conseguimos. Ela sofria quando a sua...você sabe.. descia. Porém, mesmo com todo esse problema nossa vida era ótima. Até que há um mês atrás, ela havia ficado triste, cansada. Não me correspondia mais nos carinhos como antes. Nunca mostrei desconfiança apesar de tudo. Por vezes dormia e a deixava ainda acordada. Até que encontrei essa carta em sua calça. Dizia: ' Espero-te hoje a noite.' . Não sabia como essa carta chegara a ela, porque era eu o encarregado de cuidar das correspondências que nos eram enviadas, e nunca vi nada parecido com aquilo. Perguntei aos empregados se sabiam ou viram algo, mas não sabiam. Adverti Miguel, o porteiro, que se chegasse algum homem procurando por ela, que me chamasse e eu resolveria. Estava decidido a resolver isto. Mas nunca apareceu ninguém. Ela passou a sair algumas vezes em encontros de amigas para mostras de galerias artísticas. Ás vezes dizia que ia se encontrar com seu irmão para resolver assuntos de família. Luca e Isa haviam se afastado um pouco. Eles não se davam muito bem desde então. Até que chegou o dia de ontem. Ela chegara tarde da empresa e estava estressada. Me disse que era o trabalho. Mas eu a percebi um pouco aflita ou espantada. Tomou um banho, não comeu nada e logo deitou na cama comigo. Transamos e depois ela dormiu, sem nem conversar sobre o que estava acontecendo. Eu preferi esperar até que ela se acalmasse mais para que eu a revelasse que sabia de tudo. Naquela noite a olhei dormindo,por um tempo, e depois também acabei caindo em sono. Pela manhã, já era cedo, percebi sua falta e levantei da cama para saber onde poderia ter ido. Talvez apenas tivesse ido no andar de baixo. Quando saí do quarto ouví o ranger da porta do quarto de hospédes. Caminhei até lá curioso por estar aberto, Isa o mantinha sempre fechado. Mesma assim imaginei que ela pudesse ter esquecido e o vendo era quem a tinha aberto. Aproximei-me e pude ver a cena que ainda não saiu da minha cabeça. Isa estava jogada no chão. Estava ensaguentada. De primeiro impacto saí do quarto e fui chamar os dois empregados que naquele dia ficavam o dia todo lá,Vítor e Miguel." Então chamamos a polícia senhor detetive.
- Pois bem senhor Fuentes. Comentara que ela não estava bem com o seu irmão. Sabe o motivo?
- Não. Certo dia os ouvi discutindo. Mas eu fui criado de uma maneira diferente das pessoas ricas de Madrid. Não costumo ouvir conversar que não me dizem respeito. Isa me falava que não queria me intrometer nos assuntos da família dela. Eles não era a favor do nosso casamento.
- Não conseguiu pegar nada da conversa nem ocasionalmente?
- Apenas que estavam discutindo sobre a porcentagem da herança. Eu percebia que Luca reclamava por ter ficado com menos do que Isa. Logo a empresa era dela por maioria da porcentagem.ELe reclamava que ela não se importava com a família. Ouvi também que ele estava indo para a Itália falar com Matarazzo. Esse é um amigo antigo do casal Mallardo, e também dos seus filhos. Foi o que eu pude ouvir quando estavam num tom mais alto senhor Javier.
- Tudo bem senhor Fuentes. E quanto ao quarto de hóspedes. Ouvi o senhor falando que ele vivia fechado...
- Isso senhor. Fazia tempo que ninguém nos visitava, apenas Luca porque a casa também era sua e suas amigas algumas vezes, mas nunca dormiam lá. Algumas vezes ela mesmo arrumava o quarto e o trancava novamente.
- Algum dia a camareira chegou a arrumar esse quarto?
- Creio que não detetive. Não que eu saiba. Ela se limitava ao nosso quarto, o de Luca e o do casal Mallardo. Arrumava também os outros aposentos da casa.
- Ela tinha alguma relação com Isa? Amizade...
- Isa gostava dela sim. Ás vezes elas conversavam sobre os homens que cortejavam Lúcia. Por que detetive?
- Não posso dizer com clareza agora senhor Fuentes. Estas informações no momento são confidenciais. Peço que não se ausente e nem se afaste daqui de Madrid. Poderemos precisar novamente dos seus depoimentos. Por enquanto está liberado. Obrigado senhor Fuentes.
- Por nada senhor Dantas. Descubra quem é o assassino.
- Quando o senhor menos esperar Pedro - Esboçou um sorriso e indicou a saída para alguém que conhecia aquela casa mais do que ninguém.
O policial levara Pedro Fuentes embora dali. Javier tinha esclarecido alguns pontos e confirmado outros. A camareira havia mentido. Ela não costumava arrumar o quarto de hóspedes. Por que mentia? Será que queria encobertar algo ou alguém? Será que conhecia quem era o amante de Isa? Será que facilitava a sua entrada? Porque o porteiro havia mentido quando disse que havia chegado um homem a procura de Isa. Será que ele não contou a Pedro? Será que não tinha ocorrido tal fato? Ou será que era Pedro que estava mentindo? Javier tinha muitas questões sobre tudo. Mas tinha uma certeza. Todas essas pessoas se conectavam em algo. E ainda tinha o desentendimento de Isa com seu irmão. Matar por raiva de ser o segundo beneficiado ou por motivos de família é muito corriqueiro. E esse Matarazzo? Quem era? Javier Dantas tinha algumas respostas a buscar, e começaria com a camareira, Lúcia Rimbas.
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Capítulo 5
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Javier havia voltado ao andar dos aposentos. Caminhou até a sala para esperar os empregados da casa para o interrogatório. O detetive sentou em uma das poltronas, enquanto olhava os quadros cubistas da parede oposta. Aquele quadro o havia chamado atenção. Javier era um exímio conhecedor das artes e nunca vira aquele quadro. Era perceptível os traços referentes à escola do cubismo, mas não lembrava em nada os quadros que o Salvador Dali e os outros cubistas tinham pintado. Sua meditação foi interrompida com a entrada do inspetor, dois policiais e os empregados da casa. Javier deu um sinal de afirmativo e insinuou que Henry e os dois policiais se retirassem.
- Irei apenas deixar um dos policiais de guarda um pouco mais ali na frente detetive. - Disse o inspetor.
- Tudo bem inspetor, mas duvido que irei precisar.- Falou rindo de maneira cínica.
Os demais se retiraram, Javier voltou a sentar na poltrona. Olhou para os empregados e fez um sinal para que os mesmos sentassem no sofá. Eram três homens e duas mulheres. Olhou para o primeiro rapaz que havia sentado mais à esquerda.
- Acredito que seja o mordomo. Não tem porte para os trabalhos mais pesados da casa.- O rapaz era jovem, de certa forma elegante, porém magro, e não tinha pinta alguma de alguém que pega no pesado.
- Acertou senhor. Sirvo como mordomo nessa casa.
- Pois bem. Quero adiantar algumas coisas,por isso vos chamei em conjunto. Porém irei conversar a sós com alguém, mais tarde, se for preciso. - Espero que não omitam nada.- Bradou Javier.
- Tenho um profundo pensamento de que Isa tinha um amante.
Os empregados se entreolharam de uma forma um pouco confusa ou surpresa.
- Adianto a vocês que quem omitir informações pode ser preso.
- Eu acho que sim senhor. - Disse uma voz um pouco rouca,vindo de um rapaz alto, esbelto de porte forte, tinha cabelo castanho claro - Certo dia ele viera aqui, um pouco chateado, conturbado com algo que aconteceu entre eles. Era um homem alto, simpático. Não o deixei entrar, por ordens do próprio senhor Pedro Fuentes, marido de Isa.
- Senhor...
- Miguel Novaes senhor-Adiantou- Sou o porteiro.
- Por certo senhor Novaes. Depois conversaremos a sós.
Javier estava processando o que o porteiro tinha falado. Já tinha alguma certeza e uma linha para se seguir. Mas talvez os outros empregados ajudassem ainda em algo. Olhou para um homem mais baixo, troncudo, com traços de uma vida dura, olhos cerrados e mãos grossas.
- Acredito que seja o jardineiro. - Disse rapidamente o detetive.
- Incrível senhor. Mas não só isso. Também cuido das atividades pesadas da casa. Conserto coisas.
- Sabe de algo estranho ou curioso sobre esse caso também?
- Não sei senhor.
- Como se chama?
- Vitor Sanches, senhor. - Dizia sempre com os olhos baixos.
- E vocês duas? - Javier agora se direcionava às duas mulheres.
- Você é a cozinheira, eu creio. Sabe de algo estranho?
- Não detetive. Apenas que Isa não vinha comendo bem faz uma semana.
- Perguntou o motivo a ela?
- Não senhor. Nós não eramos tão íntimas.
- E você é a camareira. Como se chama?
- Lúcia senhor. Lúcia Rimbas.
- Então Lúcia, o que sabe que eu ainda não sei?
- Não sei de nada senhor- Retrucou a camareira.
- Nunca achou nada estranho no quarto de Isa enquanto o arrumava?
- Não senhor. Não costumo arrumar sempre aquele quarto. Por vezes ela me pedia para que eu não subisse para arrumar.
- E o quarto do crime? O quarto de hóspedes?
- Não senhor. Aquele quarto está sempre em ordem. Eu o arrumei pela tarde no dia de ontem.
- E não encontrou mesmo nada suspeito? No cheiro, na arrumação da cama? A que horas você esteve lá senhorita?
- Às cinco e meia da tarde - Falou com um certo tom de segurança.
- Tudo bem. Eu deixo avisado de que a qualquer momento posso precisar dos depoimentos de qualquer um. Eu fui chamado para solucionar esse caso. Porém, o inspetor oficial da polícia é o senhor Henry Vanfaire que vocês já devem tê-lo conhecido. Ele pegará e gravará os depoimentos de vocês formalmente.
Javier havia liberado para que os empregados saíssem. Deu um assobio para que o policial os levasse.
- Opss...antes de irem. O senhor Miguel e a senhorita Lúcia, precisarei novamente conversar com vocês mais tarde.
Com um aceno de cabeça eles saíram carregados pelo policial. Javier sabia do amante e agora tinha certeza. Ficara com pensamentos martelando em sua mente "Quem poderia ser esse amante? O marido de Isa sabia, porque o mesmo havia dado a ordem para o porteiro para que não deixasse o amante entrar. Ele estava em casa com ela no dia do crime, no momento do crime. Um homem mata por amor e também por ódio de uma traição". Javier tinha um primeiro suspeito, e um caminho para se seguir.
- Irei apenas deixar um dos policiais de guarda um pouco mais ali na frente detetive. - Disse o inspetor.
- Tudo bem inspetor, mas duvido que irei precisar.- Falou rindo de maneira cínica.
Os demais se retiraram, Javier voltou a sentar na poltrona. Olhou para os empregados e fez um sinal para que os mesmos sentassem no sofá. Eram três homens e duas mulheres. Olhou para o primeiro rapaz que havia sentado mais à esquerda.
- Acredito que seja o mordomo. Não tem porte para os trabalhos mais pesados da casa.- O rapaz era jovem, de certa forma elegante, porém magro, e não tinha pinta alguma de alguém que pega no pesado.
- Acertou senhor. Sirvo como mordomo nessa casa.
- Pois bem. Quero adiantar algumas coisas,por isso vos chamei em conjunto. Porém irei conversar a sós com alguém, mais tarde, se for preciso. - Espero que não omitam nada.- Bradou Javier.
- Tenho um profundo pensamento de que Isa tinha um amante.
Os empregados se entreolharam de uma forma um pouco confusa ou surpresa.
- Adianto a vocês que quem omitir informações pode ser preso.
- Eu acho que sim senhor. - Disse uma voz um pouco rouca,vindo de um rapaz alto, esbelto de porte forte, tinha cabelo castanho claro - Certo dia ele viera aqui, um pouco chateado, conturbado com algo que aconteceu entre eles. Era um homem alto, simpático. Não o deixei entrar, por ordens do próprio senhor Pedro Fuentes, marido de Isa.
- Senhor...
- Miguel Novaes senhor-Adiantou- Sou o porteiro.
- Por certo senhor Novaes. Depois conversaremos a sós.
Javier estava processando o que o porteiro tinha falado. Já tinha alguma certeza e uma linha para se seguir. Mas talvez os outros empregados ajudassem ainda em algo. Olhou para um homem mais baixo, troncudo, com traços de uma vida dura, olhos cerrados e mãos grossas.
- Acredito que seja o jardineiro. - Disse rapidamente o detetive.
- Incrível senhor. Mas não só isso. Também cuido das atividades pesadas da casa. Conserto coisas.
- Sabe de algo estranho ou curioso sobre esse caso também?
- Não sei senhor.
- Como se chama?
- Vitor Sanches, senhor. - Dizia sempre com os olhos baixos.
- E vocês duas? - Javier agora se direcionava às duas mulheres.
- Você é a cozinheira, eu creio. Sabe de algo estranho?
- Não detetive. Apenas que Isa não vinha comendo bem faz uma semana.
- Perguntou o motivo a ela?
- Não senhor. Nós não eramos tão íntimas.
- E você é a camareira. Como se chama?
- Lúcia senhor. Lúcia Rimbas.
- Então Lúcia, o que sabe que eu ainda não sei?
- Não sei de nada senhor- Retrucou a camareira.
- Nunca achou nada estranho no quarto de Isa enquanto o arrumava?
- Não senhor. Não costumo arrumar sempre aquele quarto. Por vezes ela me pedia para que eu não subisse para arrumar.
- E o quarto do crime? O quarto de hóspedes?
- Não senhor. Aquele quarto está sempre em ordem. Eu o arrumei pela tarde no dia de ontem.
- E não encontrou mesmo nada suspeito? No cheiro, na arrumação da cama? A que horas você esteve lá senhorita?
- Às cinco e meia da tarde - Falou com um certo tom de segurança.
- Tudo bem. Eu deixo avisado de que a qualquer momento posso precisar dos depoimentos de qualquer um. Eu fui chamado para solucionar esse caso. Porém, o inspetor oficial da polícia é o senhor Henry Vanfaire que vocês já devem tê-lo conhecido. Ele pegará e gravará os depoimentos de vocês formalmente.
Javier havia liberado para que os empregados saíssem. Deu um assobio para que o policial os levasse.
- Opss...antes de irem. O senhor Miguel e a senhorita Lúcia, precisarei novamente conversar com vocês mais tarde.
Com um aceno de cabeça eles saíram carregados pelo policial. Javier sabia do amante e agora tinha certeza. Ficara com pensamentos martelando em sua mente "Quem poderia ser esse amante? O marido de Isa sabia, porque o mesmo havia dado a ordem para o porteiro para que não deixasse o amante entrar. Ele estava em casa com ela no dia do crime, no momento do crime. Um homem mata por amor e também por ódio de uma traição". Javier tinha um primeiro suspeito, e um caminho para se seguir.
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Rodrigo Seixas
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Dois lados de uma mesma moeda
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Bem distante se via os dois semblantes,
As linhas corpóreas se distinguiam sem dificuldades,
uma ascendente, apontava para cima e destinada a apenas crescer,
outra que descendia, e não menos honradamente, seguia a sua sina de voltar ao início de tudo,
Eram dois, ou partes de um, eram sós, ou juntos na fé,
andavam sem parar, caminhavam devagar, passo a passo,
entre galhos, entre espinhos, tirando as pedras, eles ainda andavam,
E se olhavam, e se abraçavam, como que reconhecendo onde o limite de cada um chegava,
mas eles insistiam, e não olhavam para trás,
Eram duas idades, eram duas fases, eram duas histórias que se encontravam e se confundiam nelas mesmas,
Eram duas faces, duas glórias, várias lembranças que se interpolavam e se misturavam como uma dança de valsa da despedida,
Era o velho e o novo,
O idoso e o moço,
A fadiga e a força,
O fim e o começo,
Os dois sorriam, e contavam histórias,
E pelo caminho iam sumindo, até que viravam um,
Uma lembrança, uma fase, uma história, uma vida... o início e o fim de uma vida...
... E o caminho agora era limpo, e a neblina daquele dia ia se dissipando para um lugar que já não se pode saber onde.
Em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid . Novo capítulo ( 5 ) já em andamento. Agradeço a paciência.
Rodrigo Seixas
As linhas corpóreas se distinguiam sem dificuldades,
uma ascendente, apontava para cima e destinada a apenas crescer,
outra que descendia, e não menos honradamente, seguia a sua sina de voltar ao início de tudo,
Eram dois, ou partes de um, eram sós, ou juntos na fé,
andavam sem parar, caminhavam devagar, passo a passo,
entre galhos, entre espinhos, tirando as pedras, eles ainda andavam,
E se olhavam, e se abraçavam, como que reconhecendo onde o limite de cada um chegava,
mas eles insistiam, e não olhavam para trás,
Eram duas idades, eram duas fases, eram duas histórias que se encontravam e se confundiam nelas mesmas,
Eram duas faces, duas glórias, várias lembranças que se interpolavam e se misturavam como uma dança de valsa da despedida,
Era o velho e o novo,
O idoso e o moço,
A fadiga e a força,
O fim e o começo,
Os dois sorriam, e contavam histórias,
E pelo caminho iam sumindo, até que viravam um,
Uma lembrança, uma fase, uma história, uma vida... o início e o fim de uma vida...
... E o caminho agora era limpo, e a neblina daquele dia ia se dissipando para um lugar que já não se pode saber onde.
Em breve novo capítulo da série Gritos em Madrid . Novo capítulo ( 5 ) já em andamento. Agradeço a paciência.
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Rodrigo Seixas
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Nada além da verdade
Jaz os beatos com seus júbilos e velas.
Eis aqui, os estudiosos das sagradas escrituras,
Semeadores em nome da própria justiça,
Unidos pela santíssima inquisição,
Salivadores dos abnegados interesses da igreja.
Caricaturaram um certo deus,
Responsável por salvação nenhuma.
Idolatram em nome de Ti,
Suplicando coisas que nenhuma imagem de escultura pode oferecer.
Tristes assim hão de permanecer,
Obstinados pela falsa fé, irão morrer...
Venerado Deus,
Incertezas sempre existirão...
Vou seguir os teus caminhos,
E me humilharei se for preciso!
Existe essa certeza no meu coração,
Me livra de todo o mal.
Manifesta o seu poder!
Inconscientemente, consequentemente,
Minh'alma vive em Ti.
Eis aqui, os estudiosos das sagradas escrituras,
Semeadores em nome da própria justiça,
Unidos pela santíssima inquisição,
Salivadores dos abnegados interesses da igreja.
Caricaturaram um certo deus,
Responsável por salvação nenhuma.
Idolatram em nome de Ti,
Suplicando coisas que nenhuma imagem de escultura pode oferecer.
Tristes assim hão de permanecer,
Obstinados pela falsa fé, irão morrer...
Venerado Deus,
Incertezas sempre existirão...
Vou seguir os teus caminhos,
E me humilharei se for preciso!
Existe essa certeza no meu coração,
Me livra de todo o mal.
Manifesta o seu poder!
Inconscientemente, consequentemente,
Minh'alma vive em Ti.
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Binhu Seixas
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Atonia
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ainda bate o coração?
Não sei...
Por vezes penso que é uma bomba relógio dentro de mim.
Basta uma pequena chama para que ele exploda em pedaços!
Depois fica esse vazio interior.
Flashes de momentos que não quero esquecer,
Memórias do quanto feliz era,
Mas assim como tudo na vida, o inesperado chega.
O pior de tudo é que nada fiz para merecer:
Tal solidão...
Tal abnegação...
Tal frustração...
Sofro por amar e não ser amado,
Amar de coração e não só apaixonado.
Apaixonada só e sem amor no coração,
Optou viver na contramão!
Não sei...
Por vezes penso que é uma bomba relógio dentro de mim.
Basta uma pequena chama para que ele exploda em pedaços!
Depois fica esse vazio interior.
Flashes de momentos que não quero esquecer,
Memórias do quanto feliz era,
Mas assim como tudo na vida, o inesperado chega.
O pior de tudo é que nada fiz para merecer:
Tal solidão...
Tal abnegação...
Tal frustração...
Sofro por amar e não ser amado,
Amar de coração e não só apaixonado.
Apaixonada só e sem amor no coração,
Optou viver na contramão!
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Binhu Seixas
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18:59
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Manhãs
Mais um dia se levantou,
se mostrou suave ao entrar,
sorrindo para mim,
vi que tudo estava no lugar,
O vento que sussurra,
me trouxe o fôlego que faltou,
Encheu-me de vida e tudo mais se transformou
Quero te sentir, em cada toque de tuas mãos
E tua grandeza se faz dentro do meu coração
Eu quero te sentir, em cada elemento,
em cada sentimento que eu tiver
Não, nada mais cegará ,
Não, a tua glória limpa a minha visão,
quero te alcançar,
São as portas do céu que se abrem então,
pra me esperar, pra te esperar,
Eu sei que a tua luz ilumina o meu ser
E que eu te encontrarei em mais um(a)manhã.
se mostrou suave ao entrar,
sorrindo para mim,
vi que tudo estava no lugar,
O vento que sussurra,
me trouxe o fôlego que faltou,
Encheu-me de vida e tudo mais se transformou
Quero te sentir, em cada toque de tuas mãos
E tua grandeza se faz dentro do meu coração
Eu quero te sentir, em cada elemento,
em cada sentimento que eu tiver
Não, nada mais cegará ,
Não, a tua glória limpa a minha visão,
quero te alcançar,
São as portas do céu que se abrem então,
pra me esperar, pra te esperar,
Eu sei que a tua luz ilumina o meu ser
E que eu te encontrarei em mais um(a)manhã.
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Anjo
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Delicada, pura e singela,
Linda, amiga e sincera,
Pareces um anjo, qual a sua perfeição!
Assim que tu és...
Será que não percebes que você é a estrela que brilha mais no meu céu,
A flor mais bela do meu jardim,
O meu oásis no deserto,
Enfim, alguém especial?
Ah! Como gostaria de tê-la ...
Mas, ao mesmo tempo que estás perto, pareces estar longe...
Longe, como a lua lá no céu estrelado,
Mística, romântica, atraente, sedutora.
Lua esta que é tão bela, mas que se esconde do sol,
Misteriosamente, logo ao nascer de um novo dia.
Linda, amiga e sincera,
Pareces um anjo, qual a sua perfeição!
Assim que tu és...
Será que não percebes que você é a estrela que brilha mais no meu céu,
A flor mais bela do meu jardim,
O meu oásis no deserto,
Enfim, alguém especial?
Ah! Como gostaria de tê-la ...
Mas, ao mesmo tempo que estás perto, pareces estar longe...
Longe, como a lua lá no céu estrelado,
Mística, romântica, atraente, sedutora.
Lua esta que é tão bela, mas que se esconde do sol,
Misteriosamente, logo ao nascer de um novo dia.
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Música
sábado, 13 de junho de 2009
O soar de um violão
Noite adentro, pensamentos afora
Trânsito de sentimentos
Emoção que aflora
O soar de uma canção
Melodia que eleva
O ardor de um coração
Na magia do momento
Em cada nota, em cada acorde
Em cada vida que se leva
Na junção de sons
A voz encontra a música
Se conhecem, se enamoram e se casam
Se entregam numa paixão profunda
Ocupados demais para se preocuparem
quando virariam outra vez silêncio.
Noite adentro, pensamentos afora
Trânsito de sentimentos
Emoção que aflora
O soar de uma canção
Melodia que eleva
O ardor de um coração
Na magia do momento
Em cada nota, em cada acorde
Em cada vida que se leva
Na junção de sons
A voz encontra a música
Se conhecem, se enamoram e se casam
Se entregam numa paixão profunda
Ocupados demais para se preocuparem
quando virariam outra vez silêncio.
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Amor e Desejo
quarta-feira, 10 de junho de 2009
* Esse poesia é dedicada à uma pessoa que marcou a minha vida, o nome dela é Rosana.
Teu semblante me fascina,
Com tal sorriso que envaidece.
Olhos verdes são de jade,
E os seus lábios oceano.
Sou um barco à deriva,
Na imensidão desse mar azul.
Remando incensantemente,
A fim de achar o meu porto seguro.
Encontrá-lo-ei em teus abraços,
Em teus beijos,
Refúgio e anseio...
Esperança que me basta,
Alimentando-nos
com Amor e Desejos...
Teu semblante me fascina,
Com tal sorriso que envaidece.
Olhos verdes são de jade,
E os seus lábios oceano.
Sou um barco à deriva,
Na imensidão desse mar azul.
Remando incensantemente,
A fim de achar o meu porto seguro.
Encontrá-lo-ei em teus abraços,
Em teus beijos,
Refúgio e anseio...
Esperança que me basta,
Alimentando-nos
com Amor e Desejos...
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Nem que seja por momentos
terça-feira, 9 de junho de 2009
Essa saudade que me traz a dor
Essa sua falta que me arranca a vida
Desanda e acaba e entristece e fica
Reduzindo-me sempre ao nada
Essa distância que separa a alma
E no vazio se apagará a chama
Entende aqui alguém que ama
Devolve assim a minha fala
Para dizer-te em versos antes que isso acabe
Se eu for viver no fundo dessa mágua
Achar teus olhos só em sentimento
Prefito tê-la enquanto o dia acaba
Do que perdê-la em meu pensamento
Em breve novo capítulo da série gritos em Madrid
Essa sua falta que me arranca a vida
Desanda e acaba e entristece e fica
Reduzindo-me sempre ao nada
Essa distância que separa a alma
E no vazio se apagará a chama
Entende aqui alguém que ama
Devolve assim a minha fala
Para dizer-te em versos antes que isso acabe
Se eu for viver no fundo dessa mágua
Achar teus olhos só em sentimento
Prefito tê-la enquanto o dia acaba
Do que perdê-la em meu pensamento
Em breve novo capítulo da série gritos em Madrid
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Pelo bater do coração
quinta-feira, 4 de junho de 2009
*Em especial para Tita,por quem meu coração insiste em bater.
Encontra nos meus olhos
o que palavras vãs nunca conseguiram
e nem conseguirão encontrar
Percebe quando eu choro, nas lágrimas derramadas
sussuros de amor
que brilham como estrelas, tão altas e estonteantes
refletindo o teu olhar
Vê no meu sorriso, pedidos de desculpa
sentimentos presos e escondidos
que a minha estupidez não deixou falar
Sente (n)o meu toque, o desejo intenso
que em nenhum vocabulário encontrarei palavras
e conseguirei detalhar
Toca o meu peito, sente o meu jeito
Num coração que pulsa forte
Por ti, Por ti, Por ti,Por ti,Por ti,Por ti
Por ti,Por ti,Por ti,Por ti,Por ti,Por ti...
Encontra nos meus olhos
o que palavras vãs nunca conseguiram
e nem conseguirão encontrar
Percebe quando eu choro, nas lágrimas derramadas
sussuros de amor
que brilham como estrelas, tão altas e estonteantes
refletindo o teu olhar
Vê no meu sorriso, pedidos de desculpa
sentimentos presos e escondidos
que a minha estupidez não deixou falar
Sente (n)o meu toque, o desejo intenso
que em nenhum vocabulário encontrarei palavras
e conseguirei detalhar
Toca o meu peito, sente o meu jeito
Num coração que pulsa forte
Por ti, Por ti, Por ti,Por ti,Por ti,Por ti
Por ti,Por ti,Por ti,Por ti,Por ti,Por ti...
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21:15
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Refletindo...
A vida é confusa!
Feita de frases incertas,
povoada por ruas desertas,
debilitada de poesias concretas.
Onde você é amado por pessoas não certas,
e segue nessa vida complexa,
tentando existir, assim;
como algo na imensidão...
E vivo nesse mundo sem jeito,
cheio de ódio, egoísmo e um tal preconceito,
donde o Eu está acima da razão.
Nota-se também, aquela amargura no ar,
daqueles que não sabem ou nunca deixaram-se amar,
e perduram com essa insensatez no olhar,
tristes, cabisbaixos, por aí a vagar...
Vão sobrevivendo neste planeta feroz,
onde a fera sou eu, você, enfim, todos nós,
sujeitos às sugestões perfeitas,
trilhando pistas suspeitas,
vivendo vidas imperfeitas!
Feita de frases incertas,
povoada por ruas desertas,
debilitada de poesias concretas.
Onde você é amado por pessoas não certas,
e segue nessa vida complexa,
tentando existir, assim;
como algo na imensidão...
E vivo nesse mundo sem jeito,
cheio de ódio, egoísmo e um tal preconceito,
donde o Eu está acima da razão.
Nota-se também, aquela amargura no ar,
daqueles que não sabem ou nunca deixaram-se amar,
e perduram com essa insensatez no olhar,
tristes, cabisbaixos, por aí a vagar...
Vão sobrevivendo neste planeta feroz,
onde a fera sou eu, você, enfim, todos nós,
sujeitos às sugestões perfeitas,
trilhando pistas suspeitas,
vivendo vidas imperfeitas!
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Binhu Seixas
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Sonho Real
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Nasceu uma estrela lá no céu, e como uma triste ilusão desaparece em um segundo.
Fico me perguntando se estaria vendo coisas, chego a pensar que estou ficando louco mas continuo a vê-lo agora mais estrelado e ao mesmo tempo que surgiam, elas se apagavam. Logo aparecerem outras e enfim descubro o porque desse fenômeno inusitado...
O luzir e o esvaecer das estrelas são as lágrimas deslisando sobre a minha face; quando olho para a imensidão do céu e lembro que nesse instante não tenho você.
Fico me perguntando se estaria vendo coisas, chego a pensar que estou ficando louco mas continuo a vê-lo agora mais estrelado e ao mesmo tempo que surgiam, elas se apagavam. Logo aparecerem outras e enfim descubro o porque desse fenômeno inusitado...
O luzir e o esvaecer das estrelas são as lágrimas deslisando sobre a minha face; quando olho para a imensidão do céu e lembro que nesse instante não tenho você.
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Capítulo 4
terça-feira, 12 de maio de 2009
Tudo estava muito confuso para Javier, mas ao mesmo tempo bem interessante.- " Um bom mistério faz o sangue correr mais rápido nas veias."- Era o que costumava dizer o detetive quando se deparava com casos de assassinatos,roubos ou sequestros dos mais extraordinários. Javier era respeitado no mundo policial, não só por solucionar os mais complexos casos, mas também pela maneira extraordinária que os fazia. Seus olhos, quando se encontravam opacos, era um sinal de que o detetive estava imerso em seus pensamentos. Olhos negros, médios, que davam ainda mais um toque misterioso naquele homem. O que ele conseguia desvendar, acrescentava em si e o levava em seu olhar. O Sr. Carlos Navarro o acompanhava no caminho de volta por aquele corredor. Javier, como que parecendo acordar de um transe, perguntou-lhe rapidamente.
- Temos mais alguma pista?
- Creio que esse caso precise de você mais do que os outros Javier.- O assassino não deixou vestígios, nem pistas que comprometessem algo. Não ainda.
- Isso é o que veremos. Ele não é mais esperto do que nós. Você verá.
- Lembre-se que nós temos todas as possíveis suspeitas e os próximos da senhorita Isa. A qualquer momento pode interrogá-los.
- Está mesmo na hora. Mas antes quero andar um pouco pela casa. Quero conhecer e estudar algumas coisas.
- Quer dizer que já se passa alguma idéia ou conclusão por essa mente brilhante? - Perguntou o chefe de polícia, não evitando o sorriso.
-Nada de conclusivo. Apenas algumas sugestões próximas a lógica.
- Entendo. Javier, eu vou cuidar de algumas coisas, sem mim isso vira uma bagunça. Receio ter que deixá-lo. Creio que vai aproveitar muito bem a minha ausência.
- É verdade. Tenho que averiguar algumas coisas a sós. Até mais Carlos. Quando nos encontrarmos novamente, creio que já terei alguma idéia inicial.
- Sei que sim. Até mais.
O chefe de polícia deixou a sala e partiu. Javier tinha rumo certo. Voltou ao corredor, foi no quarto do crime novamente. Pediu licença para os policiais e começou a analisar o quarto sem prejudicar ou comprometer as evidências. Tudo estava no lugar. Parecia não ter havido luta, ou o assassino foi bem cuidadoso. Passava os olhos por todos os lugares. Carrega sempre consigo uma maletinha onde guardava todos seus objetos que necessitava na busca de pistas em geral. Pegou sua lupa e foi até a janela. Procurou se não havia digitais. Os policiais ainda não haviam averiguado a janela. Mas o que chamou a atenção de Javier foi muito mais esclarecedor. No canto do vidro da janela havia uma pequena rachadura. Javier olhou para frente e através da janela se abria uma visão bonita de Madrid. Olhando para baixo, havia duas árvores próximas uma da outra e era possível ver alguns policiais que estavam no portão da entrada principal. Ali era a entrada principal. A rachadura, estava claro, que foi causada pelo arremesso de uma pedra ou algum outro objeto,mas não foi para quebrá-la, o acesso por ali era quase que impossível, pois as árvores eram curtas. Javier falava consigo que aquilo tinha sido uma maneira de chamar atenção de que havia chegado. Isa esperava alguém, naquele quarto. Javier parecia ter já um caminho para seguir. Saiu da sala, passou pelo corredor, pela ante-sala e desceu para o térreo. Avistou o Inspetor Henry Faire e andou em sua direção.
- Inspetor, peço a permissão para interrogatório. Inicialmente dos cinco empregados da casa.
- Essa permissão é do Chefe de Polícia, detetive.
- Ele não se encontra. Eu fui chamado para cuidar do caso, mas o inspetor da polícia é você.
- Eu sei. Então tem a minha permissão. Entrarei em contato com os dois empregados e pedirei para que se dirijam à sala da casa, no primeiro andar.
- Tudo bem inspetor. Eu agradeço.
- Por nada detetive. Por nada.
Saiu notoriamente feliz pelo crédito que Javier havia o dado. Javier subiu novamente as escadas e foi para a sala principal esperar os empregados para perguntar algumas coisas. Ele tinha certeza de algo.
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Rodrigo Seixas
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Semente
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Vago pela noite procurando entender o que fiz de errado nessa vida para não te merecer. Por favor, me dê uma resposta convincente a qual permita compreender o que houve de errado entre nós. Porém, vamos ser realistas, sofro; mas não quero mais sofrer.
Na verdade, és tu que não podes me querer. És nociva para mim, como uma cobra peçonhenta pronta para dar o bote.
Estou envenenado por você...
Esse amor me mata aos poucos e a cada dia o desprezo é um feto, que desenvolve-se aqui dentro.
Na verdade, és tu que não podes me querer. És nociva para mim, como uma cobra peçonhenta pronta para dar o bote.
Estou envenenado por você...
Esse amor me mata aos poucos e a cada dia o desprezo é um feto, que desenvolve-se aqui dentro.
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Binhu Seixas
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Capítulo 3
O vento uivava forte naquela manhã. A matiz de cinza engolia o céu, o deixando cada vez mais pálido. A rua Calle de Villanueva se situava a algumas quadras do comércio da cidade, mesmo assim, a vida daquele lugar vinha respeitando algumas horas de silêncio.Um grupo de policiais estavam parados no portão principal da mansão dos Mallardo. O inspetor Henry já estava averiguando possíveis rastros no pátio da entrada da casa, como lhe era costumeiro fazer em todos os seus casos. Javier Dantas, havia acabado de chegar. Saiu do seu pequeno carro, e antes de entrar na casa e começar o trabalho, fez questão de saber algumas primeiras informações com os policiais. Chegar com conhecimentos prévios do assunto, o ajudava a evitar grandes surpresas.
- Meus caros, desculpa incomodar-lhes, eu sou o detetive Javier Dantas e preciso...
- Nós sabemos quem é o senhor, detetive - Interrompeu um dos policiais ali presentes.
- Que bom que de alguma maneira meu nome é reconhecido. - Eu preciso saber alguns detalhes sobre o crime policiais. - Continuou
- Quais detalhes detetive?
- Hum...vejam bem, eu quero saber a que horas foi constatado que o crime ocorreu?
- Segundo o médico legista e de acordo a um depoimento extraoficial de um dos empregados, supõe-se que tenha sido por volta das nove horas da noite de ontem.
- Ahn...Ainda vou averiguar melhor isso. Ás vezes, esses depoimentos se anulam. - Pôs a mão no queixo, fez uma pausa e continuou.
- Você tem conhecimento de algum familiar que está ou esteve aqui essa manhã?
- Sim. Alguns tios e tias apareceram aqui.
- Sei...quem descobriu o corpo da senhorita Mallardo?
- O seu próprio marido - afirmou o policial.
Javier não conseguiu impedir uma reação, um tanto surpresa com a afirmação.
- Obrigado senhores. Para conhecimento prévio é tudo. Preciso entrar e saber de outras coisas mais exatas.
- Disponha. - Falou um dos policiais de maneira um pouco sarcástica.
- Sei que posso. - Falou e piscou um olho para eles.
O detetive apressou-se e entrou na mansão. Deparou-se com o inspetor Henry interrogando um dos empregados. Ao ver o detetive, o inspetor soltou-lhe um sorriso sem vontade e prosseguiu seu interrogatório. Javier atravessou o pátio e encontrou uma bifurcação. Um dos lados se estendia para um outro espaço enorme que parecia ser uma área de jogos, e no outro, dava acesso a uma escada, que levava ao primeiro andar. Um pouco antes ainda da bifurcação, no lado esquerdo, havia um corredor onde se encontravam os quartos dos empregados, e um espaço que se abria para a lavagem e secagem das roupas. Javier subiu as escadas, vermelhas, como se fossem de alguma familia real espanhola. No primeiro andar ficavam a maioria dos aposentos da casa, o quarto de Isa e do seu marido, o quarto do falecido casal Mallardo, o quarto de Luca, dois quartos de hóspedes, três banheiros, além da enorme cozinha, antessala, sala, salão e escritório. Ali estava o chefe de de polícia Carlos Navarro dando ordens para alguns policiais, além de jornalistas e fotógrafos interessados em uma boa matéria, e consequentemente, uma promoção. Javier foi ao encontro do chefe de polícia averiguar toda a situação.
- Bom dia Sr. Navarro! Fui chamado para tentar ajudar no caso.
- Não seja modesto Javier. Não me venha com essas formalidades em tal ocasião. - Proferiu tais palavras ao puxar uma cadeira para si e para o detetive, e acenou com a cabeça para que ele sentasse.
- E...Não é um dos melhores dias. - Continuou.
Javier e Carlos eram bons amigos. Conheceram-se ainda na época de colégio e matavam aulas juntos para poder jogar bola no campo ao lado da escola. O tempo não havia estragado nem a amizade nem o humor sarcástico que sempre permeou a conversa dos dois.
- Está ficando velho Sr.Dantas! Precisa cuidar-se. - Disse o chefe de polícia, logo após caindo em gargalhadas.
- Receio que o senhor também não me deixa padecer desse mal sozinho.
- Cortando um pouco as cordialidades, algumas coisas me intrigam Carlos. - Sei que Isa era a maior herdeira da fortuna dois pais, mas o irmão tem uma grande parte, a família tem sua parte também e o marido de Isa desfrutava do dinheiro da senhorita. Por qual motivo esse crime ocorreu? É algo em que eu me perco pensando. Receio que eu ainda não coloquei a cabeça pra funcionar como deveria.
- De fato é estranho Javier. Mas eu confio no seu trabalho e sei que as coisas irão se resolver. Mas o que não vão faltar nesse crime são coisas estranhas, eu prometo. Venha aqui comigo.
O chefe Navarro levantou e partiu em direção aos quartos. Passaram por um, em que a porta estava fechada, um pouco mais a frente, havia um quarto com a porta aberta, possibilitando assim a vista do seu interior. Havia alguns pôsteres do time de futebl Real Madrid, do qual Luca era fã. O quarto seguinte também encontrava-se aberto e continha móveis de luxo, uma cama de casal, que não perdia em nada para aquelas camas dos sheiks árabes. Era o quarto de Isa. Javier passou os olhos em busca do corpo e dos legistas trabalhando no local, mas não encontrou nada. Antes que abrisse a boca para demonstrar sua surpresa e chamar a atenção do chefe de polícia, o próprio Navarro se antecipou.
- Eu sei amigo. Não te falei?! Isa foi morta no último quarto do corredor. Um quarto de hóspedes. O seu marido a encontrou caída de costas com uma faca fincada no pescoço. Não ouviu gritos, nem viu nada de supeito. Terás a oportunidade de interrogar todas as pessoas que trabalham e moram aqui, e também os próximos a eles. O marido de Isa se chama Pedro Fuentes. Ele está na casa de seus pais nesse momento, supostamente desolado.
- Isso é realmente muito estranho. Ao mesmo tempo me parece bastante sugestivo.
- Quer mais coisas estranhas? - Apenas isa tinha a chave desses quartos de hóspedes. Será que ela correu para a morte?
- É deveras estranho Carlos. É de se estudar.
Javier, ainda perplexo, pareceu continuar imerso em seus pensamentos. Ficou ali olhando o corpo de Isa Mallardo sendo analisado pelos médicos, esperando talvez que a mesma levantasse e se dispusesse a falar.
Continua no próximo capítulo.
- Meus caros, desculpa incomodar-lhes, eu sou o detetive Javier Dantas e preciso...
- Nós sabemos quem é o senhor, detetive - Interrompeu um dos policiais ali presentes.
- Que bom que de alguma maneira meu nome é reconhecido. - Eu preciso saber alguns detalhes sobre o crime policiais. - Continuou
- Quais detalhes detetive?
- Hum...vejam bem, eu quero saber a que horas foi constatado que o crime ocorreu?
- Segundo o médico legista e de acordo a um depoimento extraoficial de um dos empregados, supõe-se que tenha sido por volta das nove horas da noite de ontem.
- Ahn...Ainda vou averiguar melhor isso. Ás vezes, esses depoimentos se anulam. - Pôs a mão no queixo, fez uma pausa e continuou.
- Você tem conhecimento de algum familiar que está ou esteve aqui essa manhã?
- Sim. Alguns tios e tias apareceram aqui.
- Sei...quem descobriu o corpo da senhorita Mallardo?
- O seu próprio marido - afirmou o policial.
Javier não conseguiu impedir uma reação, um tanto surpresa com a afirmação.
- Obrigado senhores. Para conhecimento prévio é tudo. Preciso entrar e saber de outras coisas mais exatas.
- Disponha. - Falou um dos policiais de maneira um pouco sarcástica.
- Sei que posso. - Falou e piscou um olho para eles.
O detetive apressou-se e entrou na mansão. Deparou-se com o inspetor Henry interrogando um dos empregados. Ao ver o detetive, o inspetor soltou-lhe um sorriso sem vontade e prosseguiu seu interrogatório. Javier atravessou o pátio e encontrou uma bifurcação. Um dos lados se estendia para um outro espaço enorme que parecia ser uma área de jogos, e no outro, dava acesso a uma escada, que levava ao primeiro andar. Um pouco antes ainda da bifurcação, no lado esquerdo, havia um corredor onde se encontravam os quartos dos empregados, e um espaço que se abria para a lavagem e secagem das roupas. Javier subiu as escadas, vermelhas, como se fossem de alguma familia real espanhola. No primeiro andar ficavam a maioria dos aposentos da casa, o quarto de Isa e do seu marido, o quarto do falecido casal Mallardo, o quarto de Luca, dois quartos de hóspedes, três banheiros, além da enorme cozinha, antessala, sala, salão e escritório. Ali estava o chefe de de polícia Carlos Navarro dando ordens para alguns policiais, além de jornalistas e fotógrafos interessados em uma boa matéria, e consequentemente, uma promoção. Javier foi ao encontro do chefe de polícia averiguar toda a situação.
- Bom dia Sr. Navarro! Fui chamado para tentar ajudar no caso.
- Não seja modesto Javier. Não me venha com essas formalidades em tal ocasião. - Proferiu tais palavras ao puxar uma cadeira para si e para o detetive, e acenou com a cabeça para que ele sentasse.
- E...Não é um dos melhores dias. - Continuou.
Javier e Carlos eram bons amigos. Conheceram-se ainda na época de colégio e matavam aulas juntos para poder jogar bola no campo ao lado da escola. O tempo não havia estragado nem a amizade nem o humor sarcástico que sempre permeou a conversa dos dois.
- Está ficando velho Sr.Dantas! Precisa cuidar-se. - Disse o chefe de polícia, logo após caindo em gargalhadas.
- Receio que o senhor também não me deixa padecer desse mal sozinho.
- Cortando um pouco as cordialidades, algumas coisas me intrigam Carlos. - Sei que Isa era a maior herdeira da fortuna dois pais, mas o irmão tem uma grande parte, a família tem sua parte também e o marido de Isa desfrutava do dinheiro da senhorita. Por qual motivo esse crime ocorreu? É algo em que eu me perco pensando. Receio que eu ainda não coloquei a cabeça pra funcionar como deveria.
- De fato é estranho Javier. Mas eu confio no seu trabalho e sei que as coisas irão se resolver. Mas o que não vão faltar nesse crime são coisas estranhas, eu prometo. Venha aqui comigo.
O chefe Navarro levantou e partiu em direção aos quartos. Passaram por um, em que a porta estava fechada, um pouco mais a frente, havia um quarto com a porta aberta, possibilitando assim a vista do seu interior. Havia alguns pôsteres do time de futebl Real Madrid, do qual Luca era fã. O quarto seguinte também encontrava-se aberto e continha móveis de luxo, uma cama de casal, que não perdia em nada para aquelas camas dos sheiks árabes. Era o quarto de Isa. Javier passou os olhos em busca do corpo e dos legistas trabalhando no local, mas não encontrou nada. Antes que abrisse a boca para demonstrar sua surpresa e chamar a atenção do chefe de polícia, o próprio Navarro se antecipou.
- Eu sei amigo. Não te falei?! Isa foi morta no último quarto do corredor. Um quarto de hóspedes. O seu marido a encontrou caída de costas com uma faca fincada no pescoço. Não ouviu gritos, nem viu nada de supeito. Terás a oportunidade de interrogar todas as pessoas que trabalham e moram aqui, e também os próximos a eles. O marido de Isa se chama Pedro Fuentes. Ele está na casa de seus pais nesse momento, supostamente desolado.
- Isso é realmente muito estranho. Ao mesmo tempo me parece bastante sugestivo.
- Quer mais coisas estranhas? - Apenas isa tinha a chave desses quartos de hóspedes. Será que ela correu para a morte?
- É deveras estranho Carlos. É de se estudar.
Javier, ainda perplexo, pareceu continuar imerso em seus pensamentos. Ficou ali olhando o corpo de Isa Mallardo sendo analisado pelos médicos, esperando talvez que a mesma levantasse e se dispusesse a falar.
Continua no próximo capítulo.
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Um despertar na madrugada
sábado, 2 de maio de 2009
Procurando reviver um sonho,
Despertar desse temor humano,
Passo então a estar contigo no meu peito sem ter um porque,
Suspeitando do fim...
Surgem lembranças de um passado bom.
Aí, me transporto para o futuro...
Que talvez possa vir a ser nada além do tempo contínuo.
Vem o clamor da dor....
Mas o temor também é dor?!
E a dor é o temor!
O clamor da dor vem.
Já que dúvidas são duvidosas,
E mentiras são mentirosas,
Transformarei tais versos em prosa;
E assim não terás mais dó de mim...
Despertar desse temor humano,
Passo então a estar contigo no meu peito sem ter um porque,
Suspeitando do fim...
Surgem lembranças de um passado bom.
Aí, me transporto para o futuro...
Que talvez possa vir a ser nada além do tempo contínuo.
Vem o clamor da dor....
Mas o temor também é dor?!
E a dor é o temor!
O clamor da dor vem.
Já que dúvidas são duvidosas,
E mentiras são mentirosas,
Transformarei tais versos em prosa;
E assim não terás mais dó de mim...
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Miragem
O prato chia,
Chia o prato.
E nele eu via,
O abstrato.
Uma alma fria
No prato eu via.
O prato chia,
O meu retrato.
E lá, me escondia...
Uma imagem fria,
No fundo de um prato!
Chia o prato.
E nele eu via,
O abstrato.
Uma alma fria
No prato eu via.
O prato chia,
O meu retrato.
E lá, me escondia...
Uma imagem fria,
No fundo de um prato!
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Capítulo 2
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Madrid 10:30 da manhã do dia 15 de abril do ano de 1971
Como toda cidade espanhola, Madrid exala um ar sombrio. A Madrid dos anos 70. Cidade que esconde mistérios, gritos e rumores. As ruas falam, os becos gritam, a noite chora. Os cristais que caem do céu ajudam a refletir os rostos pálidos, amedrontados e sem vida dos madrilenhos no caminho de volta às suas casas. Mas esse dia não estava destinado a ser tudo igual. As vozes se calaram, os passos se perderam. As únicas coisas que ainda insistiam em continuar, eram as gotas de chuvas gélidas e os rumores que se perpetuavam devido ao acontecido. Quatorze de abril. A noite trouxera consigo, choros, lamentos, horror e mistério. Um fato havia abalado a vida noturna em Madrid. O sinistro assassinato de Isa Mallardo, filha de Francisco Mallardo e Laura Mallardo.
***
O Sr. Mallardo era o magnata no mundo das telecomunicações daquela cidade.Tivera sorte na vida ao ganhar do pai o custeamento de um curso de comunicação áudio-visual em uma das melhores universidades de Madrid, e mais sorte ainda, em ter investido de forma correta a pequena fortuna que herdara do pai. Era um homem pacato, de muitos amigos mas poucos confiáveis. Portava de um certa beleza, que o deixava como um dos melhores partidos de Madrid. A Sra.Mallardo sobrava com a sua beleza. Quando senhorita, tirava o fôlego dos rapazes e enchia de inveja as outras moças da cidade,quando senhora, arrancava olhares de admiração de todas as pessoas, homens, mulheres, crianças e idosos,pela sua beleza estonteante que o tempo só melhorara. Era filha de um rico agricultor, que detinha, além de tudo o mais, de poder. Era um dos coronéis que decidiam a maioria das coisas daquela cidade. Suas palavras se resumiam em sim e não e todas as coisas seguiam sua vontade.
O casal Mallardo morreu em um acidente há sete anos atrás. Foram visitar a Itália para ver um dos melhores amigos da família, Giovanni Matarazzo, quando o Sr.Mallardo, que gostava de dirigir e estava ao volante, perdeu o controle daquele Porsche Coupé, e desceu a ribanceira. Deixaram para trás dois filhos, um cachorro, amigos, empregados, familiares, alguns carros, uma empresa de telecomunicação e dinheiro. Muito dinheiro. Para ser exato, uma fortuna de quase 300 milhões de pesetas, divididos em porcentagem, com cinquenta porcento para Isa, quarenta porcento para Luca e dez porcento para a família.
***
O casarão dos Mallardo, estava cercado por policias e jornalistas querendo tirar fotos e saberem o que havia de fato acontecido. A casa era enorme. Os portões de madeira davam uma idéia de que ali era o portal para entrar num castelo medieval, o que era totalmente possível pelas dimensões absurdas que aquela construção assumia. O corpo de Isa Mallardo estava no seu quarto, coberto por uma lona preta e sendo preparado para ser carregado e estudado. Alguns policais, um inspetor e um detetive ficaram responsáveis pela solução do crime. O inspetor Henri Vanfaire, um francês que se naturalizou espanhol, era conhecido pela sua rigidez e pelos seus métodos de conseguir respostas das suas suspeitas. Tinha uma talha na face esquerda e outra na testa, que não negavam as experiências pelas quais aquele homem passara em sua vida. Havia servido o serviço militar por algum tempo na França e logo após veio para a Espanha em fuga, segundo afirmações de algumas pessoas que o conheciam um pouco mais. Entrou para o corpo de polícia de Madrid e anos depois se promoveu para Inspetor, devido a sua facilidade de resolver casos e de conseguir depoimentos. Também foi chamado, o detetive Javier Dantas, um dos melhores detetives daquele país. Ele é simplesmente magnífico. Mas seu reconhecimento era ofuscado sempre, pelos investigadores e inspetores que levavam o mérito de solucionar o caso. Javier nunca gostou de ter a fama para si. Era um hobby para ele, investigar e descobrir os pontos que nenhum outro, havia percebido. Pontos que falavam mais, do que qualquer pista que parecesse evidente. "As evidências normalmente são postas para tirar os investigadores do caminho certo. " Era o que o detetive costumava dizer em suas entrevistas para os jornais. Eles estavam ali para tentar descobrir um dos assassinatos intrigantes da história de Madrid. Era o início de uma jornada que não parecia de nenhuma forma que seria fácil.
Continua na próxima semana.
Gritos em Madrid é uma série de suspense e mistério, que será contada em cerca de 20 capítulos. Cada capítulo será disponibilizado semanalmente.
Rodrigo Seixas.
Como toda cidade espanhola, Madrid exala um ar sombrio. A Madrid dos anos 70. Cidade que esconde mistérios, gritos e rumores. As ruas falam, os becos gritam, a noite chora. Os cristais que caem do céu ajudam a refletir os rostos pálidos, amedrontados e sem vida dos madrilenhos no caminho de volta às suas casas. Mas esse dia não estava destinado a ser tudo igual. As vozes se calaram, os passos se perderam. As únicas coisas que ainda insistiam em continuar, eram as gotas de chuvas gélidas e os rumores que se perpetuavam devido ao acontecido. Quatorze de abril. A noite trouxera consigo, choros, lamentos, horror e mistério. Um fato havia abalado a vida noturna em Madrid. O sinistro assassinato de Isa Mallardo, filha de Francisco Mallardo e Laura Mallardo.
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O Sr. Mallardo era o magnata no mundo das telecomunicações daquela cidade.Tivera sorte na vida ao ganhar do pai o custeamento de um curso de comunicação áudio-visual em uma das melhores universidades de Madrid, e mais sorte ainda, em ter investido de forma correta a pequena fortuna que herdara do pai. Era um homem pacato, de muitos amigos mas poucos confiáveis. Portava de um certa beleza, que o deixava como um dos melhores partidos de Madrid. A Sra.Mallardo sobrava com a sua beleza. Quando senhorita, tirava o fôlego dos rapazes e enchia de inveja as outras moças da cidade,quando senhora, arrancava olhares de admiração de todas as pessoas, homens, mulheres, crianças e idosos,pela sua beleza estonteante que o tempo só melhorara. Era filha de um rico agricultor, que detinha, além de tudo o mais, de poder. Era um dos coronéis que decidiam a maioria das coisas daquela cidade. Suas palavras se resumiam em sim e não e todas as coisas seguiam sua vontade.
O casal Mallardo morreu em um acidente há sete anos atrás. Foram visitar a Itália para ver um dos melhores amigos da família, Giovanni Matarazzo, quando o Sr.Mallardo, que gostava de dirigir e estava ao volante, perdeu o controle daquele Porsche Coupé, e desceu a ribanceira. Deixaram para trás dois filhos, um cachorro, amigos, empregados, familiares, alguns carros, uma empresa de telecomunicação e dinheiro. Muito dinheiro. Para ser exato, uma fortuna de quase 300 milhões de pesetas, divididos em porcentagem, com cinquenta porcento para Isa, quarenta porcento para Luca e dez porcento para a família.
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O casarão dos Mallardo, estava cercado por policias e jornalistas querendo tirar fotos e saberem o que havia de fato acontecido. A casa era enorme. Os portões de madeira davam uma idéia de que ali era o portal para entrar num castelo medieval, o que era totalmente possível pelas dimensões absurdas que aquela construção assumia. O corpo de Isa Mallardo estava no seu quarto, coberto por uma lona preta e sendo preparado para ser carregado e estudado. Alguns policais, um inspetor e um detetive ficaram responsáveis pela solução do crime. O inspetor Henri Vanfaire, um francês que se naturalizou espanhol, era conhecido pela sua rigidez e pelos seus métodos de conseguir respostas das suas suspeitas. Tinha uma talha na face esquerda e outra na testa, que não negavam as experiências pelas quais aquele homem passara em sua vida. Havia servido o serviço militar por algum tempo na França e logo após veio para a Espanha em fuga, segundo afirmações de algumas pessoas que o conheciam um pouco mais. Entrou para o corpo de polícia de Madrid e anos depois se promoveu para Inspetor, devido a sua facilidade de resolver casos e de conseguir depoimentos. Também foi chamado, o detetive Javier Dantas, um dos melhores detetives daquele país. Ele é simplesmente magnífico. Mas seu reconhecimento era ofuscado sempre, pelos investigadores e inspetores que levavam o mérito de solucionar o caso. Javier nunca gostou de ter a fama para si. Era um hobby para ele, investigar e descobrir os pontos que nenhum outro, havia percebido. Pontos que falavam mais, do que qualquer pista que parecesse evidente. "As evidências normalmente são postas para tirar os investigadores do caminho certo. " Era o que o detetive costumava dizer em suas entrevistas para os jornais. Eles estavam ali para tentar descobrir um dos assassinatos intrigantes da história de Madrid. Era o início de uma jornada que não parecia de nenhuma forma que seria fácil.
Continua na próxima semana.
Gritos em Madrid é uma série de suspense e mistério, que será contada em cerca de 20 capítulos. Cada capítulo será disponibilizado semanalmente.
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Gritos em Madrid - Cap I
Muitos se arriscam a entender a mente humana. Será que essas pessoas sabem do que uma pessoa é capaz? Não. Eu não acreditava em mim. Eu não acreditava que eu seria capaz de cometer tal coisa. Mas eu fiz. O mais incrível foi o sentimento que eu tive. Eu gostei. Interesse? Qual é a sua definição de interesse? Os interesses nos levam a lugares perigosos. Quando eu me olho no espelho, o que vejo? Uma pessoa tão previsível e ao mesmo tempo tão misteriosa. Você deve estar se perguntando o que eu fiz. Eu matei uma pessoa. Nada do que você também não faria. Eu matei Isa Mallardo. Vi o seu sangue rubro de vergonha. Vergonha de que? De ter vivido. Não se assuste. Não tenho tanto sangue-frio assim. Mesmo que tenha sido prazeroso, não foi fácil. E se você quer me recriminar, cuidado com as suas palavras, elas podem ser usadas contra você. Você pode ser um futuro assassino, ou quem sabe uma vítima.
Não se pode fugir do destino,
Anônimo.
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Rodrigo Seixas
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