Ano novo tempo
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
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Rodrigo Seixas
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Do pecado inverso, a liberdade em verso.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Segue de longe no meu pensamento,
Uma sintonia já disforme, um elo deformado,
Um parada brusca no que se achava ser uma relação fiel!
Já há tempos decidi parar com seus anseios, e gradativamente parando te proibí
De destruir os meus norteios, e anseando mais e mais,
Quis buscar outros ares mais puros e mais saudáveis para se respirar.
De fato, não mais sinto saudades!
Vá e leve suas maldades, leve suas inverdades, suas ilusões de paixão,
Quero mais a liberdade, de caminhar sem a dificuldade da consciência a me acusar.
E em todas voltas da vida, das esquinas fujo a passos largos,
Pois agora já curado, prezo a paz, faço canção, levo leve o meu fardo
Celebrando o dia que deixei pra trás toda aquela vida de pecado.
Uma sintonia já disforme, um elo deformado,
Um parada brusca no que se achava ser uma relação fiel!
Já há tempos decidi parar com seus anseios, e gradativamente parando te proibí
De destruir os meus norteios, e anseando mais e mais,
Quis buscar outros ares mais puros e mais saudáveis para se respirar.
De fato, não mais sinto saudades!
Vá e leve suas maldades, leve suas inverdades, suas ilusões de paixão,
Quero mais a liberdade, de caminhar sem a dificuldade da consciência a me acusar.
E em todas voltas da vida, das esquinas fujo a passos largos,
Pois agora já curado, prezo a paz, faço canção, levo leve o meu fardo
Celebrando o dia que deixei pra trás toda aquela vida de pecado.
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Compositor
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Faz-se assim um artista,
Um pouco de ator, um pouco de verdade,
Ora expressando emoções já conhecidas,
Ora criando situações nunca vividas, criando a arte.
Compositor de amores, enredos, e dor,
Escritor de vidas, mudanças e louvor
Ajuntador de passos, aproximador de espaços,
Molde ao cantor.
E se alguém menospreza essa dádiva,
Que de todas é a mais sublime criação,
Peço que ao menos tente entender em parte,
Toda essa magia da imaginação
E já assim vai criando os fatos,
E já assim vai compondo os traços,
E já assim se fez canção
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Rodrigo Seixas
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Amor de bastidores
sábado, 12 de novembro de 2011
Não! As tuas máscaras não bastam! Tudo bem, eu me envolvo em teus gestos bem compassados, me lanço em teus braços bem treinados, me faço uma em teu corpo retilíneo como a tênue linha da perfeição. Mas nada disso me basta! Já disse, não estou satisfeita com teu sorriso maquiado, nem com teus olhos compenetrados de uma paixão teatral, ou de um mero golpe de ensaio. Quero-te por inteiro, mais do que em um ato, quero-te num todo espetáculo. Isso! Quero-te além do ato final, além do último ato. Espero ainda te ter quando as cortinas se fecharem. Espero não ter que atuar e conter até meus reais sentimentos. De ti faço verdade, de ti eu faço parte, em ti eu faço arte e destarte te quero no prolongar da mera cena. Ainda que fujamos da simples peça, sei que faremos da nossa paixão um motivo para ir além do ato, um motivo para explorar o fato. O fato de sermos feitos um para o outro, e para toda a vida. Essa é a nossa cena. Esse é o nosso espetáculo.
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Rodrigo Seixas
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Para sempre meu pai!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Seria tão mais fácil com você aqui,
Discutindo comigo sobre as coisas desse mundo,
Correndo comigo num fim de tarde, para extravazar a dor,
Para deixar sair no suor tudo aquilo que nos assola
Seria mais fácil que tu estivesse sentado ao meu lado ao almoçar,
Dando risadas e contando histórias, contando como foi o dia,
Eu queria que tu estivesses aqui para me encorajar a estudar,
Para me mostrar o caminho certo a se seguir
Seria mais fácil ouvir a tua história contada por tua própria boca,
Receber os teus carinhos me pondo pra dormir
Acompanhar meu sono, garantindo que nada me acorde ou atrapalhe,
Me livrando de todo o mal.
Seria mais fácil se quando eu errasse,
Eu tivesse alguém para se desculpar por mim, para me defender, para me ajudar,
Para enxugar meu pranto, para me dar a mão e me levantar
Para enfim, ouvir as minhas queixas e estar sempre comigo.
Seria tão mais fácil, mas o senhor se foi...
E me deixou uma tarefa difícil, uma tarefa longa, e quem disse que seria fácil ?!
Mas alegremente sei que apesar de difícil, esse trabalho leva um fardo leve, pois eu fecho os olhos e me lembro de ti.
E é isso que me proponho a fazer, a tua vontade.
Quero ser então pai, o que o senhor sonhou que eu fosse.
Quero acordar a cada manhã, certo de que o senhor ainda está comigo.
Quero que tu nunca saias de mim, mas que permaneças eternamente.
Quero ser teu pesamento, teu coração, quero ser o teu sonho.
Pois eu me alegro em dizer que tu fostes, és e serás o melhor pai do mundo.
E me disponho a aquecer todos os dias o teu café pela manhã,
Para que nunca me deixes, para que nunca me prives da tua presença.
Hoje mais do que nunca te sinto vivo em mim.
Hoje mais do que nunca vejo a tua herança.
Hoje mais do que nunca eu carrego em mim,o teu mais doce ensino, a tua Esperança!
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Rodrigo Seixas
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15:40
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O meu grito ecoa ao infinito!
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Sim, hoje eu grito! Eu grito loucamente para o mundo que eu amo esse Deus, ou pelo menos quero aprender a amá-Lo. Meu coração urra, pois já não guenta mas ser surrado.Urra pela paz! Meu ser já não mais comporta atitudes sem qualquer sentido, atitudes bobas! Por qual verdade eu vivo?! Pois eu lhe digo que se eu não escolhi viver pelo que me faz continuar vivo, não mais vejo sentido em lutar por mais nada. Se acordo, é por Ele, se choro é por Ele e por tudo que a falta dEle me acarreta. Se eu respiro é por seus pulmões, se canto, é por meio do seu dom, dado a mim com tamanha graça. Se quero viver para salvar outras vidas, aprendi que é minha missão e não um ofício. Eu quero ser mais para Ele, porque Ele sempre foi o máximo, algo mesmo imensurável para comigo. Então não me venha dizer que sou louco, ou questionar qual a razão em seguir o Deus que sigo. Apenas digo-lhe, grato sou por seu Espírito que me deu o discernimento de hoje não saber te responder essa pergunta, apenas sentir a solução desse mistério vibrando em cada célula do meu corpo e em cada parte de minha alma, pois as respostas não estão em bases de ciência, mas sim, nas bases de um relacionamento intenso, na prova de uma vida reformada [ a minha]. Então antes que canse com seus argumentos falhos, venha experimentar do que lhe falo. Garanto que a resposta traz muito mais conhecimentos do que você imagina. E é por isso que clamo, é por isso que grito.
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Que as palavras se libertem!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
As palavras me fogem nesse dia de hoje,
Como que por medo de que eu as maltrate,
Esqueceram que sem o sentido que eu as ponho
São apenas palavras disformes e atiradas a lugar nenhum
Se a tinta que eu vos escrevo banha ao sangue,
Se o modo que eu vos penso perpassa o lógico,
É porque já em mim a loucura avança,
Em mim a verdade supera o óbvio
O sangue que eu te derramo é santo,
O sentido que eu te coloco é puro,
A rima que eu disponho é livre,
A inspiração já é do Espírito
A arte que em mim operava era resumida,
E hoje se estende ao inestimável,
A arte que antes sofrida,
Hoje é fruto amável
É resultado da união,
Da minha e da Sua forma,
Do meu e do Seu eu, uniformes, juntos, ligados,
Meu dom dele depende, minhas palavras dele fazem parte
Então não fujam palavras!
Não tenham medo, é real!
Acalmem-se neste momento,libertem-se
Hoje a arte é mais que carnal.
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O vazio
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Há uma imensidão dentro de mim. Algo forte e pulsante, que vibra a cada momento de dor, a cada sentimento partido. Há um vazio sem tamanho, que a todo o tempo recebe carinhos que tentam de alguma forma disfarçar a sua verdadeira profundidade. Há algo dilacerante, que corta a alma, que faz em pedaços sonhos e que me levam a de joelhos pedir clemência. Não sei mais o que fazer. Não sei o porquê de ter sido escolhido ator num cenário de tragédia e de solidão. São tantos atos felizes nesse teatro dinâmico, que por horas fico a pensar no tamanho da "importância" de ter sido colocado justo nesse, justo aqui. Não como um mero coadjuvante, mas sim como aquele bandido/mocinho ou sei lá o quê, que sempre é escolhido para ser a vítima de todas as coisas e cometedor de todos os erros. As lágrimas já encheriam barris se contabilizassem, as preces já se perderam no rol das necessidades humanas/espirituais. Sinto algo, uma voz que me leva a querer andar, querer conhecer mais do novo, querer me lançar em novos cenários e não mais atuar, mas ser verdade. Mas sempre ouço a mesma coisa: paciência, paciência, paciência! Será que não é óbvio que ela já se esgotou?! É justo que eu tenha que me preparar, mas sinceramente, que treinamento sem-graça é esse que me faz sofrer tanto d'um mal que parece não passar? Espero ansiosamente então, por algo que preencha esse vazio que me assola. Algo eterno para preencher um vazio aparentemente também eterno. Porque a couraça há que ser posta, a espada há que ser afiada e toda a armadura tem que ser vestida com propriedade. Então eu rogo, apressa-te, prepara-me, porque o que é meu, o meu papel, ainda nem sequer começou,eu sei. Hoje, eu sei...
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Rodrigo Seixas
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17:28
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O mundo é mesmo dos instantes!
sábado, 8 de outubro de 2011
O mundo é dos instantes!
A cada instante que se passa, é mais um instante perdido
Na pressa do atualizar-se, na pressa do alcançar,
Perde-se a essência do processo, do gozo, do tato, do sentir
Sentimento esse que é mais que instante,
Que é mais que um mero provar sem sentido, é viver!
Sentimento calmo e paciente, que prefere degustar da felicidade sem mácula,
Prefere ter cada gosto diferente de um doce feito pela sua amada,
Prefere ouvir cada tentativa de seu filho dizer "papai".
Prefere ver cada parte que se move para denotar um sorriso,
Prefere sentir cada sensação de um beijo,
Prefere chorar cada lágrima por um belo espetáculo,
E rir cada mínima risada de uma piada contada.
Essa é a graça de se viver!
O mundo é mesmo dos instantes,
O instante que se prolonga, o instante eterno.
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Rodrigo Seixas
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Encontro ao mar
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Poder me encontrar a sós em ti,
Saber desvencilhar de mim,
O que me impede de enxergar o lindo amanhecer
Sentir inundar o seu amor enfim,
Partir num barco a navegar,
Na busca eterna de alcançar razão para existir
E ver o mar desafogar a mim,
As ondas refletirem o céu,
No vai e vêm dos seus anéis,
A esperança que por fim
Emergiu de imensa dor,
Atando-nos em firmes nós,
Fazendo-nos um só assim
Um encontro lá no mar,
Ter a brisa a nos brindar do teu amor, com o teu amor,
Lado a lado a cantar,
Sinfonia destas águas a rimar e molhar meu rosto.
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Rodrigo Seixas
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16:05
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Contralto de amor
sábado, 1 de outubro de 2011
Adoro o seu contralto,
Algo do alto, de leve , meio tom
Que discerne notas de bom gosto,
Desenrolo, calmaria, perfeitos laços de som
Que me amarram, que me prendem,
Inevitável destino de ser,
Vítima da sorte de ser teu público,
No escuro, no claro, no quarto, no "sós",
Ter teu show, e eu aplauso, ter teu dom particular
A denotar gestos, afetos, sussurros de amor,
De criação, poesia, emoção, paixão, sintonia.
No esplendor, longe vão dois singelos reflexos, inexatos, misturados,
Em meio à sombra, do dencanso, do manso adormecer,
Eu me derramo ao ouvir tua voz de tão doce contralto.
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Rodrigo Seixas
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15:08
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Canção pra ela voltar
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Era de longe a nota mais bela,
Que entoava em beleza a alegria de viver,
Era nota aguda, era nota sincera,
De um imenso concerto de amor
Era como assobios melódicos, dançantes,
Que puxavam a sinfonia de outros sons itinerantes,
No vai e vêm da multidão
Era ela, a mesma que insistia em cantar,
Cantigas faceiras de sua doce infância,
E em meus sonhos trazia o luar,
De um doce momento, o despertar da esperança
Espero que voltes minha amada,
Pra ser novamente cântico em meus lábios,
Estes que nunca te esqueceram,
Estes que de ti já fazem parte
Volta e traz a tua canção,
Pra tocar bem junto a mim,
Pra sermos frutos de uma mesma composição
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Rodrigo Seixas
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15:36
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Soneto de Primavera
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Entra brisa com cheiro de flor, é bem-vinda!
Entra e inunda o meu ser de cor, entra e enche esse quarto de vida,
Traz a beleza das tuas pétalas, traz o canto passarinheiro de imenso louvor,
Traz a alegria, a formosura, a pintura, o amor...
Entra e traz a luz desta bela manhã,
De flores, amores e emoções,
Na simplicidade de uma rosa,
Faz nova a alma sã
Traz o nascer da nova vida, o reviver de um brado,
A despedida da dor, a ausência do rancor, o sorriso estampado,
Por se ter guentado em tempo, toda angústia que passou
E de tudo serei grato,
Pela graça que em nós opera,
Pela abundância de tua glória, na mais perfeita primavera!
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Rodrigo Seixas
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De repente chuva!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
De repente chuva! E tudo o que era cor, faz-se em matiz de cinza. O canto se entristeceu, as janelas se fecharam, as portas se bateram, pessoas se trancafiaram, mas eu aqui na sacada da minha casa, canto alegremente a honra de poder sentir essa chuva! O barulho ao cair intervalando as minhas notas, os pássaros felizes celebrando em comunhão, as árvores se balançando contentes pela água que as rega, que traz a elas vida! Devíamos ao menos aprender com os seres impensantes, que por vezes tenho a certeza que "pensam" mais que nós, pois foram criados para ser o que Deus quis, e não tiveram a audácia de mudar o rumo das coisas em contrariedade à vontade divina. Devíamos mesmo aprender com os seres! A cantar com tudo, e sobretudo quando aquilo que cai do céu, aparentemente diluviante ou entristecedor, é algo anunciador de mais vida no amanhã! Eu quero chuva! Eu quero molhar-me nas águas do Espírito, quero correr pela rua de braços abertos sentindo a liberdade vibrante em meu corpo. Quero sentir cada gota que se confunde com minhas lágrimas de felicidade e gratidão! Quero aprender a ser mais um ser vivo criado por Deus! Quero viver de verdade e saber, que após uma chuva ou tempestade, sempre haverá uma bonança! E assim, eu incorporo a sinfonia dos pássaros e canto alegremente, canto e canto, simplesmente!
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Bem-aventuranças!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
E disse Jesus em poema:
"A riqueza que se fez na falta,
O choro da consolação,
A mansidão que opera a calma,
A justiça que nunca falha,
Os limpos de coração, repletos de fartura,
Presente para a visão,
A misericórdia que se faz recíproca, os que resistem à perseguição,
A injúria que já foi vencida, tudo faz jus ao seu galardão,
Saibam para que vivam em alegria, bem-aventurados é que são! "
Versos adaptados Mt 05: 1-12
"A riqueza que se fez na falta,
O choro da consolação,
A mansidão que opera a calma,
A justiça que nunca falha,
Os limpos de coração, repletos de fartura,
Presente para a visão,
A misericórdia que se faz recíproca, os que resistem à perseguição,
A injúria que já foi vencida, tudo faz jus ao seu galardão,
Saibam para que vivam em alegria, bem-aventurados é que são! "
Versos adaptados Mt 05: 1-12
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Inspiração divina
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Eu escrevo como que por dom,
Não por mero ofício, nem por mero fato,
Escrevo pela alegria de trazer à tona ideias imaginadas,
Fazer viver em tinta e em forma sentimentos puros,
Fazer eterno o que arrisca se esquecer.
As lágrimas se transcrevem, o amor se transcreve,
Mas há algo mais profundo, algo proveniente de um lugar mais longínquo,
Mais longe que a mera distância entre os meus pensamentos e a minha mão,
Mais substancial que a minha própria existência, mais verdade do que a minha própria verdade,
Mais sensível do que os meus sentimentos e mais amor do que eu jamais ousei amar.
Há uma poesia que escrevo que já não mais sou eu o autor,
Poesia que perpassa a linha, penetra a alma, alivia o coração,
Poesia de mistério, poesia simples e eterna,
Há uma inspiração que nem eu mesmo entendo,
é de significado multiforme e infinito,
Vai além dos meus sentidos,
Vai além da minha razão e da minha emoção
Esse autor dos rabiscos divinais,
Criador do tempo, espaço, forma, rima e significado,
É quem escreve o "cosmos",
A ordem, a harmonia, a beleza, o traço!
Não por mero ofício, nem por mero fato,
Escrevo pela alegria de trazer à tona ideias imaginadas,
Fazer viver em tinta e em forma sentimentos puros,
Fazer eterno o que arrisca se esquecer.
As lágrimas se transcrevem, o amor se transcreve,
Mas há algo mais profundo, algo proveniente de um lugar mais longínquo,
Mais longe que a mera distância entre os meus pensamentos e a minha mão,
Mais substancial que a minha própria existência, mais verdade do que a minha própria verdade,
Mais sensível do que os meus sentimentos e mais amor do que eu jamais ousei amar.
Há uma poesia que escrevo que já não mais sou eu o autor,
Poesia que perpassa a linha, penetra a alma, alivia o coração,
Poesia de mistério, poesia simples e eterna,
Há uma inspiração que nem eu mesmo entendo,
é de significado multiforme e infinito,
Vai além dos meus sentidos,
Vai além da minha razão e da minha emoção
Esse autor dos rabiscos divinais,
Criador do tempo, espaço, forma, rima e significado,
É quem escreve o "cosmos",
A ordem, a harmonia, a beleza, o traço!
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Ceia dominical
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Não era uma noite qualquer
Naquele silêncio profundo,
apesar da presença fluente da gente,
Arrisquei um passo mais fundo, chamei-o para tomar minha mente,
e enfim, éramos sós!
Éramos eu e ele, correndo pelos jardins floridos da minh'alma,
Cantando canções diversas, cantando canções de paz,
E ele, tocando aquele singelo instrumento,
Enchia o meu coração de calma
Aquele som penetrava o meu corpo,
Virava-me ao avesso, vibrava dentro de mim!
Ai, como gostoso foi aquele momento!
Até que a realidade fez-se de novo vivente, e lembrei-me da dor:
Era forte e aguda, era dor lascerante,
E o meu ser vacilante clamava ajuda,
Foi então que eu percebi, que ele sorria para mim,
Manchado com marcas de sangue, perfurado em suas extremidades,
Porém, mais vivo do que nunca, dizia-me em alta voz:
"Eu venci! Nós vencemos!", "Não temas!"
E então, não mais em prantos confiei em tais palavras,
Entreguei-me por completo, entreguei-me sem medo,
E sem mácula alguma, pus-me a dançar e a cantar com o eterno,
Não era uma noite qualquer,
Olhava o seu corpo em minha frente, e o ingeri, fez parte de mim.
Dilacerado, redimido, transformado!
E enquanto olhava para o seu sangue vi o brilho do reflexo radiante,
Olhei então penetrante, mas não mais me vi,
Era agora Ele, olhando em meus olhos!
O pão que virara corpo, o vinho que virara sangue, a morte que virara vida!
Não era uma noite qualquer!
Eu ceiei com Ele, sem peso, sem medo.
E ao olhar para o céu, fitando o cruzeiro do sul, entendi:
Não foi em vão a cruz!
Hoje eu sinto as marcas no meu coração,
Marcas que traduzem vida,
Marcas que resplandecem a luz.
Naquele silêncio profundo,
apesar da presença fluente da gente,
Arrisquei um passo mais fundo, chamei-o para tomar minha mente,
e enfim, éramos sós!
Éramos eu e ele, correndo pelos jardins floridos da minh'alma,
Cantando canções diversas, cantando canções de paz,
E ele, tocando aquele singelo instrumento,
Enchia o meu coração de calma
Aquele som penetrava o meu corpo,
Virava-me ao avesso, vibrava dentro de mim!
Ai, como gostoso foi aquele momento!
Até que a realidade fez-se de novo vivente, e lembrei-me da dor:
Era forte e aguda, era dor lascerante,
E o meu ser vacilante clamava ajuda,
Foi então que eu percebi, que ele sorria para mim,
Manchado com marcas de sangue, perfurado em suas extremidades,
Porém, mais vivo do que nunca, dizia-me em alta voz:
"Eu venci! Nós vencemos!", "Não temas!"
E então, não mais em prantos confiei em tais palavras,
Entreguei-me por completo, entreguei-me sem medo,
E sem mácula alguma, pus-me a dançar e a cantar com o eterno,
Não era uma noite qualquer,
Olhava o seu corpo em minha frente, e o ingeri, fez parte de mim.
Dilacerado, redimido, transformado!
E enquanto olhava para o seu sangue vi o brilho do reflexo radiante,
Olhei então penetrante, mas não mais me vi,
Era agora Ele, olhando em meus olhos!
O pão que virara corpo, o vinho que virara sangue, a morte que virara vida!
Não era uma noite qualquer!
Eu ceiei com Ele, sem peso, sem medo.
E ao olhar para o céu, fitando o cruzeiro do sul, entendi:
Não foi em vão a cruz!
Hoje eu sinto as marcas no meu coração,
Marcas que traduzem vida,
Marcas que resplandecem a luz.
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Apenas ser...
sábado, 10 de setembro de 2011
Pra Larissa Alves!
O ser tão simples mais amigo,
É celebrar o amanhã que nunca atrasa,
E perceber a festa no hoje e agora,
E viver a vida e fazer da alegria a nossa casa,
Ser mais do que sair, do que gritar, do que brincar,
Ser mais do que fazer, ser mais do que falar,
Apenas ser...
Em cada momento sofrido, ser
Em cada desejo contido, ser
Em cada doce caminhada e
Em cada duro conselho, ser ainda mais.
Até que se preencha o ser, e que seja mais e mais e mais....
Até que tuas risadas sejam mais que lágrimas,
e que o amor do Pai transborde o nosso ser...
Ser...apenas ser...seu amigo!
O ser tão simples mais amigo,
É celebrar o amanhã que nunca atrasa,
E perceber a festa no hoje e agora,
E viver a vida e fazer da alegria a nossa casa,
Ser mais do que sair, do que gritar, do que brincar,
Ser mais do que fazer, ser mais do que falar,
Apenas ser...
Em cada momento sofrido, ser
Em cada desejo contido, ser
Em cada doce caminhada e
Em cada duro conselho, ser ainda mais.
Até que se preencha o ser, e que seja mais e mais e mais....
Até que tuas risadas sejam mais que lágrimas,
e que o amor do Pai transborde o nosso ser...
Ser...apenas ser...seu amigo!
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Amor em cores e em versos.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Pintei o teu rosto em um papel, faltou-me cores,
Abusei então do rubro em teus lábios,
usei o castanho em teus cabelos e em teus olhos...
Era amarelo aquele dia, claro pelo sol,
onde a alegria cintilava em azul, e a paixão púrpura enfeitava o nosso quarto.
Não era apenas mais um dia de amor. Era o nosso dia de amor!
O bege dos lençois, o verde do teu robe e nós,
numa sintonia de cores, formando aquarela, éramos um!
E como da junção de amores, o branco trazia a paz,
essa que sempre fez colorida a nossa união, paz duradoura, avessa a qualquer dor.
E agora, depois do tempo, como num simples retrato, gravo em memória o momento,
A gritaria da mulecada, o cheiro do café recém-passado, a flor no centro da sala
e mais um dia de humor.. Essa virou a nossa vida:
Eu, você, eles e Ele, dando cor ao nosso amor.
Abusei então do rubro em teus lábios,
usei o castanho em teus cabelos e em teus olhos...
Era amarelo aquele dia, claro pelo sol,
onde a alegria cintilava em azul, e a paixão púrpura enfeitava o nosso quarto.
Não era apenas mais um dia de amor. Era o nosso dia de amor!
O bege dos lençois, o verde do teu robe e nós,
numa sintonia de cores, formando aquarela, éramos um!
E como da junção de amores, o branco trazia a paz,
essa que sempre fez colorida a nossa união, paz duradoura, avessa a qualquer dor.
E agora, depois do tempo, como num simples retrato, gravo em memória o momento,
A gritaria da mulecada, o cheiro do café recém-passado, a flor no centro da sala
e mais um dia de humor.. Essa virou a nossa vida:
Eu, você, eles e Ele, dando cor ao nosso amor.
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Além da multidão, a simplicidade.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
No entrelaçar de olhos, aleatórios na multidão,nos encontramos sólidos. Como se o tempo parasse ou, se em apenas alguns segundos eu entendesse a personificação do amor. Ele estava lá, falando para várias pessoas, e tantas outras chegando e atentas à sua voz, mas ainda assim, eu , distante, prendia o seu olhar. Eu não era mais um, era importante. Aproximei-me devagar, mas sem relutância e me pus a ouvir o que aquele homem falava. Então a ouvir a sua fala, entendi o porque de todo o mistério. A simplicidade é pra poucos! A simplicidade do seu discurso me levava a transcender o óbvio e ele rindo pra mim, e creio , para todos, disse: É chegado o Reino dos Céus! Entendi daquele instante em diante, que mais simples é o amor do que qualquer outra coisa,
Ali, naquela personificação,naquele exemplo vivo e profundo de humanidade e amor, percebi a divindade!
Como pode aquele homem ser apenas humano? Eu cri, não o podia. Era mesmo Deus. Dali pra frente, tudo seria diferente...
Ali, naquela personificação,naquele exemplo vivo e profundo de humanidade e amor, percebi a divindade!
Como pode aquele homem ser apenas humano? Eu cri, não o podia. Era mesmo Deus. Dali pra frente, tudo seria diferente...
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Rodrigo Seixas
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Aquele abraço
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Ponha-me em teu colo, abraça-me como queiras,
Eu apenas quero em silêncio olhar os teus olhos,
Traduzir em lágrimas o que meu coração machucado grita,
Quero abster-me das palavras, quero apenas entrar em teu mundo,
Não há vontade alguma em me mexer,
não há sequer qualquer ato volitivo de fuga,
Quero dormir pela primeira vez,
Se m preocupar-me em acordar
E durante esse sono profundo,
Sei que pinga as tuas lágrimas, para que o que foi um dia dor se torne cura
Eu apenas quero estar ali,
Sem preocupação iminente,
E com algo quente me fura,
Destroi-me e conserta-me,
Não há um ser no mundo que melhor me acalente,
Que tu com as tuas mãos que sempre se mostram profundas.
Eu apenas deixo.,..me permito, me aquieto e durmo com um sorriso nos lábios,
Enquanto teu Espírito fecunda,
Um novo ser, uma nova paz,
que só de Ti é oriunda.
Eu apenas quero em silêncio olhar os teus olhos,
Traduzir em lágrimas o que meu coração machucado grita,
Quero abster-me das palavras, quero apenas entrar em teu mundo,
Não há vontade alguma em me mexer,
não há sequer qualquer ato volitivo de fuga,
Quero dormir pela primeira vez,
Se m preocupar-me em acordar
E durante esse sono profundo,
Sei que pinga as tuas lágrimas, para que o que foi um dia dor se torne cura
Eu apenas quero estar ali,
Sem preocupação iminente,
E com algo quente me fura,
Destroi-me e conserta-me,
Não há um ser no mundo que melhor me acalente,
Que tu com as tuas mãos que sempre se mostram profundas.
Eu apenas deixo.,..me permito, me aquieto e durmo com um sorriso nos lábios,
Enquanto teu Espírito fecunda,
Um novo ser, uma nova paz,
que só de Ti é oriunda.
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Informativo
sábado, 27 de agosto de 2011
Peço aos leitores da série "La Resistance" paciência no concernente às postagens. Devido ao fim de semestre na Universidade me encontro sem tempo de editá-las e postá-las. Porém, em breve se terá o mais novo capítulo da série.
Obrigado!
Obrigado!
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Rodrigo Seixas
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O inevitável aos olhos também é inevitável ao coração
Não é tão simples guardar a bagagem no porta-malas do armário. Tantas experiências, vivências, dificuldades, conquistas que formam o nosso caráter que não é tão simples deixar de ser quem eu fui todo esse tempo. Quando o Mestre nos pede para abandonar a nós mesmos e viver uma nova vida, imagino que Ele esteja bem ciente da dificuldade que é e ciente de que a maioria dos homens confundiria a Sua palavra. Viver uma vida nova não é esquecer do que viveu, mas sim aproveitar de tudo isso e construir novos horizontes. Tudo o que vivi, tudo o que vi, tudo o que senti: O inevitável aos olhos também é inevitável ao coração. Sejamos então todos sensatos e mudemos! Mas que seja uma mudança racional e fundamentada numa vida de experiências boas e ruíns, que te formaram o hoje, e que te formarão o amanhã. " Tem valor de fato o que acontece antes da longa jornada"*
*(Crombie)
*(Crombie)
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Rodrigo Seixas
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" La Resistance"- Introdução
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Eram vários vestidos de preto. Eram outros em vestimenta branca. Uma sala sombria, um ar pesado, e eu sufocado. Não apenas pela mordaça que me puseram desde que eu chegara naquele local, mas pelo medo de não fazer ideia do que fariam comigo. Eu tentei ser diferente de todos aqueles que por ali já passaram. Não concordava. Não entendia. Mas eu queria ficar pela simples ânsia de acreditar de que algo poderia ser bom naquilo tudo. Era sede de justiça. Não a justiça que se resume às leis mal elaboradas ou cortes e tribunais de julgamento falho e na maioria das vezes totalmente injusto. Procurava a Justiça Verdadeira. Não era essa justiça que fervia no sangue daquele povo. Era o poder! O poder de ser algo além do que mereciam, do que podiam, do que eram! O poder que penetra o mais obscuro canto da sociedade, o poder que desvirtua a mais santa das criaturas, o poder que o homem por muito tempo buscou, o poder pelo qual o primeiro homem pecou, o poder que se esvai das nossas mãos, e quanto mais se esvai, mais se tem, mais se quer. O poder que mata, que fere. E eu, ali , parado, agachado, esperando apenas sinais do que se passaria naquele recinto. Olhava atônito para tudo, não perdia nenhum movimento de todos aqueles passos aleatórios pela sala, aqueles murmúrios que eu não conseguia compreender. Havia sido um deles, havia me infiltrado naquilo tudo, havia realmente ousado descobrir algo que me traria grandes repercussões. O meu olhar percorria a todos que passavam e por debaixo do braço de um deles, que levantava as mãos em sinal de silêncio, eu pude ver o símbolo que tanto me doera marcar: A espada sobre a balança e as iniciais L.R logo abaixo daquela imagem. Eu também possuía uma igual. Foi por aquele mesmo homem, daquele mesmo sinal, que eu vira pela última vez os tons da vida. Mais do que memórias póstumas, esse é um conto revelador de muitas verdades. Chamo-me Leonardo Rizon, nome de guerra e de justiça.
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Rodrigo Seixas
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Cubo de anátema
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Na busca de algo mais notório,
Contra o sonho irrisório, perder-se em alma,
Avesso a calma, expõe-se ao óbvio, expõe-se ao nada
Na luta vã, pela injusta causa,
aparente aos olhos, labuta, maltrata,
E foge, sem destino algum, em direção contrária
Ainda que lúcidos são os seus olhos,
Louca é a sua alma, doente, falha,
E caminha, vaga.
E é dentro mesmo dessa caixa,
Caixa pensante, cubo de anátema,
Pensa que pensa,
Não sabe nada.
-----------
Se buscas luz, que clareará as marcas,
Nega teu fundamento, aceita a tua chaga,
E assim encontrará a simples filosofia das verdades
" O essencial é invisível aos olhos"¹
Em breve nova série aqui " La Resistance"
¹ ( Antoine de Saint Exupéry)
Contra o sonho irrisório, perder-se em alma,
Avesso a calma, expõe-se ao óbvio, expõe-se ao nada
Na luta vã, pela injusta causa,
aparente aos olhos, labuta, maltrata,
E foge, sem destino algum, em direção contrária
Ainda que lúcidos são os seus olhos,
Louca é a sua alma, doente, falha,
E caminha, vaga.
E é dentro mesmo dessa caixa,
Caixa pensante, cubo de anátema,
Pensa que pensa,
Não sabe nada.
-----------
Se buscas luz, que clareará as marcas,
Nega teu fundamento, aceita a tua chaga,
E assim encontrará a simples filosofia das verdades
" O essencial é invisível aos olhos"¹
Em breve nova série aqui " La Resistance"
¹ ( Antoine de Saint Exupéry)
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Princesa
domingo, 17 de julho de 2011
Só bastava alguns olhares,
certos dias de aflição.
E assim fez-me um bem,
agente se conhecer...
Você andava triste,
magoada com alguém.
Minha alma vazia,
envolveu teu ser!
Refugiando-me em teus lábios,
enfim acreditei;
Ao ver o brilho nos teus olhos;
confesso que chorei.
A felicidade que um dia sonhei encontrar em alguém...
Mas a distância é um talvez;
machuca, marca, fere.
Agrada, nos une, difere,
de um simples casal qualquer.
Nosso amor sincero, verdadeiro,
ultrapassa barreiras!
É tudo que agente quis.
Então...
Me faz voar!
Tens do mel o sabor,
o aroma da flor.
Teu jeito meigo,
me encantou...
...princesa!
certos dias de aflição.
E assim fez-me um bem,
agente se conhecer...
Você andava triste,
magoada com alguém.
Minha alma vazia,
envolveu teu ser!
Refugiando-me em teus lábios,
enfim acreditei;
Ao ver o brilho nos teus olhos;
confesso que chorei.
A felicidade que um dia sonhei encontrar em alguém...
Mas a distância é um talvez;
machuca, marca, fere.
Agrada, nos une, difere,
de um simples casal qualquer.
Nosso amor sincero, verdadeiro,
ultrapassa barreiras!
É tudo que agente quis.
Então...
Me faz voar!
Tens do mel o sabor,
o aroma da flor.
Teu jeito meigo,
me encantou...
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Vida nova Vida
sábado, 16 de julho de 2011
A vida destemida,
Não via em si o medo.
O medo que outrora havia,
agora jazia no peito.
A vida desenfreada,
De tantas bruscas freadas, de tantos momentos indevidos,
Aprendeu a ser livre, e curtir a caminhada.
A vida não mais sofrida,
Encontrou em Ti alento,
Na tua voz seguiu atenta.
Os teus olhos, forte farol,
que Iluminava noite adentro,
assegurou-a da sinuosa estrada.
E agora num breve momento,
Aprumou e junto ao vento,
Já via ao longe o ponto de chegada
E se antes andava sofrida,
Encontrou uma saída,
E fez-se nova, nova por dentro.
Em breve nova série no blog.
Não via em si o medo.
O medo que outrora havia,
agora jazia no peito.
A vida desenfreada,
De tantas bruscas freadas, de tantos momentos indevidos,
Aprendeu a ser livre, e curtir a caminhada.
A vida não mais sofrida,
Encontrou em Ti alento,
Na tua voz seguiu atenta.
Os teus olhos, forte farol,
que Iluminava noite adentro,
assegurou-a da sinuosa estrada.
E agora num breve momento,
Aprumou e junto ao vento,
Já via ao longe o ponto de chegada
E se antes andava sofrida,
Encontrou uma saída,
E fez-se nova, nova por dentro.
Em breve nova série no blog.
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Rodrigo Seixas
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Simples assim
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O "eu" sozinho não é nada,
é apenas egoísmo de algo sem futuro,
que acaba na descoberta da necessidade do alguém
O "te" é fruto de uma gama de fatores,
conexos, interligados aos fatos, aos lugares,
que um dia, aparentemente ao acaso, encontra o "eu"
O "amo" ao acaso é amor ao nada e não acha sentido em si mesmo,
É mera distração ou hipocrisia de um peito
que na verdade deseja ardentemente descobrir o outro
Os três são interdependentes e falam por si só,
Fogem da banalização do termo, admitem real valor e significado,
Formam expansão de um sentimento inexplicavél que o nosso Deus nos deu
Tentam uma ordem, mas mesmo na desordem não há perda do sentido,porque é eterno,
"Eu amo-te", "te amo eu", "amo eu te", "eu te amo",
Simples assim...
é apenas egoísmo de algo sem futuro,
que acaba na descoberta da necessidade do alguém
O "te" é fruto de uma gama de fatores,
conexos, interligados aos fatos, aos lugares,
que um dia, aparentemente ao acaso, encontra o "eu"
O "amo" ao acaso é amor ao nada e não acha sentido em si mesmo,
É mera distração ou hipocrisia de um peito
que na verdade deseja ardentemente descobrir o outro
Os três são interdependentes e falam por si só,
Fogem da banalização do termo, admitem real valor e significado,
Formam expansão de um sentimento inexplicavél que o nosso Deus nos deu
Tentam uma ordem, mas mesmo na desordem não há perda do sentido,porque é eterno,
"Eu amo-te", "te amo eu", "amo eu te", "eu te amo",
Simples assim...
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Rodrigo Seixas
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Além dos oito segundos
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Bem de longe cavalga em seu passado,
Num tempo em que o sonho lhe era permitido,
Imaginava a vida de um peão apaixonado,
E olhava pro campo, e ainda ouvia o seu grito
Não eram mais os traumas que o incomodavam,
Mas a notícia de nunca mais poder domá-lo,
Pelo rumo de um acidente do destino,
Pela indecente obra do acaso,
Mas sabia que mais ainda havia o peito,
Que batia ao ouvir aquele brado,
De longe se soava o berrante,
Trazendo em suas ondas aquele som cortante,
Que o trazia sempre às lembranças do passado.
Estava longe de andar errante,
Sabia bem da sua sina,
E mais que meros oito segundos
Tinha toda uma vida pra servir de montaria
Pra vencer os touros do caminho
Pra vencer, enfim, no fim do ato.
Num tempo em que o sonho lhe era permitido,
Imaginava a vida de um peão apaixonado,
E olhava pro campo, e ainda ouvia o seu grito
Não eram mais os traumas que o incomodavam,
Mas a notícia de nunca mais poder domá-lo,
Pelo rumo de um acidente do destino,
Pela indecente obra do acaso,
Mas sabia que mais ainda havia o peito,
Que batia ao ouvir aquele brado,
De longe se soava o berrante,
Trazendo em suas ondas aquele som cortante,
Que o trazia sempre às lembranças do passado.
Estava longe de andar errante,
Sabia bem da sua sina,
E mais que meros oito segundos
Tinha toda uma vida pra servir de montaria
Pra vencer os touros do caminho
Pra vencer, enfim, no fim do ato.
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Modo
terça-feira, 28 de junho de 2011
Eu quero-te diligentemente,
Não apenas fisicamente,
mas em tudo que aprofunda o coração,
Pois te tenho profundamente em minha mente,
E ainda te canto calorosamente em paixão
Ainda que esteja ausente em espaço,
Nunca estarei ausente em teu pensamento,
Pois nossas almas com um laço,
Se deram firmemente as mãos
Me espera para que possamos consumir o amor da gente,
e ardentemente nos beijarmos enfim,
Pois solenemente Deus me dá este presente,
E sempre, sempre, até o fim, ter você pra mim.
Não apenas fisicamente,
mas em tudo que aprofunda o coração,
Pois te tenho profundamente em minha mente,
E ainda te canto calorosamente em paixão
Ainda que esteja ausente em espaço,
Nunca estarei ausente em teu pensamento,
Pois nossas almas com um laço,
Se deram firmemente as mãos
Me espera para que possamos consumir o amor da gente,
e ardentemente nos beijarmos enfim,
Pois solenemente Deus me dá este presente,
E sempre, sempre, até o fim, ter você pra mim.
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Baião pro meu sertão
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Não quero fazer meu destino
Nem decretar a própria sorte
Se ando certo ou desatino
Prefiro saber que sou um forte
E debaixo desse sol que nos assiste
E nos empalpa dos pés ao chapéu
Sou andarilho e ando e sigo,
E caminhando volta e meia olho pro céu
Sou mais um sertanejo em busca desse lugar,
Ao qual chamam paraíso e que dizem Deus estar lá,
Desbravo pois este sertão ,passando mesmo pelo cerrado,
Creio nesta minha razão, sei que não estou errado
Pois me baseio na fé, e sei que ela vem do alto
de um Ser que nos acode, pois sei que lhe agrado
E um dia farei canção, serei autor desse baião,
Que mesmo desconcertado e cansado desta sina,
Cantando o meu coração afina com o desse Deus tão esperado
E nesse Paraíso jã não mais farei juízo e nem mais serei julgado,
Pois o Cristo veio salvar este varão, e salvar este sertão,
Tão outrora arruinado
Nem decretar a própria sorte
Se ando certo ou desatino
Prefiro saber que sou um forte
E debaixo desse sol que nos assiste
E nos empalpa dos pés ao chapéu
Sou andarilho e ando e sigo,
E caminhando volta e meia olho pro céu
Sou mais um sertanejo em busca desse lugar,
Ao qual chamam paraíso e que dizem Deus estar lá,
Desbravo pois este sertão ,passando mesmo pelo cerrado,
Creio nesta minha razão, sei que não estou errado
Pois me baseio na fé, e sei que ela vem do alto
de um Ser que nos acode, pois sei que lhe agrado
E um dia farei canção, serei autor desse baião,
Que mesmo desconcertado e cansado desta sina,
Cantando o meu coração afina com o desse Deus tão esperado
E nesse Paraíso jã não mais farei juízo e nem mais serei julgado,
Pois o Cristo veio salvar este varão, e salvar este sertão,
Tão outrora arruinado
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Um sorriso maluco! Um sorriso de criança! Um belo sorriso!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Olha como brinca esta criança,
Tão alegre, tão bonita, tão leve,
Não parece que anda, flutua!
Não aparenta sequer que dor ela carregue.
Mas esta criança é também uma mulher,
Uma mulher que chora, que luta, que busca
E que tem o seu caminho pra andar.
Uma mulher que apesar dos pesares,
Não há mal que ofusque o seu olhar
Não há tristeza que iniba a sua alegria,
Não há sofrimento que lhe tire a melodia
E de ser livre ao dançar...
Não há nada que lhe roube a sintonia,
Não há nada que lhe feche o sorriso.
Sorriso que traduz amor,
Sorriso que traduz esperança,
E seja Branca, Deise, Bozo ou Cassandra,
Irei amar pra sempre essa criança!
Deise,
São nos teus pulos, crises de riso,
que eu vejo ainda com mais clareza,
que esse mundo ainda tem uma esperança!
Teu sorriso traduz Jesus! Teu sorriso traduz vida!
Sorria Deisinha! Sorria!
E dança!
Pois a música soa pra ti...
E a música nunca há de parar!
Tão alegre, tão bonita, tão leve,
Não parece que anda, flutua!
Não aparenta sequer que dor ela carregue.
Mas esta criança é também uma mulher,
Uma mulher que chora, que luta, que busca
E que tem o seu caminho pra andar.
Uma mulher que apesar dos pesares,
Não há mal que ofusque o seu olhar
Não há tristeza que iniba a sua alegria,
Não há sofrimento que lhe tire a melodia
E de ser livre ao dançar...
Não há nada que lhe roube a sintonia,
Não há nada que lhe feche o sorriso.
Sorriso que traduz amor,
Sorriso que traduz esperança,
E seja Branca, Deise, Bozo ou Cassandra,
Irei amar pra sempre essa criança!
Deise,
São nos teus pulos, crises de riso,
que eu vejo ainda com mais clareza,
que esse mundo ainda tem uma esperança!
Teu sorriso traduz Jesus! Teu sorriso traduz vida!
Sorria Deisinha! Sorria!
E dança!
Pois a música soa pra ti...
E a música nunca há de parar!
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Num chão ensanguentado...
Este coração sangrou e ainda sangra,
Para além do que guardava a esperança,
Sangrou quando não podia, quando não devia,
Para além do que suporta o coração de uma criança
Aquietou-se em seu silêncio,
E o seu pulsar agora lento,
Ensaiava o seu último ato.
Seria uma ultima batida,
Uma última tentativa,
Uma última cena de vida
Mas sem poder concretizar tal fato,
Lembrou-se em meio à sua dor daquele outrora esquecido,
Daquele que estipulou a cura como fato consumado.
E mais rubro que o seu sangue derramado,
Foi o sangue vertido daquele ,que outrara massacrado,
Devolve hoje a esperança,
Para um coração em pedaços.
Ainda em soluços e prantos,
Descansa ao olhar para o céu vasto
E ainda parado em seu canto,
Permite ao coração ser cicatrizado
Para além do que guardava a esperança,
Sangrou quando não podia, quando não devia,
Para além do que suporta o coração de uma criança
Aquietou-se em seu silêncio,
E o seu pulsar agora lento,
Ensaiava o seu último ato.
Seria uma ultima batida,
Uma última tentativa,
Uma última cena de vida
Mas sem poder concretizar tal fato,
Lembrou-se em meio à sua dor daquele outrora esquecido,
Daquele que estipulou a cura como fato consumado.
E mais rubro que o seu sangue derramado,
Foi o sangue vertido daquele ,que outrara massacrado,
Devolve hoje a esperança,
Para um coração em pedaços.
Ainda em soluços e prantos,
Descansa ao olhar para o céu vasto
E ainda parado em seu canto,
Permite ao coração ser cicatrizado
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Dia dos namorados!
domingo, 12 de junho de 2011
O que é um mero dia de um mês amor,
se todos os dias eu me dedico a ti por inteiro,
De forma igual e especial em cada amanhecer,
Olhando-te nos olhos ou assistindo-te dormir,
Pensando no quanto é lindo o teu adormecer
Querida todos os dias são nossos,
Todas as flores do mundo,
Todos os pássaros que cantam
Todos os sentimentos profundos,
Todas as músicas apaixonadas,
Todas as melodias embaladas,
Porque tu mereces amor!
Pois quando te vi eu tive a certeza de que eu seria teu,
E se já sofri amor, não te culpes, a gente cresceu,
Foi preciso viver todos os dias até chegar a esse dia atual,
Dia dos namorados! Dia dos apaixonados! Eternos apaixonados!
Que dançam embalados na paixão, entretidos na melodia deliciosa do amor,
Do encanto , do carinho, do respeito, do cuidado!
Eu te dedico amada minha o mais belo passar do dia,
Pois o meu o será bem certo pois estarei bem ao teu lado,
E não há presente que represente, não há sequer uma flor
Que traduza o sentimento por ser teu namorado!
Eu te amo!
se todos os dias eu me dedico a ti por inteiro,
De forma igual e especial em cada amanhecer,
Olhando-te nos olhos ou assistindo-te dormir,
Pensando no quanto é lindo o teu adormecer
Querida todos os dias são nossos,
Todas as flores do mundo,
Todos os pássaros que cantam
Todos os sentimentos profundos,
Todas as músicas apaixonadas,
Todas as melodias embaladas,
Porque tu mereces amor!
Pois quando te vi eu tive a certeza de que eu seria teu,
E se já sofri amor, não te culpes, a gente cresceu,
Foi preciso viver todos os dias até chegar a esse dia atual,
Dia dos namorados! Dia dos apaixonados! Eternos apaixonados!
Que dançam embalados na paixão, entretidos na melodia deliciosa do amor,
Do encanto , do carinho, do respeito, do cuidado!
Eu te dedico amada minha o mais belo passar do dia,
Pois o meu o será bem certo pois estarei bem ao teu lado,
E não há presente que represente, não há sequer uma flor
Que traduza o sentimento por ser teu namorado!
Eu te amo!
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Vivendo a dança - Valsa da lua
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Se me chamas em tal toque,
vem e vê-me e seduz-me,
Com teu jeito uniforme,
Em meu peito faz recosto,
Se num silêncio de um choro,
Ou num sopro ao ouvido,
Destemida chama a sorte,
Sem prever nenhum infortúnio
Se em teus pés há equilíbrio,
Já te falta em teu olhar,
Ora doce me fascina,
Ora sedutora me conquista,
E passeamos ao luar,
E bem quisera ousada lua,
Ser tão assídua como seu dançar,
Ser tão precisa quanto a sua voz,
Ser tão profunda quanto seu amar,
E no seu cheiro exala dor,
De quem já dança sem parar,
De quem não cansa e não abusa,
De quem persiste em bailar
A nossa valsa é contínua,
Os nossos corpos já são iguais,
Se entrelaçam com intensidade
E já arrancam os aplausos
Por dançarmos em verdade.
vem e vê-me e seduz-me,
Com teu jeito uniforme,
Em meu peito faz recosto,
Se num silêncio de um choro,
Ou num sopro ao ouvido,
Destemida chama a sorte,
Sem prever nenhum infortúnio
Se em teus pés há equilíbrio,
Já te falta em teu olhar,
Ora doce me fascina,
Ora sedutora me conquista,
E passeamos ao luar,
E bem quisera ousada lua,
Ser tão assídua como seu dançar,
Ser tão precisa quanto a sua voz,
Ser tão profunda quanto seu amar,
E no seu cheiro exala dor,
De quem já dança sem parar,
De quem não cansa e não abusa,
De quem persiste em bailar
A nossa valsa é contínua,
Os nossos corpos já são iguais,
Se entrelaçam com intensidade
E já arrancam os aplausos
Por dançarmos em verdade.
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Apenas o ciclo da vida...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Nada é tão difícil quanto dizer ''Chega'',
Permitir-se permitir, deixar que a luz do dia te veja,
Bonito e pronto pra seguir
É mesmo complicado compreender,
''Que a estrada vai além do que se vê'',
E que distante ainda está o ponto de chegada,
No decorrer da caminhada,
Tolo é quem pensa que nunca vai sofrer
É deveras importante admitir,
Que das escolhas faz-se o porvir,
E que se colhe aqui o que aqui se planta,
E quem alcança o que quer,
É quem se joga na eterna luta,
É bom que saibas,
Que nem sempre o céu será anil,
Ainda que negro ou nublado,
Nunca deixarão de revelar que ainda existe um sol
É imprescindível que confesses,
Que ainda que em prantos te entregues,
Que ofusquem teu sorrisso, que sufoquem o teu brado,
Sempre, sempre existirá um Deus
Um Deus pronto pra te erguer,
E que te faz enxergar,
Que o horizonte é mais distante
do que possa imaginar
A tua sina vale mais,
O futuro é quem dirá pelo caminho que seguiste,
Que ainda sorrirás
Daquilo que um dia já fugiste.
Permitir-se permitir, deixar que a luz do dia te veja,
Bonito e pronto pra seguir
É mesmo complicado compreender,
''Que a estrada vai além do que se vê'',
E que distante ainda está o ponto de chegada,
No decorrer da caminhada,
Tolo é quem pensa que nunca vai sofrer
É deveras importante admitir,
Que das escolhas faz-se o porvir,
E que se colhe aqui o que aqui se planta,
E quem alcança o que quer,
É quem se joga na eterna luta,
É bom que saibas,
Que nem sempre o céu será anil,
Ainda que negro ou nublado,
Nunca deixarão de revelar que ainda existe um sol
É imprescindível que confesses,
Que ainda que em prantos te entregues,
Que ofusquem teu sorrisso, que sufoquem o teu brado,
Sempre, sempre existirá um Deus
Um Deus pronto pra te erguer,
E que te faz enxergar,
Que o horizonte é mais distante
do que possa imaginar
A tua sina vale mais,
O futuro é quem dirá pelo caminho que seguiste,
Que ainda sorrirás
Daquilo que um dia já fugiste.
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Rodrigo Seixas
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Os muitos "poréns" do amor.
terça-feira, 7 de junho de 2011
É incrível como se coloca tantos "poréns" para uma relação dar certo. Eu confesso que a arte de relaciornar-se é a arte mais sublime e difícil de todas. Exige mais harmonia do que a mais bela sinfonia, mais expressividade do que o mais belo quadro, exige mais desenvoltura do que as maiores esculturas, enfim, relacionar-se é uma arte! Só que essa arte, que é complexa, também é simples. Entendam: Muitas vezes tudo o que precisamos é da sabedoria de Deus para que possamos compreender o significado de cada atitude dentro de uma relação. Entender o propósito daquilo, entender as razões do próximo e não só as suas, buscar o consenso a harmonia. Tudo isso recai no conceito de "renúncia". Um bom relacionamento é fruto de renúncias, afinal, todos nós temos sonhos diferentes, jeitos diferentes de pensar, caminhos diferentes por seguir e se quisermos dar certo com alguém que é um outro mundo, temos que abrir mão de algumas coisas. Porém até que ponto pedir pra Deus uma pessoa parecida ou de mesmos planos é vantajoso? Até que ponto é válido buscar a pessoa ideal, sobre a égide do pensamento de que rumos diferentes nos trazem relacionamentos destruídos ? Eu faço parte da corrente que não crê na predestinação relacionada ao romance. Não creio que Deus tenha uma pessoa guardada pra você. Meus pensamentos me levam a aceitar a questão do livre-arbítrio, da liberdade em podermos escolher quem queremos do nosso lado. É claro que devemos colocar tal situação diante de Deus, Ele com certeza nos dirá se é válido nos entregarmos a tal relação, porém Ele nos deixa livres pra escolher. Já perceberam que quando nós oramos pra começar um namoro nunca obtemos um não?! É sempre algumas atitudes que nos fazem ter certeza. O que quero dizer com tudo isso? Quero salientar de que somos responsáveis pelo companheiro que escolhemos. Somos responsáveis em fazer aquilo dar certo. Sabendo de que o nosso foco deve ser o propósito de Deus em nossas vidas, eu concordo de que devemos colocar sempre em questão se "aquela pessoa" corresponde a esse ideal, mas nunca limitar o poder de mutação proveniente de Deus na vida daquela pessoa. Quando nós estamos apaixonados, e olhamos pra uma pessoa e queremos o seu melhor, e queremos ser o melhor pra ela, e aquela pessoa nos corresponde em quase tudo, mas há um só problema "Ela não quer seguir ou apoiar a carreira que eu quero". O que acontece? A tendência é nos encontrarmos num dilema profundo em querer ou não querer, "eis a questão!" Então seja sábio em entender uma coisa: Procure alguém que some, não que diminua, mas não traceje limites ou critérios absurdos para um relacionamento dar certo, porque quem o fará dar certo é você! Aprenda a ouvir, a perdoar, a arriscar, a ser cúmplice do seu amado e com certeza o seu relacionamento prosperará.Busque a renovação e a mudança primeiro no seu ser, pra que depois você requeira uma mudança no seu companheiro, e quem sabe nem precise, muitas vezes a sua mudança faz o outro mudar. Nunca esqueça: Somos livres pra escolher, mas responsáveis pra assumir as consequências dessa escolha. Boas ou ruíns? Isso só vocês poderão influenciar.Deus abençoa a tua escolha, desde que ela não fira o Seu próprio querer.
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Rodrigo Seixas
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Psiuuu...Silêncio!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Chega! Não quero mais falar...
Se as palavras já não soam,
Se as letras se embaralham,
Se a lucidez já se embriaga,
Eu admito, vou parar!
Abster-me dos vãos comentários,
Das frases torpes, dos versos fúteis,
Buscar o simples, o objetivo, o claro,
Ouvir muito mais do que falar. Apenas ouvir.
Quem sabe assim eu te entenda,
Quem sabe assim eu me entenda,
E tudo então faça sentido,
Eu sei que haverá uma recompensa,
Sei que aprenderei mais do que penso,
Quando perceber que a melhor lição,
Se aprende com o silêncio!
Se as palavras já não soam,
Se as letras se embaralham,
Se a lucidez já se embriaga,
Eu admito, vou parar!
Abster-me dos vãos comentários,
Das frases torpes, dos versos fúteis,
Buscar o simples, o objetivo, o claro,
Ouvir muito mais do que falar. Apenas ouvir.
Quem sabe assim eu te entenda,
Quem sabe assim eu me entenda,
E tudo então faça sentido,
Eu sei que haverá uma recompensa,
Sei que aprenderei mais do que penso,
Quando perceber que a melhor lição,
Se aprende com o silêncio!
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Rodrigo Seixas
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Será amor! Reflexões sobre o amor. I texto
domingo, 5 de junho de 2011
Já escrevendo sobre "seguir em frente" me foram postas perguntas, situações, acordos, desacordos sobre o tema em questão que me fizeram querer complementar o que eu havia dito. Desconstrua o que você conhece de perdão, de amor, de maturidade. Desconstrua sua ideia de causa/efeito ou mera casualidade, ou ainda vontade divina. Calma! Eu explico. Em tantos relacionamentos que não dão certo, a resposta que se diz ao ser perguntado "Porque acabou? " é sempre, "porque não tinha que dar" ou " porquê não deu certo". Concordo com o primeiro. Quando algo é para ser, será, desde que você tome a postura e as atitudes necessárias para que aquilo aconteça. Quanto à segunda resposta eu me recuso a entender. Claro que deu certo! Deu até onde tinha que dar! Até onde as possibilidades permitiram, até onde renunciaram as suas vontades em prol do outro. Até onde a armadura interna do relacionamento suportou.Eu passei a entender melhor o meu amigo Vinícius de Moraes (mesmo que ele tenha morrido sem saber disso) quando disse " Que seja eterno enquanto dure". Eu tive um relacionamento eterno! Foi gostoso, foi bom, foi lindo, foi intenso. Mas nossos corações e nossas atitudes tenderam para outro lado. Tantos erros, tantos acertos, mas os nossos erros não nos possibilitaram de continuar. Isso acontece! Pare de dizer " Não era de Deus"! Pode até ser que não era mesmo, porque a vontade de Deus não cabe a nós entender, nós não sabemos. Mas entenda que a lei da semeadura também é bíblica, e se nós plantamos desentendimentos e erros, nós colheremos o fruto disso. E o fruto dos erros é sempre a morte(nesse caso, morte da relação), a não ser que haja um perdão e isso é história para outro caso. Não estou sendo extremista, todo mundo erra, mas é apenas por questão de facilitar o vosso entendimento. Então foi eterno enquanto durou...mas teve que acabar. Aquilo nos diminuia ao invés de somar. Mais do que complemento temos que buscar a soma. E mais do que tudo, buscar a Deus dentro daquele relacionamento.Então desconstrua essa ideia. Outra quebra de conceito é que nós amamos alguém cujo relacionamento não deu certo. Quem sou eu para falar de amor?!! Ninguém! Mas o amor é algo sublime, e ele se aplica de diferentes formas. O amor eros, amor paixão, amor afeto, amor toque, amor sensação, amor querer estar junto, esse mesmo amor é aquele que nos traz um conceito melhor de Paixão. É aquele amor que te faz perder o fôlego, que te faz perder até o foco por pensar apenas nele. Amor lindo e necessário mas perigoso! Há um risco de tornar-se doentio ou que diminua a relação. O amor do qual eu falo é um amor múltiplo e um amor que foge a conceito de apenas sentimento. É comportamento! É aquele sorriso de manhã cedo, o cuidado no momento da angústia, a palavra dura quando necessária,o carinho quando for a hora. Aquele olhar que confirma "é ele", ou "é ela!", aquele amor onde há respeito, onde há sinceridade, onde há companheirismo, ou como muitos dizem cumplicidade , lógico, no bom sentido. E esse amor ele vem, quando estivermos prontos e querendo viver esse amor. É algo sem volta! Esse amor só acontece na presença de Deus. Não digo um amor num sistema evangélico. Esqueça isso! Desconstrua também isso! Onde Deus é chamado a habitar. Onde a relação é de mutualidade, esposo, esposa, pai, filho e espírito santo. Todos unidos numa só relação. E quando você passa a entender tal amor, você percebe que ele não cai do céu, a qualquer hora. Apenas quando for a hora precisa, senão você correria o risco de perdê-lo por suas atitudes. E Deus é muito misericordioso. Então permita-se a querer esse amor. E quanto aos antigos amores ou antigas paixões, entenda: Eles não sumirão de sua cabeça! Eles serviram de ponte,pela misericódia e graça divina, para que você estivesse pronta para o que está a sua frente agora. Não vacile.Prepare-se! Busque a Deus! Para que você possa perceber esse amor em outra pessoa. E lembre-se! Nunca guarde rancor, nunca acumule tristeza. Olhe para trás e esboce um sorriso. Veja que a aquela pessoa com quem você não conseguiu vingar um amor, é tão pecadora, tão errante quanto você já foi ou ainda é. Então, olhe pra ela, dê um sorriso, diga "Foi bom" para si mesmo e diga a Deus " Pai, eu quero seguir em frente". Tudo vai mudar na sua vida. Você entenderá o que é o perdão, que não se confunde sempre com voltar atrás, mas sim poder seguir em frente, seja com a mesma pessoa, seja com outra que virá. Pouco importa , desde que seja amor! Amor verdadeiro! Por isso, eu sigo em frente, olho pra trás, sei que foi bom, dou um sorriso e continuo a caminhado porque eu sei que a minha felicidade está a minha espera. Sei que um dia eu a verei, se eu já não a vi...Sei que ela também entenderá. Não haverá esforços desmedidos. Será natural, será paciente, será calmo e intenso ao mesmo tempo. Será maduro. Será amor!
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Rodrigo Seixas
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Essa saudade...
sábado, 4 de junho de 2011
Eu sinto saudade daquele beijo que não dei,
Daquele plano que não executei,
Daquela mão que não afaguei,
Daquele olhar que eu não lancei,
E quando o teu eu não fitei.
Eu sinto falta daquele sonho não vivido,
Daquele sorriso não notado,
Daquele olho apertado, daquele jeito tímido,
Daquele seu tom despojado, do seu jeito sutil...
Eu sinto saudades da dança que não foi me dada,
Da valsa não bailada,
Do toque que não foi correspondido,
Eu sinto falta...
Porque saudade é a intensa presença de algo ou de alguém que insiste,
Em não nos sair do pensamento,
Em permanecer vivo e ardente em nosso peito,
E que nos vêm a mente a todo momento
Ainda que quilômetros nos separem,
São sentimentos de alegria essa saudade,
Que numa doce nostalgia,
Trazem os sonhos que um dia,
almejam ser verdade.
Daquele plano que não executei,
Daquela mão que não afaguei,
Daquele olhar que eu não lancei,
E quando o teu eu não fitei.
Eu sinto falta daquele sonho não vivido,
Daquele sorriso não notado,
Daquele olho apertado, daquele jeito tímido,
Daquele seu tom despojado, do seu jeito sutil...
Eu sinto saudades da dança que não foi me dada,
Da valsa não bailada,
Do toque que não foi correspondido,
Eu sinto falta...
Porque saudade é a intensa presença de algo ou de alguém que insiste,
Em não nos sair do pensamento,
Em permanecer vivo e ardente em nosso peito,
E que nos vêm a mente a todo momento
Ainda que quilômetros nos separem,
São sentimentos de alegria essa saudade,
Que numa doce nostalgia,
Trazem os sonhos que um dia,
almejam ser verdade.
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Seguir em frente
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Sabe, nem sempre seguir em frente é tão fácil. Deixar que o tempo leve embora todas as certezas, deixar que a vida nos traga outros desafios,que construa outras verdades. Nem sempre amar de novo é fácil. Esvaziar nosso coração é tão dificil quanto enchê-lo novamente. Mas saibam de uma coisa: O novo é sempre melhor! Permitir-se não é questão de concessão mas sim um questão de ver a vida com outros olhos. Querer alguém novo é tão nobre quanto querer o novo para aquele alguém "velho". E quando pensamos que essa linda orquestra(vida) continua, não há significado coerente em parar o seu instrumento. O tempo é o que nos faz amadurecer e querer esse algo novo. O novo é mais simples do que se imagina. É uma atitude diferente, um olhar diferente, um sorriso diferente para um pessoa que sempre esteve ali e você nunca percebeu, como também é esperar por alguém futuro, em algum lugar, a algum momento e em algum instante desejando também conhecer alguém futuro.Querer amar não é errado. O desafio é saber querer. Eu vos desafio amantes, olhem novamente para si mesmos, olhem em volta e até olhem para trás, desde que seja para dar um sorriso de "adeus, vou andar em busca da minha felicidade". Seguir em frente...Seguir em frente sem saudades.
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14:59
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E por graça essa graça...
Um homem pesado...
Não pesado em forma,
Não pesado em peso,
Pesado em alma.
Decidiu um dia que aguentaria,
Refutou outrora que não aguentava
Mas como um bravo guerreiro tocou em frente,
E se pôs a procurar no inóspito a própria calma.
Seguiu sua sina diligentemente,
Gritou sua dor pro céu ouvinte,
Expôs a ferida ardida em sangue,
Abriu seu corpo, abriu sua mente
E esperou...
Esperou aquilo que precisava,
E segurou firme qualquer gemido,
Pois aquilo que vinha e que lhe abundava,
Era-lhe ao mesmo tempo bom e imerecido.
E sem sentir-se digno de tamanho ato,
E estupefato calou-se ao incrível feito,
Pois já não havia peso e nem mais carcaça,
Pois tornara-se cheio da divina graça.
E entendeu que aquilo já lhe bastava,
E que lhe era por inteiro,
Ganhou força pra continuar , renovo pra lutar,
E seguiu sua sina de guerreiro.
Não pesado em forma,
Não pesado em peso,
Pesado em alma.
Decidiu um dia que aguentaria,
Refutou outrora que não aguentava
Mas como um bravo guerreiro tocou em frente,
E se pôs a procurar no inóspito a própria calma.
Seguiu sua sina diligentemente,
Gritou sua dor pro céu ouvinte,
Expôs a ferida ardida em sangue,
Abriu seu corpo, abriu sua mente
E esperou...
Esperou aquilo que precisava,
E segurou firme qualquer gemido,
Pois aquilo que vinha e que lhe abundava,
Era-lhe ao mesmo tempo bom e imerecido.
E sem sentir-se digno de tamanho ato,
E estupefato calou-se ao incrível feito,
Pois já não havia peso e nem mais carcaça,
Pois tornara-se cheio da divina graça.
E entendeu que aquilo já lhe bastava,
E que lhe era por inteiro,
Ganhou força pra continuar , renovo pra lutar,
E seguiu sua sina de guerreiro.
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Marcado a ferro e fogo
terça-feira, 31 de maio de 2011
Linda de morrer,
Ousei gravar teu nome e
Reproduzir em mim,
Em meu peito a ferro quente o que
Nem o tempo apaga, para que lembre à minha mente o
Anúncio do amor que a gente sente
Como sinal permanente
A tua vida se prende a mim mais significativamente, afinal
Juramentos de amor são meras palavras, então a tua marca
Ardente em mim te servirá verdadeiramente como
Indício do que eu sinto, como
Boa prova de que não mente este coração
Apaixonado e bobo e que levará bordado para sempre o teu nome marcado a fogo.
Ousei gravar teu nome e
Reproduzir em mim,
Em meu peito a ferro quente o que
Nem o tempo apaga, para que lembre à minha mente o
Anúncio do amor que a gente sente
Como sinal permanente
A tua vida se prende a mim mais significativamente, afinal
Juramentos de amor são meras palavras, então a tua marca
Ardente em mim te servirá verdadeiramente como
Indício do que eu sinto, como
Boa prova de que não mente este coração
Apaixonado e bobo e que levará bordado para sempre o teu nome marcado a fogo.
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Uma só poesia
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Poesia te peço licença,
Pois não acho palavra que escreva
O que eu sinto em sua presença
E o quanto desejo que permaneça
Poesia te peço licença
Para poder falar dela sem mais delongas
Para que em versos livres eu não me extenda,
Pois as palavras já fogem da cabeça
Não há rima que traduza sua beleza,
Não há ritmo que alcance a sua estatura,
Não há ideia que a resuma com clareza,
E nenhum verso que faça jus à sua altura.
Então ouso-me lhe pedir em versos simples:
Moça, devolve-me a inspiração,
Que recolheste a ti quando me olhaste,
Que tomaste pra ti quando docemente
Tu emanaste o som da tua voz
Peço-te por direito:
Não me prives em palavras,
Nem arranques do meu peito
Essa simples alegria
Venha logo, seja breve,
Seja rainha, seja minha
E traga contigo de novo a rima
Para que sejamos uma só poesia.
Pois não acho palavra que escreva
O que eu sinto em sua presença
E o quanto desejo que permaneça
Poesia te peço licença
Para poder falar dela sem mais delongas
Para que em versos livres eu não me extenda,
Pois as palavras já fogem da cabeça
Não há rima que traduza sua beleza,
Não há ritmo que alcance a sua estatura,
Não há ideia que a resuma com clareza,
E nenhum verso que faça jus à sua altura.
Então ouso-me lhe pedir em versos simples:
Moça, devolve-me a inspiração,
Que recolheste a ti quando me olhaste,
Que tomaste pra ti quando docemente
Tu emanaste o som da tua voz
Peço-te por direito:
Não me prives em palavras,
Nem arranques do meu peito
Essa simples alegria
Venha logo, seja breve,
Seja rainha, seja minha
E traga contigo de novo a rima
Para que sejamos uma só poesia.
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Filho do sol
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Se em seu peito leva a sina forte,
E não rejeita luta, não rejeita a sorte,
Tem o direito de ser verdadeiramente filho do sol...
Se leva o Deus na mente,
Veste-se adequadamente à batalha,
Caminha certo de ir,
Incerto pra onde, mas vai,
e leva o dever de ser um homem,
Ainda que o chamem de rude,
Só ele sabe as dores que formaram a carapaça naquele coração,
Que mesmo dura porém não intranspassável,
Basta o sorriso de um rosto,
Basta o silêncio de um choro,
Para que mostre toda sua alma...
E no levantar da calma,
Não anda só,
Sabe que combaterá o bom combate,
e parte convicto do seu destino,
de ser filho...filho do sol.
E não rejeita luta, não rejeita a sorte,
Tem o direito de ser verdadeiramente filho do sol...
Se leva o Deus na mente,
Veste-se adequadamente à batalha,
Caminha certo de ir,
Incerto pra onde, mas vai,
e leva o dever de ser um homem,
Ainda que o chamem de rude,
Só ele sabe as dores que formaram a carapaça naquele coração,
Que mesmo dura porém não intranspassável,
Basta o sorriso de um rosto,
Basta o silêncio de um choro,
Para que mostre toda sua alma...
E no levantar da calma,
Não anda só,
Sabe que combaterá o bom combate,
e parte convicto do seu destino,
de ser filho...filho do sol.
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Noite adentro
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Quando as luzes se apagam, quando as ruas se trancam,
Há uma vida que não pára...
Quando os carros se aquietam da cansada rotina,
Quando o vento sozinho rompe o delongar das avenidas,
Há uma vida que não pára...
Frágil,simples
Quando a luz do quarto se apaga,
É hora de acender a luz da imaginação,
A luz da alma, da inspiração...
É quando deita no chão gelado,
E chora e pensa e canta e ora...
Por ora agradece, por ora suplica,
E sem ver passar a hora,
Já não sente o agora,
Mas transcende o tempo linear
Que já não é passado nem presente nem futuro...
É algo além de tudo,
É algo a mais...
Há uma vida que não pára,
essa mesma que vos fala,
Que num quarto vazio,
Faz cheio da esperança,
Pois anseia em abundância
A clareza mais rara
Há uma vida que não pára,
E que ainda noite adentro,
Sabe que alguém não a desampara...
Uma alma que procura alento,
Um Deus que em Sua mão afaga.
São dois que entram à noite e se abraçam,
O filho que no colo do Pai faz seu descanso...
E que pede para que não acabe,
Esse momento que faz cessar seu pranto.
Esse doce estar em alma e em espírito,
com o Seu Espírito Santo.
Há uma vida que não pára...
Quando os carros se aquietam da cansada rotina,
Quando o vento sozinho rompe o delongar das avenidas,
Há uma vida que não pára...
Frágil,simples
Quando a luz do quarto se apaga,
É hora de acender a luz da imaginação,
A luz da alma, da inspiração...
É quando deita no chão gelado,
E chora e pensa e canta e ora...
Por ora agradece, por ora suplica,
E sem ver passar a hora,
Já não sente o agora,
Mas transcende o tempo linear
Que já não é passado nem presente nem futuro...
É algo além de tudo,
É algo a mais...
Há uma vida que não pára,
essa mesma que vos fala,
Que num quarto vazio,
Faz cheio da esperança,
Pois anseia em abundância
A clareza mais rara
Há uma vida que não pára,
E que ainda noite adentro,
Sabe que alguém não a desampara...
Uma alma que procura alento,
Um Deus que em Sua mão afaga.
São dois que entram à noite e se abraçam,
O filho que no colo do Pai faz seu descanso...
E que pede para que não acabe,
Esse momento que faz cessar seu pranto.
Esse doce estar em alma e em espírito,
com o Seu Espírito Santo.
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Sonho distante...
terça-feira, 17 de maio de 2011
Teu olhar me fascina,
com esse seu jeito de menina.
Menina mulher...
Cabelos de fogo,
pele morena.
Linda moça,
de lábios fartos,
seios que convidam ao prazer.
Aquela a qual desejo agora,
hoje,
e a cada amanhecer!
com esse seu jeito de menina.
Menina mulher...
Cabelos de fogo,
pele morena.
Linda moça,
de lábios fartos,
seios que convidam ao prazer.
Aquela a qual desejo agora,
hoje,
e a cada amanhecer!
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O meu Deus é músico
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O meu Deus é músico,
respira o som,
divinamente toca os seus infinitos instrumentos,
e pasmem, não perde o tom
O meu Deus é músico,
daqueles que transformam simples notas,
Em complexos acordes,
E desses acordes faz concerto,
E desse concerto, sinfonia.
O meu Deus é músico, é poesia,
Ele domina o tempo, sabe a hora do silêncio,
Porque entende que música é silêncio e som.
E ele, totalmente altruísta, ensina os seus dons.
Meu Deus é músico
E habita mesmo em meio aos louvores,
Ouve os címbalos e os cânticos,
Recebe as vozes e os amores.
Meu Deus é músico,
E como belo músico que ele é,
Disponho-me a ser intérprete,
Cantarei suas canções,
Mostrarei Seus sonhos,
Viverei Suas músicas.
O meu Deus é músico,
E eu sou mais uma de suas singelas composições.
Doce instrumentalização da graça e do amor,
Linda música que sou!
respira o som,
divinamente toca os seus infinitos instrumentos,
e pasmem, não perde o tom
O meu Deus é músico,
daqueles que transformam simples notas,
Em complexos acordes,
E desses acordes faz concerto,
E desse concerto, sinfonia.
O meu Deus é músico, é poesia,
Ele domina o tempo, sabe a hora do silêncio,
Porque entende que música é silêncio e som.
E ele, totalmente altruísta, ensina os seus dons.
Meu Deus é músico
E habita mesmo em meio aos louvores,
Ouve os címbalos e os cânticos,
Recebe as vozes e os amores.
Meu Deus é músico,
E como belo músico que ele é,
Disponho-me a ser intérprete,
Cantarei suas canções,
Mostrarei Seus sonhos,
Viverei Suas músicas.
O meu Deus é músico,
E eu sou mais uma de suas singelas composições.
Doce instrumentalização da graça e do amor,
Linda música que sou!
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Um dia especial
terça-feira, 10 de maio de 2011
Não sei se sente, mas eu sinto
Não sei a hora, nem o lugar,
Ora distante, ora acolá, eu sigo em frente...
Se mexe tanto com a dor da gente,
Deixo alegria tão inocente guardar o seu lugar,
Pois sabe vêementemente quando exatamente chegará...
O dia em que passará diante dos meus olhos aquela poesia,
Que tirará meu fôlego, anseio por esse dia,
Onde o bater do meu coração apaixonado,
harmonize com o seu na mais perfeita sintonia
Entre "tuns de lá" e "tuns" de cá,
Olhares cruzados, sorrisos esboçados,
E uma certeza...é ela....
Eu sei que será um dia especial,
Um episódio diferente, algo de muito valor,
E não importa o tempo e nem onde for,
Sei que aproveitarei desse momento eternamente...
No dia que eu conhecer minha amada,
Farei de nós um ministério, e adorarei ao meu Senhor,
No delinear das nossas estrofes,de forma singela,
Misturam-se eu e ela,
Nos simples versos do nosso amor.
Não sei a hora, nem o lugar,
Ora distante, ora acolá, eu sigo em frente...
Se mexe tanto com a dor da gente,
Deixo alegria tão inocente guardar o seu lugar,
Pois sabe vêementemente quando exatamente chegará...
O dia em que passará diante dos meus olhos aquela poesia,
Que tirará meu fôlego, anseio por esse dia,
Onde o bater do meu coração apaixonado,
harmonize com o seu na mais perfeita sintonia
Entre "tuns de lá" e "tuns" de cá,
Olhares cruzados, sorrisos esboçados,
E uma certeza...é ela....
Eu sei que será um dia especial,
Um episódio diferente, algo de muito valor,
E não importa o tempo e nem onde for,
Sei que aproveitarei desse momento eternamente...
No dia que eu conhecer minha amada,
Farei de nós um ministério, e adorarei ao meu Senhor,
No delinear das nossas estrofes,de forma singela,
Misturam-se eu e ela,
Nos simples versos do nosso amor.
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Rodrigo Seixas
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Essas tantas poesias
segunda-feira, 9 de maio de 2011
A poesia é algo além da arte...
Cada um faz da sua arte, poesia
E vai além...
O cantor faz do seu canto arte,
Na melodia faz do seu canto encanto,
É poesia, e dela se faz parte,
Essa harmonia que tanto já encantou
O instrumentista faz do seu toque poesia,
E dessa arte, cria-se vida , cria-se som,
Não há quem diga que não há beleza nessa linguagem,
Dessa harmonia que tanto já encantou
O escritor faz da sua mão pincel,
E como o pintor escreve a arte, desenha a forma, mas no papel
Não vejo diferença entre a abstrata e a concreta,
Só vejo a arte que é tanto bela e tanto certa
O artesão manualmente decalca a arte
E destarte coloca ali a sua paixão,
Faz de si mesmo instrumento e com maestria,
Cria-se formas, cria-se vida, cria-se dom
Mas das poesias não há maior do que o amor,
Do coração sai a sua arte e seu esplendor,
E é bem certo que essa poesia que Deus criou,
Traga-nos paz e a harmonia que tanto já encantou.
A poesia e a vida se confundem...
Pois são obras do mesmo autor.
Cada um faz da sua arte, poesia
E vai além...
O cantor faz do seu canto arte,
Na melodia faz do seu canto encanto,
É poesia, e dela se faz parte,
Essa harmonia que tanto já encantou
O instrumentista faz do seu toque poesia,
E dessa arte, cria-se vida , cria-se som,
Não há quem diga que não há beleza nessa linguagem,
Dessa harmonia que tanto já encantou
O escritor faz da sua mão pincel,
E como o pintor escreve a arte, desenha a forma, mas no papel
Não vejo diferença entre a abstrata e a concreta,
Só vejo a arte que é tanto bela e tanto certa
O artesão manualmente decalca a arte
E destarte coloca ali a sua paixão,
Faz de si mesmo instrumento e com maestria,
Cria-se formas, cria-se vida, cria-se dom
Mas das poesias não há maior do que o amor,
Do coração sai a sua arte e seu esplendor,
E é bem certo que essa poesia que Deus criou,
Traga-nos paz e a harmonia que tanto já encantou.
A poesia e a vida se confundem...
Pois são obras do mesmo autor.
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Rodrigo Seixas
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Leve desespero
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Como não me apaixonar,
se o teu olhar traz a paz?
E com um sorriso sincero,
assim, te espero;
no meu coração.
Não consigo tirá-la da cabeça.
Então, antes de que enlouqueça,
permaneça, floresça,
seja o remédio para espantar a minha solidão...
Tu és amor,
meu vicio,
calmaria,
turbilhão.
Chama da minha paixão!!!
se o teu olhar traz a paz?
E com um sorriso sincero,
assim, te espero;
no meu coração.
Não consigo tirá-la da cabeça.
Então, antes de que enlouqueça,
permaneça, floresça,
seja o remédio para espantar a minha solidão...
Tu és amor,
meu vicio,
calmaria,
turbilhão.
Chama da minha paixão!!!
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Binhu Seixas
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Crucis...
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Em sua cor sóbria, escura,
Ergue-se só, nua,
Imaculada em si,
Cansada, pesada, crua,
Carrega em si história,
E faz morta toda angústia,
Testemunha de toda glória,
Ícone de toda luta
E se um dia nela estava o mestre...
Agora jaz vazia,
E nós que ainda a carregamos,
Sem maiores fardos,
Procuramos vida,
Procuramos luz,
Que já transcende a cruz...
Ergue-se só, nua,
Imaculada em si,
Cansada, pesada, crua,
Carrega em si história,
E faz morta toda angústia,
Testemunha de toda glória,
Ícone de toda luta
E se um dia nela estava o mestre...
Agora jaz vazia,
E nós que ainda a carregamos,
Sem maiores fardos,
Procuramos vida,
Procuramos luz,
Que já transcende a cruz...
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Rodrigo Seixas
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A sabedoria vã
quinta-feira, 28 de abril de 2011
É ao mesmo tempo bom e trágico falar sobre a sabedoria. Eu, como todo universitário, já ouvi falar que a academia é o antro da sabedoria, é o sítio do aprender, é a ideia socrática das grandes discussões e dos grandes pensamentos. Lugar de grandes! Engraçado como eu tenho convivido com esses "sábios" acadêmicos, professores, mestres, doutores, pós-doutores e mesmo colegas universitários e não tenho sentido essa sabedoria tão defendida. O que na verdade é que, por vezes a indignação, e muito mais a misericórdia para com essas pessoas me têm feito analisar melhor o assunto e querer abrir uma possível discussão entre você e seus amigos e mesmo uma reflexão interna. A sabedoria desses "homens" é vã.Ponto final! Engraçado como a sabedoria vem sendo conceituada como a qualidade de ser ter o aprendizado ou o nível do saber de alguém sobre certo assunto. Percebemos então uma confusão dessas pessoas entre sabedoria e conhecimento. A faculdade do saber pela simples acumulação de fatos e de experiências não é sabedoria mas conhecimento. O conhecimento vem pelo estudo, vem pela vivência. A sabedoria não! A sabedoria é discernimento celestial, e como tudo que é celestial, tem sua origem no seio do pai, origem nos céus, no alto. Existe um homem descrente sábio? Sim, por certo que pode existir. Mas, certamente sua sabedoria é humana, e como tudo que é humano é falho e pode vir a ser diabólico. A única sabedoria que nos traz a elevação espiritual e o discernimento é a sabedora divina. Sabedoria essa, que nos é dada através da Sua palavra e trazida através do Seu Espírito Santo. É mesmo de se indignar o quanto essas pessoas que negam a Deus e se presumem tão sábios estão convictos de sua sabedoria. Deus nos fala através de Paulo em sua carta aos Romanos " Porquanto tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu"(Rm 01:21); " Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" ( Rm 01:22). Loucura! A sabedoria dos homens é uma sabedoria louca e vã.Cheios do conhecimento, vazios de verdade. Plenos de empirismo, esgotados de fé. Essa sabedoria não nos é conveniente, antes devemos jogá-la fora. "É esterco". Como pode o homem querer dar mais valor à criatura e às atividades da criatura do que ao próprio criador?! A letra pode nos ser a chave para a desgraça. A letra e o infindável conhecimento das coisas humanas é a pior das vaidades. A pior! É a vaidade que não se tem vergonha de assumir, de lutar por...Então nós temos cada vez mais conhecedores de todo o saber, e menos sábios em espírito e em verdade. O que é mais engraçado ainda é que, ao ler a definição de sabedoria num dicionário que possuo, encontrei o seguinte significado: 1. Qualidade de sábio. 2. Conhecimento da verdade. 3 . Sensatez ( minidicionário Ediouro). Conhecimento da verdade. Essa mesma verdade que nos liberta. A sensatez. Ó homens vãos, quão insensatos são os vossos pensamentos. Mais e mais eu percebo que eu quero pedir mais sabedoria, mas aquela que excede todo o conhecimento humano. A sabedoria que vem do alto. Que vem de Deus.
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Rodrigo Seixas
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Jovem mulher
terça-feira, 26 de abril de 2011
Ai ai, doce menina, ou será que digo doce mulher ?!
Independente de como dizer-te , assumo que és doce,
Assumo que és linda, sem medo qualquer...
Não há receio que me alcance,
Se olhando pra ti, te vejo uma flor,
Se mesmo distante, eu sinto teu cheiro,
Se mesmo ausente sinto teu calor,
Se mesmo calado, eu falo o teu nome,
Se mesmo cansado, vou aonde tu fores...
Não há medo que assole o meu gostar,
Se a felicidade foi feita pra sentir,
Se a paixão foi feita pra se gozar,
Então te digo minha jovem flor,
Não sei ser teu anjo, quisera eu ter o dom,
Mas serei o teu homem, serei teu amor.
Independente de como dizer-te , assumo que és doce,
Assumo que és linda, sem medo qualquer...
Não há receio que me alcance,
Se olhando pra ti, te vejo uma flor,
Se mesmo distante, eu sinto teu cheiro,
Se mesmo ausente sinto teu calor,
Se mesmo calado, eu falo o teu nome,
Se mesmo cansado, vou aonde tu fores...
Não há medo que assole o meu gostar,
Se a felicidade foi feita pra sentir,
Se a paixão foi feita pra se gozar,
Então te digo minha jovem flor,
Não sei ser teu anjo, quisera eu ter o dom,
Mas serei o teu homem, serei teu amor.
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O silêncio que mascara a razão- FINAL
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Aproximava-se já das dez horas da noite. Nosso herói já havia decidido deixar o bar. Ele havia aprendido o que tinha que aprender, refletido o que tinha que refletir. Ele havia passado pelas três fases que nos fazem acordar para a verdade, que nos fazem fugir da ilusão das falsidades: A fase da decepção, seguida pela fase de reflexão e por fim, pela fase de decisão. Ele havia entrado convicto de que iria encher a cara para esquecer, para entender o porquê de as pessoas optarem sempre por esses caminhos. Ele se decepcionou. Viu que aquilo não o satisfez e passou a entender todas as atitudes e a razão que movia o coração daquelas pessoas. Ele refletiu. Ele percebeu que não era por aquilo que ele viveria. Não era para aquilo que ele daria o seu precioso tempo. Ele se decidiu. Nosso herói se deciciu a seguir. A enfrentar a verdade, no sentido mais estrito ao analisar o verbo "enfrentar" ,"pegar de frente". Percebeu que o único jeito era encarar o problema e todas as coisas que o afligiam. "É mesmo melhor encarar a dor da verdade, do que se lambuzar do mais doce engano", pensou nosso herói em suas reflexões. Ao ver aqueles grupos de pessoas diferentes, ficou claro de que em outros dias, tantas outras, tantos outros tipos de gente passavam por aquele bar, mas todos com os mesmos problemas, com as mesmas razões. Esquecer! O medo de confrontar a si mesmo, e o medo de encarar os fatos, assumir que só um ser maior, um amor maior, algo maior que nós, maior que os prazeres momentâneos pode nos proporcionar a paz, pode nos apresentar o mundo de verdade. Ele percebeu que o pastor de sua igreja não brincava quando, citando a bíblia, disse: " Jesus é o caminho, a verdade e a vida". O caminho, que só Ele, nos leva a nos entender. Que nos leva a compreender essa vida. O caminho que nos traz a paz, que nos faz melhores e sem a necessidade de usar máscaras para esconder quem somos e assumirmos novas identidades.Nosso herói entendeu o que é verdade. Não há vida real sem estar com esse Deus A verdade que nos dita, sem enganos, o que é certo e o que é bom. O que não é vão, o que não é pobre e sem sentido. O que nos liberta " E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará "(João 8:32). Sem Ele a vida é uma mentira. É engano. É cenário para experimentos vários e amargos. Cenário para tristezas sem fim. Aquelas tantas pessoas, de estilos, jeitos, histórias diferentes, cada uma na sua particularidade, e Deus tem o mesmo plano para todos aqueles. O mesmo para mim, narrador. O mesmo para você leitor, o mesmo para o nosso herói. Viver! Viver a verdadeira vida. A vida plena. Nosso herói se levantou, ele já havia pago seu consumo.Andou até a porta, retirou sua máscara, aquela que mascarava a razão, mascarava o amor e tantas outras coisas presas e cativas em sua alma entristecida. Não a pôs no guardador. Viu um lixo ao seu alcance. Jogou a máscara fora com toda força, gritando de felicidade. Empurrou a porta do bar, e por fim, olhou para trás, para aqueles rostos desconhecidos mas tão comuns que agora o encaravam. Olhou-os firmemente, soltou um sorriso e disse: "Ouçam a voz da razão. Libertem-se da ilusão dos seus corações. Ouçam a voz de Deus". Nosso herói havia entrado disposto a perder a razão, mas saíra convicto de que, finalmente, a encontrara. E a encontrara em Deus. Saiu então daquele bar, para nunca mais voltar. Nunca mais!
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Rodrigo Seixas
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Velho novo amor...o destino os chamou
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Ali, onde o tempo perpassa,
Onde das curvas da vida já ultrapassam,
Onde a luta dá lugar ao descanso,
Eles namoram,
Sentado naquele banco de praça,
Numa praça vazia,
Eles , cheios de vida,
Completam o ambiente com graça,
A vida que os encheu, é a mesma que se esvai,
Deixam as histórias, deixam as lembranças,
Deixam os momentos,
Mas cada vez mais,
Os enche de alegria
Os beijos não são menos apaixonados,
Mesmo que conformados com a doce sina,
Ainda são encontros desejados,
Repletos de amor, e não mais tanta saudade
Aceitam seu destino,
E naquele banco de praça,
Se abraçam ao paraíso...
Onde das curvas da vida já ultrapassam,
Onde a luta dá lugar ao descanso,
Eles namoram,
Sentado naquele banco de praça,
Numa praça vazia,
Eles , cheios de vida,
Completam o ambiente com graça,
A vida que os encheu, é a mesma que se esvai,
Deixam as histórias, deixam as lembranças,
Deixam os momentos,
Mas cada vez mais,
Os enche de alegria
Os beijos não são menos apaixonados,
Mesmo que conformados com a doce sina,
Ainda são encontros desejados,
Repletos de amor, e não mais tanta saudade
Aceitam seu destino,
E naquele banco de praça,
Se abraçam ao paraíso...
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Rodrigo Seixas
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O silêncio que mascara a razão- Parte VI - Penúltima parte
terça-feira, 19 de abril de 2011
Penúltima parte.
Seus olhos vagueavam o bar, sentia uma náusea profunda, sentia um pesar no ambiente, sentia um desequilíbrio impregnado em cada local, em cada canto, em cada sorriso, em cada conversa.. Passara a noite entre "idas e vindas" de tonturas e ânsias de vômito. Mal percebeu o momento em que tudo se transformara. O ambiente agora virara cenário. Mais parecia uma peça de teatro com vários atores e atrizes se empolgando e se doando para exercer com maestria os seus papéis. Pareciam bailar todos em uma estranha sintonia que o lembrava algumas valsas de antigas colegas em seus bailes de debutante, ao mesmo tempo doces e sem ritmo. Tudo agora assumia cores distintas de matizes sóbrias, tristes, sombrias. A arte se misturava ao delírio. O nosso herói tinha a certeza de que só havia consumido álcool e nenhuma outra droga. Antes de se entregar em maiores análises da lúdica imagem que perturbava ali o seu resto de racionalidade, percebeu que todos punham suas máscaras. Sim! Eram espécies de máscaras. Cada uma trazia um semblante diferente estampado, mas todas as pessoas portavam suas máscaras. De alguma forma aquilo lembrava um festa carnavalesca sombria ou mesmo uma festa veneziana. O que quer que fosse aquilo tirava a paz de nosso herói. Todos aqueles que ele se empenhara a entender e a analisar, agora se misturavam entre si como numa espécie de rito bacanal, com sorrisos aleatórios estampados em máscaras. O mais intrigante veio depois. Ao sair do local, a maioria das pessoas tirava sua máscara e a colocava pendurada em guardadores situados ao lado da porta. Algumas outras insistiam em carregar e saíam portando os mesmos curiosos ornamentos. Pouco a pouco a "lucidez" voltava ao nosso solitário herói , e ele então havia enfim entendido o significado de suas análises. Pode então entender que tudo o que os motivava, que tudo o que os movia a festejar era fruto de falsas alegrias, mantendo falsas expectativas de um futuro falso, incerto e amargo. Percebeu que toda aquela novidade que procuravam não era algo novo, mas apenas diferente e mesmo velho em si. Velho em sua essência. Velharia. Percebeu que todas aquelas vidas eram cenários de grandes obras teatrais e que vestiam máscaras, para esconder a intensa tristeza que os assolava. Percebeu que tentavam mascarar a dor em comemorações ao tudo e ao nada. Percebeu que ao mascarar a tristeza, mascaravam a razão. Também observara que o seu silêncio que por muito tempo fora seu inimigo opressor mas ao mesmo tempo escudeiro fiel, se transformara num excelente professor. O silêncio mascara a razão. O silêncio escondia a razão. Mas não com essas falsas máscaras que os nossos amigos de bar dispunham e portavam. O silêncio apenas guardou essa razão dentro do nosso herói, porque ela havia, há muito tempo, sido presa. Havia sido sufocada. Começou então a lembrar de tudo o que renunciara, de todas as máscaras que construíra, de todas as vezes que negou a verdadeira razão, assumindo uma verdade enganosa e desleal. Percebeu que não travava apenas uma conversa consigo msm. Não apenas ouvia o seu silêncio. Enfim, percebeu que o autor daquilo tudo era o mesmo autor que tanto em sua vida se manisfestara. Era Deus. O mesmo Deus em que acreditava. Ele estava ali. Nosso herói então percebe que não mais sentia nenhum efeito da bebida e nem muito menos as consequências que lhe havia causado. Decidiu levantar. Decidiu seguir.
Continua...
Seus olhos vagueavam o bar, sentia uma náusea profunda, sentia um pesar no ambiente, sentia um desequilíbrio impregnado em cada local, em cada canto, em cada sorriso, em cada conversa.. Passara a noite entre "idas e vindas" de tonturas e ânsias de vômito. Mal percebeu o momento em que tudo se transformara. O ambiente agora virara cenário. Mais parecia uma peça de teatro com vários atores e atrizes se empolgando e se doando para exercer com maestria os seus papéis. Pareciam bailar todos em uma estranha sintonia que o lembrava algumas valsas de antigas colegas em seus bailes de debutante, ao mesmo tempo doces e sem ritmo. Tudo agora assumia cores distintas de matizes sóbrias, tristes, sombrias. A arte se misturava ao delírio. O nosso herói tinha a certeza de que só havia consumido álcool e nenhuma outra droga. Antes de se entregar em maiores análises da lúdica imagem que perturbava ali o seu resto de racionalidade, percebeu que todos punham suas máscaras. Sim! Eram espécies de máscaras. Cada uma trazia um semblante diferente estampado, mas todas as pessoas portavam suas máscaras. De alguma forma aquilo lembrava um festa carnavalesca sombria ou mesmo uma festa veneziana. O que quer que fosse aquilo tirava a paz de nosso herói. Todos aqueles que ele se empenhara a entender e a analisar, agora se misturavam entre si como numa espécie de rito bacanal, com sorrisos aleatórios estampados em máscaras. O mais intrigante veio depois. Ao sair do local, a maioria das pessoas tirava sua máscara e a colocava pendurada em guardadores situados ao lado da porta. Algumas outras insistiam em carregar e saíam portando os mesmos curiosos ornamentos. Pouco a pouco a "lucidez" voltava ao nosso solitário herói , e ele então havia enfim entendido o significado de suas análises. Pode então entender que tudo o que os motivava, que tudo o que os movia a festejar era fruto de falsas alegrias, mantendo falsas expectativas de um futuro falso, incerto e amargo. Percebeu que toda aquela novidade que procuravam não era algo novo, mas apenas diferente e mesmo velho em si. Velho em sua essência. Velharia. Percebeu que todas aquelas vidas eram cenários de grandes obras teatrais e que vestiam máscaras, para esconder a intensa tristeza que os assolava. Percebeu que tentavam mascarar a dor em comemorações ao tudo e ao nada. Percebeu que ao mascarar a tristeza, mascaravam a razão. Também observara que o seu silêncio que por muito tempo fora seu inimigo opressor mas ao mesmo tempo escudeiro fiel, se transformara num excelente professor. O silêncio mascara a razão. O silêncio escondia a razão. Mas não com essas falsas máscaras que os nossos amigos de bar dispunham e portavam. O silêncio apenas guardou essa razão dentro do nosso herói, porque ela havia, há muito tempo, sido presa. Havia sido sufocada. Começou então a lembrar de tudo o que renunciara, de todas as máscaras que construíra, de todas as vezes que negou a verdadeira razão, assumindo uma verdade enganosa e desleal. Percebeu que não travava apenas uma conversa consigo msm. Não apenas ouvia o seu silêncio. Enfim, percebeu que o autor daquilo tudo era o mesmo autor que tanto em sua vida se manisfestara. Era Deus. O mesmo Deus em que acreditava. Ele estava ali. Nosso herói então percebe que não mais sentia nenhum efeito da bebida e nem muito menos as consequências que lhe havia causado. Decidiu levantar. Decidiu seguir.
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O silêncio que mascara a razão- Parte V
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A alegria dos homossexuais estava incomodando alguns skinheads que estavam naquele bar. Eles eram homens fortes e altos.Era a maioria careca e um deles tinha chamado a atenção do nosso heroi, pois tinha uma talha no rosto que o atravessava em diagonal. Suas feições não enganavam nem disfarçavam o verdadeiro proposito deles naquela noite: Espancar alguém. Acabar com sua raiva. Eles olhavam para os "gays" como que esperando o primeiro passo convidativo para começar uma briga, ou mesmo esperando que eles fossem embora para os seguir e então cometer tal ato. Ë mesmo ridiculo.Além da necessidade de se auto-afirmar algo de que eles ainda não descobriram que não são, querem uma certa dose de adrenalina. Esta qual deve trazer à veia uma sensação inigualavel de satisfação. Jovens, homens sem qualquer expectativa de nada. Seres intolerantes, que não aceitam a diferença e nem mesmo a semelhança. Não aceita a diversidade e nem se conforma com a mesmice. São seres inconformados com a existência. Nisso, eles se parecem com qualquer ser humano que não traga essa marra de homem mau, ou de skinhead. Somos mesmo todos assim. Incorformados pela conformidade. O nosso heroi não entendia mesmo o que os fazia viver. Por qual motivo, por qual razão? O que os fazia sorrir? Chutes na barriga de uma pessoa que optou por um direcionamento sexual diferente? Surras em pessoas de uma outra religião? Pessoas essas que procuram nessas filosofias, nessas crenças justamente a razão da existência. Por que o desrespeito pelas pessoas que tão somente buscam pelo mesmo? Nosso heroi alcoolizado pensava com seus botões todo esse tipo de coisa. Era mesmo curioso e ao mesmo tempo dificil de entender a mente dessas pessoas. São mentes, inicialmente inocentes, que por algumas razões tornam-se malignas, tornam-se doentemente arrasadas pela falta de esperança, pela falta de direção. Ele tinha certeza de que para aqueles skinheads pouco importava o prazer do amanhã. Eles queriam o prazer do hoje. Olhou então para o relogio, e conseguiu pela primeira vez distinguir os ponteiros e saber as horas. Eram 20:45.Ja se aproximava a hora de que ele teria que se levantar e ir embora. Mas ele sabia de que ainda faltava algo. Algo muito importante.Algo revelador.
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O silêncio que mascara a razão- Parte IV
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Era ja a segunda hora da noite. Eu,narrador,ouso-me a contar, pois o nosso heroi ja não distinguia os ponteiros do relogio.Mas continuava seus pensamentos. Ele que por muito tempo viveu imerso em suas reflexões, nunca havia vivido este momento com tamanha percepção de critica. Verdadeiramente ele estava disposto a entender. Ele queria se entender, talvez entendendo os outros.Lembrava das aulas na igreja que frequentava quando mais moço. Aulas que sempre o ensinava a ser observador dos fatos, não cometer os mesmos erros dos outros, tomar os acontecidos como experiência propria. Não era tão verdade assim.Parece que existe algum dispositivo de auto-senso que apenas é acionado quando nos ousamos a viver tão fato, a arriscar tal situação. Ainda que ouçamos o "eu avisei" ( este qual ele ja não mais suportava), é preciso muitas vezes entender com nossa propria experiência.Ë preciso que nos faça doer, para que nos lembremos de que não vale a pena viver tamanha dor outra vez. Engraçado, ele ja não mais se permitia pensar nas coisas que aprendera na igreja. Parece que de certa forma elas eram colocadas em xeque naquele momento. Por muito tempo nosso heroi foi membro ativo de uma conservadora Igreja Batista da cidade de São Paulo. Crescera fazendo projetos sociais, participando dos eventos e adicionando valor ao conjunto musical que tocava jubilos em todo culto. Porém a vida foi tomando seu rumo e o entregou numa nada confortante encruzilhada. Seu pai veio a falecer. Era ele, sua mãe e mais duas irmãs. Ele meio que se sentia o novo homem da casa, e a cobrança em cima do nosso garoto era realmente muito forte. Ele precisava se desenvolver. Correu atras do seu. Enfiou a cara nos livros e se formou em economia pela Universidade de São Paulo. Foi, com sobra, o melhor aluno da turma. Especializou-se em consultoria financeira, e disso tirava a sua vida. Uma otima vida financeira, a proposito. Mas desde então não entendia o valor da eterna busca pelo desenvolvimento. Por mais que ele "crescesse" na vida, a vida parecia diminuir em sua frente. Perder forma, perder graça. Enquanto aqueles estrangeiros buscavam a novidade, ele apenas queria buscar algo diferente. Não novo. Algo que o fizesse entender o seu proposito de existência. Por que perdeu seu pai? Por que logo naquele momento? Antes que seus olhos se mareassem, dois gays começaram a gritar e a dançar na pista. Eles eram verdadeiramente "gays", no sentido genérico da palavra. Eram alegres. Dançavam como se não existisse uma plateia olhando e rindo para os mesmos. Eles não se preocupavam em ser discretos. Chamar atenção era o que eles sabiam de melhor. Porque? Eles precisam, talvez, colocar em dia toda onda de rejeição que por muito tempo sofreram dos mais intolerantes ou homofobicos. Eles precisam se auto-afirmar depois de séculos de negação. Hoje o mundo lhes convida. E eles, sem qualquer cerimônia, aceitaram estonteantes este convite. A auto-afirmação não atinge so a eles. Ë engraçado que essa necessidade de se provar, ou de provar aos outros é tão forte, que a auto-afirmação se completa na negação de uma outra posição. Suas atitudes normalmente são em detrimento de outra liberdade de escolha. Onde esta então a liberdade? Onde esta a auto-afirmação? Onde esta o respeito? Quem esta certo? Essas perguntas parecem não vagar na cabeça dessas pessoas tão preocupadas em recuperar o tempo perdido pela opressão. Aquela busca também não o agradava. Passou a entender que ele nunca precisara de auto-afirmação. Não precisava provar a sua capacidade de ser o homem da sua casa, apenas porque sua mãe assim o cobrava, ou porque havia perdido seu pai.Seu pai sabia do bom garoto que ele era e do grande homem que seria. Seu pai apostava nisso pela naturalidade do ser. Ele não precisava tentar provar isso para si mesmo ou para as pessoas. Ele não precisava se auto-afirmar. Apenas precisava viver, certo de suas convicções, daquelas que o faziam bem, que o traziam algum sentido. Nosso heroi então conseguiu notar também de que perdera muito tempo afirmando algo de que agora tinha certeza que negava.
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O silêncio que mascara a razão- Parte III
Aqueles estrangeiros, que pareciam ter migrado da europa, não estavam ali apenas para beber. Vez ou outra percebia seus olhares em movimentos curtos de piscadas intimadoras em direção a um grupo de belas garotas daquela noite. Elas pareciam corresponder com todo tipo de sorriso e gesto bem insinuado. Eram mulheres com bom porte. Não eram quaisquer meninas de noite, nem moçoilas em busca de "curtir", mas mulheres independentes que visavam homens bonitos para poder esquecer o dia carregado que tiveram. Ele não a culpa. Não as julga. Ele as entende. De repente percebe que um dos homens toma a primeira atitude e vai em direção ao grupo delas, e não durou muito tempo, sem mais delongas, ja se conheciam mais intimamente entre beijos e afagos, caricias e amassos. Estavam ali. Entregues ao momento. Aquele momento era o que importava. Momento qual, era claro, que não passaria de uma boa noite de sexo, se chegasse até isso. Ë incrivel a intensidade da busca por momentos. Caros leitores pasmem: Nosso heroi estava ali imerso em seus pensamentos. O alcool não mais o limitava. Ele observava curioso tais fatos. Pensou e indagou dos momentos ja perdidos em sua vida. Foram muitos, desde as renuncias de conhecer o mundo das drogas que os seus amigos insistiam em lhe oferecer. Desde a festa que duravam todo um fim de semana e ele categoricamente sabia negar e recusar tal convite. Desde as oportunidades de conhecer uma gama boa de mulheres. Mulheres de todo o tipo. Ele nunca teve problemas nesse lado, nunca fora um homem feio e prejudicado naturalmente por ausência de beleza. Ele era e é um homem bonito, mesmo assim, refutava a ideia de ter dezenas de experiências diferentes para poder entender o mundo das mulheres ou se inserir na cafagestagem dos homens. Hoje ele se perguntava. O que seria se ele tivesse vivido todos esses momentos? Estaria diferente em sua vida, estaria em outro patamar, estaria em outros ares, outros lugares, ou estaria ali, naquela roda de amigos, tal como os estrangeiros? Ele sabia que seria mesmo mais um estranho. Um estranho a si. Passou então a imaginar o que os trazia de tão longe àquele lugar, ou melhor, a este pais. Lembrou do seu pai quando dizia: " Tudo o que é novo, é mais gostoso". Profundamente entendia que a novidade era mesmo o motor que movia aqueles homens. A necessidade de novas descobertas. A necessidade de deixar as velhas obras em busca de novos horizontes, neste caso, de novas coxas. Eles definitavamente não tinham medo do novo, ao contrario dele. Eles encaravam o novo como algo a ser conquistado e explorado. E aquele rapaz que estava a um passo de leva-la pra cama, parecia entender bem o que era explorar o novo. Mas ele encontrara uma mulher que não estava nova. Ela parecia vir ocasionalmente àquele bar. Ele seria mais um, ela precisava de mais um naquela noite. Não o novo. Apenas mais um. Não havia maior interesse na novidade, apenas na diversidade. A novidade era para ela segundo plano, sem maior importância. Nosso heroi bêbado, começava a rir nas suas proprias reflexões. Havia percebido que o que move aqueles homens e aquelas mulheres não é tão digno quanto seus sorrisos mentirosamente revelam.
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O silêncio que mascara a razão- Parte II
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Como um liquido pode fazer coisas tão incriveis com a nossa mente? Essa pergunta o causava curiosidade e respeito. Respeito pela vodka. Ele tinha ali a poucos metros a sua frente, todo um universo cosmopolita de pessoas, entre as quais, mulheres lindas, estrangeiros, homens com interesses de azaração, gays anseando sair dali com um parceiro, e skinheads esperando a hora para espancar um gay. E ele estava ali. Perdido, solitario. Vendo tudo rodando. Observando ou apenas tentando entender o que acontecia naquele inicio de noite daquele bar russo, que mais parecia um pub irlandês. Na verdade ele sempre achara que era um pub irlandês. Lembrava ainda de ter visto dias antes a festa de Saint Patrick acontecer naquele lugar. Estava uma loucura. Loucura tal que agora ele entendia. Estar sob o efeito desta droga é realmente muito excitante e ao mesmo tempo deploravel. Precisava mesmo daquilo? Sim, ele precisava. Ele precisava sair, precisava esquecer. Sim, esquecer...Ele ja havia esquecido muita coisa, mesmo como havia chegado naquele sofa do canto. Mas conseguia prometer a si mesmo que so sairia se verdadeiramente conseguisse perceber o intuito de vida, o motivo que faz o coraçao de cada um daqueles festeiros pulsar. Ele não tinha as condições e percepções fisicas e sensorias aguçadas naquele momento, mas tinha a plena certeza de que recebia o convite para transcender em pensamento. Ele queria pensar. Ele queria entender. Por que aqueles estrangeiros se abraçam? A resposta? Não custou tanto a entender.
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Rodrigo Seixas
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O silêncio que mascara a razão- Um conto- I
Primeira parte de um conto contado em série.
E ele saiu destinado a perder a razão, a entregar-se , cada segundo , em shots de vodka. Percebeu que a vida podia se resumir a momentos de alegria no final da tarde, numa mesa de bar. Decidiu convicto a seguir essa vida, a espairar. Encontrou amigos, viu neles o que ha tempos não via em ninguém. De repente se permitiu a viver as loucuras, as quais, vivera negligenciando toda sua vida. Elas ali moravam, apenas precisavam de uma brecha para se externalizarem. Energia que surgira do fundo de um copo. E começava a dizer: " A bebida não faz um homem fazer besteiras, faz vir à tona verdades sufocadas pelo medo que a realidade nos coloca e nos oprime". Então se deu em sua loucura. E ali ficou, noite e dia, dia e noite. De repente se jogara em um monologo, ali sentado, sem entender, nem dissociar o que era real e o que era efeito do alcool. Aceitava a negação do dialogo que queria travar com Deus, afinal Deus não o respondia. Começara então uma conversa sem resposta. Um monologo diferente que apenas depois perceberia que verdadeiramente, ali, naquele sofa do pub, que travara o mais incrivel dialogo com o seu proprio silêncio. Entrara destinado a perder a razão, saira totalmente convencido de que a havia enfim encontrado.
E ele saiu destinado a perder a razão, a entregar-se , cada segundo , em shots de vodka. Percebeu que a vida podia se resumir a momentos de alegria no final da tarde, numa mesa de bar. Decidiu convicto a seguir essa vida, a espairar. Encontrou amigos, viu neles o que ha tempos não via em ninguém. De repente se permitiu a viver as loucuras, as quais, vivera negligenciando toda sua vida. Elas ali moravam, apenas precisavam de uma brecha para se externalizarem. Energia que surgira do fundo de um copo. E começava a dizer: " A bebida não faz um homem fazer besteiras, faz vir à tona verdades sufocadas pelo medo que a realidade nos coloca e nos oprime". Então se deu em sua loucura. E ali ficou, noite e dia, dia e noite. De repente se jogara em um monologo, ali sentado, sem entender, nem dissociar o que era real e o que era efeito do alcool. Aceitava a negação do dialogo que queria travar com Deus, afinal Deus não o respondia. Começara então uma conversa sem resposta. Um monologo diferente que apenas depois perceberia que verdadeiramente, ali, naquele sofa do pub, que travara o mais incrivel dialogo com o seu proprio silêncio. Entrara destinado a perder a razão, saira totalmente convencido de que a havia enfim encontrado.
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Dos novos velhos cacos
terça-feira, 12 de abril de 2011
Definitivamente as pessoas temem o novo. Sejam encarados como mares nunca dantes navegados,ou como experimentar uma nova tecnologia, o que interessa é que o novo assusta! O novo traz inerente em si a necessidade do desapego ao velho, mas os velhos não se desapegam.As lagrimas agora derramadas, podem anunciar o sorriso do amanhã,como a chuva de litoral, que anuncia a bela manhã.Mas as pessoas preferem o sabor da lagrima do ontem,do que provar e ousar sentir o gosto do gozo do dia seguinte.
A comodidade à dor, a usura pela mesmice,a falta de sabedoria, coragem ou o que for,assumem um poder de degradação muito maior do que tantas outras doenças crônicas que se têm.Essas pessoas por vezes se esquecem de que, por ora o que é velho hoje ja foi novo um dia,e que o novo agora pode anunciar a mais pura alegria.
Fim à velharia!
A comodidade à dor, a usura pela mesmice,a falta de sabedoria, coragem ou o que for,assumem um poder de degradação muito maior do que tantas outras doenças crônicas que se têm.Essas pessoas por vezes se esquecem de que, por ora o que é velho hoje ja foi novo um dia,e que o novo agora pode anunciar a mais pura alegria.
Fim à velharia!
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Amarela
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Amarela, AmaHrela,
Se pudesse escolher, a roubava da aquarela,
Eu a poria em flor no cantinho da janela,
E pintaria assim a cor dessa paixão singela,
AmaHrela, Amar ela.
Se pudesse escolher, a roubava da aquarela,
Eu a poria em flor no cantinho da janela,
E pintaria assim a cor dessa paixão singela,
AmaHrela, Amar ela.
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L de Louca
Eis aqui a nossa homenagem pra ti Loh.Segue aqui embaixo o link do blog de Marêssa!
http://apesardopesar.blogspot.com/2011/04/l-de-linda.html
Ai, ai , ai
Das insanidades que te atormentam,
O complexo de fazer os outros rir é o mais intrigante,
O mais apaixonante em si,
Dos desequilibrios que te acompanham,
a tua beleza é a mais desequilibrante,
Nos tira o chão, nos tira o ar,
Então cedemos à tua loucura,
E caimos perdidos em teu olhar.
Louca, louca de pedra,
Me roubaram o direito de intitular-te Linda,
Mas eu não preciso, esta à vista,
De todo aquele que certamente enxerga,
Louca, louca linda,
Assim te chamo, te evoco, te abuso,
Assim me entrego,e me entrego la no fundo
Porque assim és, confesso,
a louca mais linda do mundo.
Essa é a loucura que Deus não te condena,
Das risadas e beleza que te fazem Lorena.
http://apesardopesar.blogspot.com/2011/04/l-de-linda.html
Ai, ai , ai
Das insanidades que te atormentam,
O complexo de fazer os outros rir é o mais intrigante,
O mais apaixonante em si,
Dos desequilibrios que te acompanham,
a tua beleza é a mais desequilibrante,
Nos tira o chão, nos tira o ar,
Então cedemos à tua loucura,
E caimos perdidos em teu olhar.
Louca, louca de pedra,
Me roubaram o direito de intitular-te Linda,
Mas eu não preciso, esta à vista,
De todo aquele que certamente enxerga,
Louca, louca linda,
Assim te chamo, te evoco, te abuso,
Assim me entrego,e me entrego la no fundo
Porque assim és, confesso,
a louca mais linda do mundo.
Essa é a loucura que Deus não te condena,
Das risadas e beleza que te fazem Lorena.
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Tem que haver cadeira
domingo, 10 de abril de 2011
Dedicado à Lorena Cajaiba.
Ela era péssima em ser humilde,
Da humildade não sabia nem o conceito,
E fazia tudo e sabia tudo,
E nela não se via real defeito.
Ela era boa no que fazia,
Na verdade, ela era a melhor,
E aliava a técnica à ousadia,
E todos os preceitos sabia de cor.
Ela sempre se manifestou, e coitada,
Agora a utilizam como um jargão, a chamam de "tirada"
E ja esta cansada de assim ser taxada,
Então senta la, senta la Claudia.
Ela era péssima em ser humilde,
Da humildade não sabia nem o conceito,
E fazia tudo e sabia tudo,
E nela não se via real defeito.
Ela era boa no que fazia,
Na verdade, ela era a melhor,
E aliava a técnica à ousadia,
E todos os preceitos sabia de cor.
Ela sempre se manifestou, e coitada,
Agora a utilizam como um jargão, a chamam de "tirada"
E ja esta cansada de assim ser taxada,
Então senta la, senta la Claudia.
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Amigos
Para todos os que sabem que são verdadeiros amigos. Em conexão ao texto de Marêssa Cedraz no http://www.apesardopesar.blogspot.com/
Quando estava ali, tu também estavas...
Dividiste as lagrimas e os sorrisos,
Tiraste o meu fôlego, fizeste-me por vezes chorar,
Mas logo me encantaste com um novo olhar de alegria.
Quando estava aqui, tu ja me olhavas,
E me fazias pensar que algo de bom eu fazia,
E para alguém importava, E para alguém trazia a falta,
A saudade...
Quando não estava ali, tu me chamastes,
Me convidastes a voltar a ser quem fui,
quem era, quem sou,
E me inclinastes o ombro e consolaste-me,
E foste sincero em tudo que falaste
Quando estavamos juntos , as festas,
Quando nos separavamos, as dores,
Mas nunca nos distanciamos.
A distância não nos venceu queridos,
A distãncia não se fez vilã ,os quilômetros não foram inimigos
Seja perto ou seja distante,
Sei que seremos eternamente,
Amigos... é-ter-na-mente amigos.
Quando estava ali, tu também estavas...
Dividiste as lagrimas e os sorrisos,
Tiraste o meu fôlego, fizeste-me por vezes chorar,
Mas logo me encantaste com um novo olhar de alegria.
Quando estava aqui, tu ja me olhavas,
E me fazias pensar que algo de bom eu fazia,
E para alguém importava, E para alguém trazia a falta,
A saudade...
Quando não estava ali, tu me chamastes,
Me convidastes a voltar a ser quem fui,
quem era, quem sou,
E me inclinastes o ombro e consolaste-me,
E foste sincero em tudo que falaste
Quando estavamos juntos , as festas,
Quando nos separavamos, as dores,
Mas nunca nos distanciamos.
A distância não nos venceu queridos,
A distãncia não se fez vilã ,os quilômetros não foram inimigos
Seja perto ou seja distante,
Sei que seremos eternamente,
Amigos... é-ter-na-mente amigos.
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Hoje
sábado, 9 de abril de 2011
* O teclado é francês,logo a acentuação é diferente. Perdoem-me a falta de alguns acentos.
Hoje é o dia do meu aniversario.
Não que este dia seja especial ao mundo,
Ë apenas mais um dia.
Mas para uma criança que sonha, ele tem muito o seu significado.
Hoje é o dia do meu aniversario,
Hoje eu não quero ver violência,
Não quero noticias de tristeza, não que deixem de acontecer,
apenas não quero saber.
Quero que este mundo me dê trégua, me dê paz ao menos no dia do meu aniversario.
Hoje não quero magua, não quero péssimas lembranças,
não quero planejar futuros longinquos,
muito menos remoer passados, quero viver este dia.
O presente. O agora.
Hoje é o dia em que mereço presentes, de todos.
De cada um o sorriso,a alegria, o abraço, as boas risadas,
as boas palavras, os bons conselhos.
Hoje eu quero as presenças, os beijos, os sentimentos. Hoje eu quero viver!
Hoje eu quero não pensar, me permitir ousar, querer, fazer.
Hoje eu quero mais Deus.
Hoje eu quero gritar,
e se puder, hoje eu quero você!
Hoje é o dia do meu aniversario.
Não que este dia seja especial ao mundo,
Ë apenas mais um dia.
Mas para uma criança que sonha, ele tem muito o seu significado.
Hoje é o dia do meu aniversario,
Hoje eu não quero ver violência,
Não quero noticias de tristeza, não que deixem de acontecer,
apenas não quero saber.
Quero que este mundo me dê trégua, me dê paz ao menos no dia do meu aniversario.
Hoje não quero magua, não quero péssimas lembranças,
não quero planejar futuros longinquos,
muito menos remoer passados, quero viver este dia.
O presente. O agora.
Hoje é o dia em que mereço presentes, de todos.
De cada um o sorriso,a alegria, o abraço, as boas risadas,
as boas palavras, os bons conselhos.
Hoje eu quero as presenças, os beijos, os sentimentos. Hoje eu quero viver!
Hoje eu quero não pensar, me permitir ousar, querer, fazer.
Hoje eu quero mais Deus.
Hoje eu quero gritar,
e se puder, hoje eu quero você!
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Onde o silêncio opera
domingo, 3 de abril de 2011
Não é mais o barulho que nos constrange, mas o silêncio
O que o coração fala, o que a mente grita, o que os olhos externalizam,
Não mais ofende, pois ja não se escuta.
Os choros então se abafam, os gemidos se enclausuram,
As dores se disfarçam...
A culpa se mascara,
Pois a distância entre o erro e o acerto é menor do que se imagina,
São opostos lados de uma mesma moeda, são proximos, são um.
Então se nega, se foge.
Se erra, se acerta,
E os grunhidos continuam mudos,
Na infeliz realidade da vida,
Da realidade do ser,
do "ser" humano.
O que o coração fala, o que a mente grita, o que os olhos externalizam,
Não mais ofende, pois ja não se escuta.
Os choros então se abafam, os gemidos se enclausuram,
As dores se disfarçam...
A culpa se mascara,
Pois a distância entre o erro e o acerto é menor do que se imagina,
São opostos lados de uma mesma moeda, são proximos, são um.
Então se nega, se foge.
Se erra, se acerta,
E os grunhidos continuam mudos,
Na infeliz realidade da vida,
Da realidade do ser,
do "ser" humano.
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Me aceito
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Eu espero que se acabem as ilusões. Eu realmente espero que elas acabem. Até quando as pessoas vão se consumir em suas proprias negações?! Eu nego quem sou, nego quem amo, nego, nego, renego. No oposto do desapego, me enlaço em falsas afirmações, talvez pra enganar a mim mesmo. Faço-me pensar duro,forte,frio. Faço-me parecer que gosto da pessoa que me agrada, quando na verdade é aquela que me apedreja que me faz pulsar mais forte o coração. E essas pedras já foram flores e amores. Ou ainda faço-me acreditar de que o melhor é fugir, quando o coração e até mesmo a mente(tendem a exclui-la) pedem pra ficar. Ai ilusões!! Como disse uma amiga: o ser humano adora estar à beira do precipicio.Gosta de estar no limite dos perigos e dos sentimentos. Gosta da emoção. Do risco! De que valeria uma paixão se ela insistisse em correr atrás de mim em toda esquina. Será que ainda não se cansou de saber que paixão que prende é a que desprende-se? Não canso-me de falar das insanas vontades do coração humano. Canso-me é da permanência de muitos que querem mascarar o que pulsa forte e pulsa alto. Permitam-se! Sejam fortes sim, mas sejam verdadeiros nas decisões. Sejam fortes e coerentes ainda que na desistência. Mas sejam leais! Por isso eu sigo e admito. Deus faz-me forte, porque eu já sofri demais. Não por desapego, não por frieza, não por levar uma vida boêmia ou bandida,mas sim porque os espinhos que em mim furaram, já criaram uma certa resistência contra os espinhos que ainda tentam me furar. Mas eu admito. Sou fraco! Não! Não sou confuso como vocês devem estar pensando agora. Sou fraco porque me deixei levar pelas paixões e precisei da dor para acordar deste coma profundo em que me encontrava. Sou forte porque admiti que fui fraco e que ainda o sou por diversas vezes. Sou fraco porque sou humano. Sou forte porque sou divino. Mas não me iludo nas mentiras, antes repudio-me com a verdade, e dessa verdade faço arma de guerra. Não me engano, então me acho. Me encaixo.Me aceito. De fato.
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Viajante
segunda-feira, 28 de março de 2011
Sou um eterno viajante,
Viajante dos rumos, dos amores,
Das chances,das dores,
Das sortes, dissabores,
Então viajo
Sou viajante das situações,
Faço da estrada, casa,
E em cada casa um coração,
E em cada amor uma estação,
Ou um terminal de ilusões,
Pois eu viajo
Sou viajante das canções,
Perambulo nas paixões,
E em pleno trânsito de emoções,
Perco a razão, perco de fato,
E canto,porque eu viajo
Ai Deus! Espero o dia em que essa eternidade se assuma o fim,
Que essa contrariedade faça existir,
Um ponto de chegada,
E que essa caminhada,
Resulte num amor só ,
Um só pra mim...
Viajante dos rumos, dos amores,
Das chances,das dores,
Das sortes, dissabores,
Então viajo
Sou viajante das situações,
Faço da estrada, casa,
E em cada casa um coração,
E em cada amor uma estação,
Ou um terminal de ilusões,
Pois eu viajo
Sou viajante das canções,
Perambulo nas paixões,
E em pleno trânsito de emoções,
Perco a razão, perco de fato,
E canto,porque eu viajo
Ai Deus! Espero o dia em que essa eternidade se assuma o fim,
Que essa contrariedade faça existir,
Um ponto de chegada,
E que essa caminhada,
Resulte num amor só ,
Um só pra mim...
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A sina de ser um forte
Levo na bagagem a sina de ser forte,
Levo na viagem a procura pela sorte
Caminho, o qual seguir, se do sul ou se pro norte,
É hora de partir
Vejo no caminho lembranças e recortes
Momentos que trouxeram vida, outros que trouxeram morte,
Os pingos na janela sincronizam as lágrimas,
Como em sintonia duma tristeza inacabada,
Que enfim veria o fim nestas curvas da estrada
Ai, essa força, que me titula, que me acompanha,
Eu bem sei, que essa força tamanha,
Não vem de mim, mas vem de cima.
Levo na viagem a procura pela sorte
Caminho, o qual seguir, se do sul ou se pro norte,
É hora de partir
Vejo no caminho lembranças e recortes
Momentos que trouxeram vida, outros que trouxeram morte,
Os pingos na janela sincronizam as lágrimas,
Como em sintonia duma tristeza inacabada,
Que enfim veria o fim nestas curvas da estrada
Ai, essa força, que me titula, que me acompanha,
Eu bem sei, que essa força tamanha,
Não vem de mim, mas vem de cima.
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Como um funil
domingo, 27 de março de 2011
Sei que às vezes a dor parece não acabar,parece sem fim,parece amargar,
Insiste em doer, insiste em machucar,Pobre coração, pobre de ti,
Já vives tão assim na hiperritmia das emoções,
Mas se queres um consolo coração,
tudo isso há de passar, há
de minguar,de sumir
há de se esvair
como um
funil e
fim
Insiste em doer, insiste em machucar,Pobre coração, pobre de ti,
Já vives tão assim na hiperritmia das emoções,
Mas se queres um consolo coração,
tudo isso há de passar, há
de minguar,de sumir
há de se esvair
como um
funil e
fim
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